Neste sábado, 10, a deputada federal e candidata a prefeita do Rio, Benedita da Silva (PT), afirmou que não poderia deixar o seu partido fora da disputa na capital fluminense.
“Estou com 78 anos com essa trajetória enorme, invejável a muitos outros políticos de outras classes sociais. Estou aqui em nome de um projeto. Isso só se faz quando você tem convicção e militância. Eu não poderia deixar o PT sem ter uma candidatura para disputar”
Em entrevista ao Globo, a petista falou sobre a fragmentação da esquerda nas eleições municipais.
“Era preciso que a oposição tivesse um projeto único para o Rio, porque temos pontos comuns nos programas. Seria viável uma aliança até mais ampla, com PSOL, PT, PCdoB, PDT e PSB. Era o nosso sonho de consumo. No segundo turno, a gente se encontra”
Em outro momento, Benedita deixou claro sobre como será sua relação com o presidente Jair Bolsonaro caso vença as eleições no Rio.
“Ele é o presidente, vou ter uma relação institucional. Temos todos os mecanismos para garantir que o diálogo (com Bolsonaro) seja franco e aberto: Constituição, Congresso, Supremo, Ministério Público, tudo que é necessário para a harmonia entre os Poderes”
Por fim, a candidata tratou das Organizações Sociais no Sistema de Saúde do município.
“Vamos rever os contratos das organizações sociais, sem atropelos para não dar pane no sistema. Temos a Rio Saúde, que é uma empresa municipal, e que poderá perfeitamente substituí-las. As contratações via OS não deram conta de cuidar da Saúde. Temos uma empresa municipal criada para isso, ela existe e tem que funcionar. Se isso acontecer, não precisaremos das OS”