Butantã envia pedido de uso emergencial da Coronavac à Anvisa

A vacina chinesa, CoronaVac. Foto: AFP / Nicolas Asfouri

O governo do estado de São Paulo afirmou nesta sexta-feira, 8, que deve enviar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido para uso emergencial da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O governo ainda disse que o imunizante possui 78% de eficácia para casos leves na terceira fase de testes com cerca de 13 mil voluntários no Brasil.

O resultado do estudo sobre a eficácia é a fase final para que a Anvisa analise o pedido de autorização para vacinar a população brasileira, que deve acontecer em até dez dias.

“Amanhã (sábado) às 9h da manhã o Butantan estará fazendo o registro emergencial junto à Anvisa. E eu tenho certeza que a Anvisa saberá agir de forma rápida e eficiente”, afirmou o governador João Doria (PSDB) à GloboNews.

Em coletiva de imprensa que ocorreu mais cedo, Doria havia dito que o pedido foi enviado à Anvisa na última quinta-feira, 7.

O órgão, no ententao, confirmou apenas a realização de duas reuniões de pré-submissão de documentos, mas afirmou que o pedido de registro ainda não foi feito.

“Por estratégia própria do Butantã, o Instituto não oficializou a submissão de uso emergencial. A reunião de pré submissão é feita, a critério da empresa/instituição antes do envio de pedido formal de registro ou de autorização para uso emergencial. A Anvisa continuará a avaliação, após a submissão formal do processo com as informações globais de eficácia e segurança da vacina do IB”, disse a agência.

Segundo a Anvisa, a análise para uso emergencial leva cerca de dez dias. Já para o uso definitivo, o período de espera pelo resultado pode ser de até 60 dias.

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