Campanha de Alckmin convoca guerra contra bolsominions

Preparem a pipoca, porque essa guerra será divertida.

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No Estadão

Campanha de Alckmin convoca ‘guerra contra bolsominions’ nas redes sociais

Integrante da equipe de mídias sociais do tucano instou cabos eleitorais a se engajar fortemente na campanha feita no Facebook e pelo WhatsApp

Por Roberta Pennafort, O Estado de S.Paulo

21 Agosto 2018 | 15h57

RIO DE JANEIRO – Em evento no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 21, com candidatos a deputado pelo PSDB e partidos coligados no Estado – DEM, PP, PTB, Solidariedade e PPS –, além de cabos eleitorais, no qual é aguardado discurso do presidenciável tucano Geraldo Alckmin, os apoiadores foram convocados a entrar “em guerra” nas redes sociais com eleitores do concorrente Jair Bolsonaro (PSL).

O integrante da equipe de mídias sociais da campanha de Alckmin, Fabricio Moser, instou cabos eleitorais a se engajar fortemente na campanha feita no Facebook e pelo WhatsApp. Orientou os presentes, cerca de 800 pessoas, a entrar no “exército de Alckmin no Rio de Janeiro” e aderir à “guerra” contra apoiadores de Bolsonaro, argumentando que o perfil do tucano no Facebook sofreu “ataques de bolsominions”. Moser ensinou a plateia a reagir às postagens do tucano com o ícone “uau” (um emoticom de boca aberta), para “equilibrar a estética dos posts”, que recebem reações com emoticons de raiva dos eleitores de Bolsonaro. Afirmou ainda que textos de campanha devem ser compartilhados pelo WhatsApp. “Ele tem muito robô e a galera dele vai lá e faz o que tem que fazer”, afirmou Moser sobre Bolsonaro.

Alckmin chegou ao evento às 15 horas e ainda não fez discurso. A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira, 20, mostrou que Alckmin está no quarto lugar nos cenários com e sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – preso na Operação Lava Jato e ainda na dependência de posicionamento da Justiça Eleitoral sobre sua candidatura.

Sem Lula, Bolsonaro tem 20% das intenções de foto, e aparece em primeiro lugar. Depois vêm Marina Silva (Rede), com 12%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. O tucano está com 7%, à frente de Fernando Haddad (PT), que tem 4%.

No levantamento em que Lula é incluído, 37% dos entrevistados disseram votar nele, 18% em Bolsonaro, e 6% em Marina. Alckmin e Ciro aparecem empatados com o percentual de 5%. O ex-governador de São Paulo é o terceiro em índice de rejeição (25%), atrás de Bolsonaro (37%) e Lula (30%).

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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