Nesta sexta-feira, 25, o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) em parceria com a Folha de Pernambuco divulgou a primeira pesquisa eleitoral no Recife.
O levantamento registrou um empate no limite da margem de erro (3,5) entre Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB). Arraes registrou 22% das intenções de voto e Campos, 16%.
O socialista também aparece empatado com Patrícia Domingos (Podemos) que apareceu com 14% e Mendonça Filho (DEM), com 13%. O candidato do PRTB, Marcos Aurélio, registrou 2% das intenções de voto.
Já os candidatos Thiago Santos (UP), Coronel Feitosa (PSC), Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel Maroun (NOVO) registraram 1%. O percentual de eleitores que não sabem ou não responderam foi de 8%.
Idade
A pesquisa também detalhou o eleitorado por idade. Marília Arraes e Mendonça Filho (DEM) tem mais preferência entre os eleitores com 60 anos ou mais, cerca de 25% e 19%, respectivamente. Enquanto isso, 19% das intenções de voto para João Campos são de eleitores entre 16 e 24 anos.
Nesse quesito, quem registrou um recorte mais amplo por idade foi a candidata Patrícia Domingos (Podemos) que foi citada tanto pelos eleitores de 60 anos ou mais quanto por aqueles que têm entre 25 a 44 anos, com 16%.
Renda
Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, Marília Arraes e João Campos, foram os mais citados com 22% e 20%, respectivamente. Entre os que recebem entre dois salários e cinco salários, Arraes têm 22% de preferência. Já Patrícia Domingos e Mendonça Filho têm mais intenções de voto entre os eleitores que recebem acima de cinco salários, 16 e 17%, respectivamente.
Escolaridade
No recorte de instrução, o candidato João Campos tem 20% de preferência entre os eleitores que possuem apenas o ensino fundamental. Em seguida, aparece Patrícia Domingos com 18%. Mendonça Filho pontua mais entre os que têm o ensino médio, 16%, e Marília Arraes entre os recifenses que têm ensino superior, 22%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 22 a 23 de Setembro, com margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos e índice de confiança de 95,4%.