Ao assassinar a História, Trump sequestrou a possibilidade de paz aos palestinos

( crédito imagem: ramallah news)

E Donald Trump está de novo no centro da polêmica, desde que traindo cristão, muçulmanos e principalmente os palestinos, declarou que os Estados Unidos oficializam Jerusalém como capital de Israel. Desta forma está próxima a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para a cidade de Jerusalém.

A cidade sempre foi a base da negociação entre os dois povos com coordenação da comunidade internacional. Enquanto o presidente palestino Mahmoud Abbas acusou Trump de violar acordos, o genocida primeiro-ministro israelense Netanyahu elogiou a “coragem ” do mandatário estadunidense. Mais direta foi a declaração do líder do Hamas, Ismail Haniyeh dizendo que os “EUA abriram as portas para o inferno.”

O secretário geral do Hezbolá, Seyed Hasam Nasrolá, declarou fazendo eco as preocupações mundiais:

” Tantos os muçulmanos como os cristão estão se sentindo ofendidos, porque uma cidade que é simbolo de seus antecedentes históricos foi entregue a um Estado falso. Estamos de frente de um homem que não se importa com a consciência de centenas de milhões de seres humanos de todo o mundo.”

Enquanto o mundo condena o rompimento do equilíbrio tênue que existia, os líderes Vladimir Putin da Rússia e Tayyip Erdogan da Turquia alertam que a decisão vai deixar sequelas. Israel já recebeu dois mísseis lançados da faixa de gaza e respondeu bombardeando a região com caças F-16. Hoje (8/12) o embaixador palestino na ONU enviou uma carta denunciado os EUA no conselho de segurança.

Os Estados Unidos ao entregarem Jerusalém a Israel, cometendo um erro histórico de tentar colonizar a cidade e aprofundar a limpeza étnica, apenas deixou como opção a guerra para os palestinos.

Tulio Ribeiro: Túlio Ribeiro é graduado em Ciências econômicas pela UFBA,pós graduado em História Contemporânea pela IUPERJ,Mestre em História Social pela USS-RJ e doutorando em ¨Ciências para Desarrollo Estrategico¨ pela UBV de Caracas -Venezuela
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