Com dificuldades para se consolidar, Tatto quer Lula e Haddad no palanque

O pré-candidato do PT a Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, deseja que a campanha seja “nacionalizada” para tentar alavancar sua candidatura e diminuir as desconfianças de dentro e fora do partido.

Além do intuito de impulsionar a campanha, a estratégia de Tatto também tem o propósito de polarizar o discurso com Bruno Covas (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo a Folha, o petista procurou o ex-presidente Lula para gravar uma mensagem de apoio a sua candidatura enquanto tenta mobilizar a militância através de reuniões internas. Haddad e sua esposa, Estela, também estão no radar de Tatto para tentar formar sua equipe de apoiadores.

Porém, os movimentos de Tatto ocorrem depois de Lula ser pressionado pelo próprio partido para convencer Haddad de disputar novamente a Prefeitura da capital paulista. Até o momento, Haddad rechaça a ideia.

Internamente, existe um temor iminente que a candidatura de Tatto seja dizimada nas urnas logo no primeiro turno. Algumas alas do PT defendem que o partido apoie a chapa Boulos-Erundina (PSOL), que vem demonstrando maior viabilidade na disputa.

Além de apoio no próprio partido, Tatto busca um nome para assumir o posto de vice na sua chapa. De preferência, o petista quer uma mulher negra ligada a movimentos sociais.

Marta Suplicy (Solidariedade) foi cogitada, mas no momento a ex-prefeita analisa a possibilidade de lançar candidatura própria ou ser vice de outro candidato.

Gabriel Barbosa: Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb
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