O erro crasso do juiz que condenou Haddad

Crédito: Ricardo Stuckert.

Reportagem da Folha de hoje traz uma grave denúncia contra a qualidade da sentença do juiz Francisco Shintate, que condenou Haddad a 4 anos de prisão em regime semi-aberto por “falsidade ideológica”, porque teria responsabilidade por algumas notas fiscais de uma gráfica que, segundo a acusação, não teria prestado serviço.

A denúncia, baseada em delação totalmente desprovida de provas, menciona a conta de luz da gráfica, a qual não teria aumentado tanto quanto os procuradores acharam que deveria ter aumentado durante a campanha de 2012. Ocorre que, informa a Folha, o juiz concordou com essa acusação sem pedir uma perícia. A Folha pediu uma perícia e constatou que a conta de luz da gráfica foi totalmente compatível com os serviços prestados na campanha.

É um erro crasso, e atinge o que talvez fosse a única aparência de prova na denúncia contra Haddad.

A íntegra da sentença de Shintate pode ser lida aqui. É um calhamaço de quase 500 páginas, a maior parte com especulações pseudo-filosóficas.

Redação:
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