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Alguns números das eleições de outubro

O Centro de Economia e Política do Setor Pùblico (Cepesp), entidade vinculada à Fundação Getúlio Vargas (FGV), está com um projeto sensacional, um banco de dados interativo que permite ao internauta criar suas próprias estatísticas, a partir dos números das eleições brasileiras desde 1998. Neste post, trouxemos algumas tabelas criadas com números do primeiro turno […]

7 comentários
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O Centro de Economia e Política do Setor Pùblico (Cepesp), entidade vinculada à Fundação Getúlio Vargas (FGV), está com um projeto sensacional, um banco de dados interativo que permite ao internauta criar suas próprias estatísticas, a partir dos números das eleições brasileiras desde 1998.

Neste post, trouxemos algumas tabelas criadas com números do primeiro turno das eleições presidenciais de outubro último, por cidade (no Brasil e no exterior) e por mesorregião.

Fiz quatro colunas, referentes às votações dos três primeiros colocados, mais a votação de Dilma Rousseff em 2014, para podemos comparar o desempenho de Haddad na comparação com sua correligionária.

Fazemos alguns comentários após as tabelas.

***

Bolsonaro tem desempenho formidável no exterior, muito acima dos concorrentes. Dentre os poucos lugares em que ele não fica em primeiro lugar está Paris, Estocolmo, Copenhague, Berlim. Nestas cidades, o primeiro lugar ficou com Ciro Gomes.

 

A tabela dos votos por cidade mostra que o desempenho de Haddad no Rio de Janeiro, no primeiro turno de 2018, foi quase 60% inferior ao de Dilma em 2014.

Depois de São Paulo, a cidade de São Salvador foi a que mais deus votos a Haddad. O petista obteve 647 mil votos na capital baiana, número ligeiramente superior ao obtido por Dilma na mesma cidade em 2014.

São Paulo e Rio foram extremamente importantes para a votação de Ciro Gomes: mais de 940 mil votos, ou 7% de todos seus votos, vieram de São Paulo; no Rio, Ciro obteve 646 mil votos, 5% de todos os seus votos.

Para efeito de comparação, em Fortaleza, onde Ciro ficou à frente no primeiro turno, o pedetista teve 546 mil votos.

 

Considerando as mesorregiões, fica patente a importância da região metropolitana de São Paulo para os principais candidatos: foi aí que Ciro conseguiu 12% de todos os seus votos; Haddad, 7,6%; Bolsonaro recebeu 5,6 milhões de votos na região metropolitana de São Paulo, ou 11,4% de todos os seu votos.

Bolsonaro recebeu, no primeiro turno, quase 4 milhões de votos na região metropolitana do Rio de Janeiro.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Tomás Rosa Bueno

22/01/2019 - 10h57

Um fato que ninguém comenta, mas que é flagrante, é que o Haddad não ganhou um único voto em três meses de campanha. No primeiro turno, teve 29% dos votos, o que corresponde *exatamente* ao número de eleitores que declararam preferência pelo PT em pesquisa do Ibope [http://bit.ly/nenhumvoto] divulgada no dia 21 de agosto; ou seja, teve os votos que já tinha antes da campanha. E os votos que teve a mais no segundo turno foram contra o coiso, não para ele.

vera vassouras

21/01/2019 - 19h33

Taokei, mas, quais são as fontes? As urnas eletrônicas? Então prova, como sempre repete o Wellington Calasans.

Justiceiro

21/01/2019 - 19h06

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk

Obrigado Miguel, por postar a tabela do exterior.

Que surra que o capitão deu no marmita de cadeia.

Um post desses é pra sangrar as feridas que estavam quase sarando no lombo dos petistas..

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk

Orlando

21/01/2019 - 16h43

Digitem 6723% no google

Marcus Padilha

21/01/2019 - 16h14

Esses números, em especial dos BR que vivem no exterior e que, teoricamente, deveriam ter um pouco mais de compreensão do mundo, deixamn claro que o brasileiro é somente um povo egoísta e filho da puta!

Zezin

21/01/2019 - 16h11

Vocês de fora do pais podem voltar esta tudo uma maravilha e de presente ainda pode lever um tiro no rabo. Midiotas dentro e fora do pais.

Gladys S Ribeiro

21/01/2019 - 15h09

Pelo que entendi , você está considerando apenas os números absolutos dos que votaram. Essas percentagens, para melhor análise, não deveriam levar em conta o número de eleitores registrados e de votantes em cada eleição? Ab e obrigada pela informação


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