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Manipulação no stf

Jeferson Miola                                         “Estou aqui há 28 anos e nunca vi manipulação da pauta como esta” – denunciou Marco Aurélio Mello, o segundo juiz mais antigo do stf. O assombroso desta grave denúncia é que não atinge […]

6 comentários
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Jeferson Miola                                        

Estou aqui há 28 anos e nunca vi manipulação da pauta como esta” – denunciou Marco Aurélio Mello, o segundo juiz mais antigo do stf.

O assombroso desta grave denúncia é que não atinge algum grêmio estudantil ou sindicato patronal ou laboral, mas nada menos que a suprema corte do Brasil.

A denúncia foi dirigida contra Carmem Lúcia, sua colega e presidente do stf que manipula a pauta da suprema corte para obstruir o julgamento da inconstitucionalidade que representa a prisão antes do trânsito em julgado de sentença condenatória [inciso LVII do Art. 5º da CF].

Em dezembro de 2017 Marco Aurélio havia liberado para julgamento 2 ações que questionam a matéria, e solicitou à Carmem Lúcia o agendamento para deliberação em plenário. Em abril deste ano, Marco Aurélio liberou outra ação de idêntico teor, e repetiu o pedido à Carmem Lúcia.

Nas 3 ocasiões, Carmem Lúcia rechaçou imperialmente os pleitos. Ela usou o poder do cargo de presidente do stf para preservar a exceção jurídica que levaria – como levou – à consumação da prisão política do ex-presidente Lula por ordens dos justiceiros da Lava Jato.

Carmem Lúcia agiu assim porque se a discussão fosse a Plenário naquelas ocasiões, ela seria derrotada, e isso cessaria o arbítrio contra Lula.

Edson Fachin, também integrante da tropa de choque do golpe no stf, é outro que se especializou na manipulação de ritos processuais e decisões.

Convertido, nos últimos tempos, ao direito penal do inimigo – por motivações desconhecidas, que no futuro haverão de ser reveladas – Fachin não hesita em manipular trâmites judiciais sempre que preciso para impedir o exercício do direito de defesa do Lula.

Na sessão de 26/6 da segunda turma do stf, Fachin fez uma manobra anti-regimental e inconstitucional para impedir a análise de recurso que levaria à libertação imediata do Lula.

Com a manipulação, Fachin levou o pedido da defesa do ex-presidente para o plenário, onde espera constituir maioria para manter o curso do golpe com Lula em prisão política.

Carmem Lúcia e Edson Fachin, pela relevância dos cargos que ocupam no stf – presidência e relatoria da Lava Jato, respectivamente – são 2 peças-chave da engrenagem do golpe e da ditadura jurídico-midiática.

Se fossem tempos de normalidade constitucional no Brasil, o stf estaria sob suspeição, alguns dos seus integrantes seriam investigados e os adeptos das práticas da manipulação judicial e da perseguição fascista seriam demitidos, sem direito à aposentadoria vitalícia.

No julgamento destes manipuladores de toga seria assegurado, entretanto, o amplo direito de defesa, para que fossem julgados dentro do devido processo legal, e, uma vez condenados por conspiração e atentado à democracia e ao Estado de Direito, somente seriam presos após o trânsito em julgado da sentença condenatória – direitos que subtraem a Lula.

Sem o patrocínio direto do stf – em alguns momentos por omissão; em outros, por inação – o golpe que começou com o impeachment fraudulento da Presidente Dilma não teria prosperado.

Neste momento, sem a ação direta e escancarada do stf – através de manipulações como as promovidas por Carmem Lúcia e Edson Fachin – o golpe se esgotaria.

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Comentários

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Pedro Vieira

29/06/2018 - 08h47

Pessoal nós estamos vivendo numa ditadura bem pior que a militar, a ditadura da imprensa aliada ao poder judiciário. Na ditadura militar pelo menos não se falava em democracia, a imprensa tinha que ficar calada, com exceção da globo, que foi criada com o objetivo de controlar o povo através do jn, algo que perdura até hoje, como veículo de controle mental, ou seja, verdadeira fábrica de marionetes, alguém não pensante, até porque o jn já trás o raciocínio pronto, você meu jovem não precisa pensar! Nós já trouxemos tudo pronto, só basta usufruir do nosso produto!
O judiciário brasileiro é e talvez o mais comprometido do planeta com a mídia, haja vista o juiz deus de Curitiba, o juiz que determina o que corte deve fazer e quem condenar!

Ricci N.

29/06/2018 - 00h51

Mitologia Americana e a perda da democracia
https://www.youtube.com/watch?v=y9OJZOMEjOU

Régis

28/06/2018 - 23h32

Vi um vídeo em que Edson Fachin enaltecia Dilma Rousef, falava como um progressista. Que poder das trevas é esse que corrompe um juiz do STF? Com certeza é o mesmo poder obscuro que derrubou o avião de Teori Zawascky e manipulou toda investigação à favor do acobertamento da sabotagem aérea.
Teori era um juiz discreto, e possivelmente não alinhado à Lava Jato. Um obstáculo a ser eliminado pela CIA, a mesma que grampeia o telefone da Presidente Dilma com Lula e divulga à imprensa golpista com rapidez e timing inédito. Não há soberania em nosso país por causa de traidores como Fachin, Moro, Dalagnois, Janotas, Temer, Serra, Aloísio Nunes, Cunha entre muitos outros Joaquins Silvério dos Reis.

    Firmino Ferreira Santos

    02/07/2018 - 13h52

    Você falou tudo! Infelizmente é isso que estamos vivendo, golpe por cima de golpe!

Pedro Cândido Aguarrara

28/06/2018 - 20h45

Lembremo-nos que se o STF impedir a candidatura LULA, estará impedindo o direito de voto e escolha, que é a mesma coisa, de aproximadamente 60 milhões de brasileiros.

Estará colocando os seus 11 votos em lugar de 60 milhões de votos, estará impichando 60 milhões de brasileiros, estará impedindo que 60 mlhões usem o que é seu direito inquestionavel a qualquer nível ou instância.

Será o maior desastre legal e constitucional de todos os tempos. Não do Brasil, mas da história do planeta Terra de todos os tempos.

Teremos que reinventar o que é democracia, o que é a vontade do povo, o que é nação, o que é soberania, a tal frase “o poder emana do povo”, eleição, voto (que os idiotas pedem que seja moderno e digital), o tal STF, a Justiça Eleitoral etc, etc e etc.

Tudo o que temos agora vai pelo ralo. O impedimento ilegal do LULA é mais um desastre incomensurável e destruidor absoluto do estado de direito. Onze votos, talvez 6 contra 5, com alguém dizendo que votou contra sua convicção mas pela maioria do colegiado, valendo mais do que 60 milhões de votos.

É MOLE????

    Anderson

    29/06/2018 - 09h42

    Claro que é mole!! Nós temos consciência da gravidade da situação, mas não temos ninguém com coragem de promover uma união maior, entre aqueles que querem ajudar e fazer algo pra mudar, ou cobrar mudança!!

    Um ministro ou juiz toma uma atitude incompetente, e niguém pode/consegue cobrar uma reparação. O que vale mais é a imagem dele, por ser juiz, estudado e blablabla, mesmo que ele esteja cagam no país, cagando pro país e pras leis.


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