A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, agiu para impedir o aborto legal da menina de 10 anos que foi estuprada pelo próprio tio em São Mateus (ES). O caso veio a público em 7 de Agosto.
Damares teria liderado uma operação para transferir a vítima de São Mateus (ES) para um hospital em Jacareí (SP) com o objetivo de acompanhar a evolução do feto e realizar o parto, apesar do risco para a vida da criança violentada.
De acordo com reportagem da Folha, a ministra chegou a se reunir com integrantes do ministério e aliados políticos para pressionar a equipe responsável pelo procedimento de aborto e oferecendo privilégios ao conselho tutelar capixaba.
Além disso, funcionários de Damares teriam sido os responsáveis por vazar o nome da criança para Sara Giromini que divulgou nas redes sociais. O ato foi uma afronta ao Estatuto da Criança para e do Adolescente, além de ter feito a família da vítima alvo de ameaças e pressão.