Faria nega derrota de Bolsonaro nas eleições municipais e fala sobre reeleição em 2022

O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), rechaçou a tese de que o presidente Jair Bolsonaro saiu derrotado nessas eleições municipais. Pelo contrário, Faria acredita que o chefe continua imbatível e que o presidente têm chances de conquistar a reeleição em 2022.

Para justificar sua tese, Faria ressalta o desempenho do Governo Bolsonaro durante a pandemia.

“Não tem nenhum ponto que desabone o governo. Não há uma denúncia de corrupção. Na pandemia de covid, não faltou dinheiro para estados e municípios, não faltou dinheiro para as empresas, não faltou para os desempregados. Não faltou para nada”, disse ao Correio Braziliense.

Em outro momento, o ministro disse que a tese do fracasso eleitoral de Bolsonaro é um equívoco, pois o chefe do executivo não participou de nenhuma campanha e classificou Celso Russomano e Marcelo Crivella como moderados.

“Quem foi o candidato de extremo, do Bolsonaro, que perdeu? Russomanno (Celso Russomanno, candidato à prefeitura de São Paulo pelo Republicanos) é moderado. Crivella (Marcello Crivella, candidato à reeleição do Rio de Janeiro) é moderado. É uma leitura que ainda não consegui fazer, essa que a imprensa tentou colocar. Óbvio que, se você lê muitas vezes a mesma coisa, acaba seguindo o caminho. Mas a maioria dos partidos que compõem hoje a base do governo na Câmara e no Senado, muitos migraram e votaram”

Por fim, Faria acredita que o Centro não terá candidatura forte para 2022 e que o presidente Jair Bolsonaro é um nome natural para a disputa.

“Nem o mais forte, é o natural, colocado. Bolsonaro não foi feito de um dia para o outro. Ele ficou quatro anos fazendo o nome dele. E para fazer um líder, no Brasil, não é rápido. Acho difícil, entrando em 2021, até 2022 surgir um nome para contrapor. Existe briga de direita com esquerda, que vai continuar. O Brasil tem essa rivalidade. Não sei os nomes que virão da esquerda. Mas acho muito difícil o centro fabricar um nome. Trazer um nome fora da política. Não tenho nada contra os outsiders, mas não vejo isso ocorrendo em 2022”

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