Para Lupi, Ciro merece Nobel da Paz por aturar FHC em nome da frente ampla

Presidente do PDT apontou ainda dificuldades de articulação com o PT: “Como fazer aliança com quem só fala em hegemonia?”

Luciana Lima – 10/06/2020

Metrópoles — Ex-ministro do Trabalho no governo Dilma Rousseff, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi (RJ), tem se empenhado na construção da chamada frente alternativa contra o presidente Jair Bolsonaro. A tarefa, segundo ele, tem sido árdua, mas com resultados a serem comemorados. Nesta semana, mais um partido se juntou ao grupo que já reúne, além do PDT, o PSB, a Rede, PV e, agora, o Cidadania, comandado pelo ex-deputado Roberto Freire (SP).

A busca pelo centro da política ocorre na mesma medida em que o PDT se afasta do PT em um cenário que inclui troca de farpas entre o principal nome da legenda, Ciro Gomes (PDB-CE), com o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Lupi, entretanto, diz que as brigas protagonizadas por Lula e Leonel Brizola, fundador do PDT, eram ainda mais intensas. E foram solucionadas. Tudo, avalia, em nome de um bem maior.

“Já vi tantas coisas ao longo desses 40 anos de PDT. Eu vi Brizola com o Lula. Um dizia que pegava o pescoço da mãe do outro. Depois, estavam juntos. A política é assim. As vezes tem radicalização das palavras, mas tem causa que tem que ser maior do que o individualismo. A derrubada do Bolsonaro é agora uma dessas causas. Essa aí não tem fronteira”, avaliou.

Cláudia Beatriz:
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