Após receber ordem de Bolsonaro, Pujol se recusou a falar contra decisão pró-Lula no STF

O comandante do Exército, general Edson Pujol, não quis se submeter a uma ordem imposta por Jair Bolsonaro.

Antes de ser colocado como inimigo do governo, Pujol foi ordenado por Bolsonaro a falar publicamente contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Nos bastidores, Pujol não esconde que é contra a decisão que tornou elegível o líder petista, mas que não iria contaminar o posto de comandante do Exército com seu posicionamento pessoal como fez o general Villas Boas.

De acordo com UOL, Bolsonaro teria se irritado com a atitude de Pujol e recebeu como resposta do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, de que não poderia obrigar um oficial a se manifestar sobre qualquer assunto.

Foi daí que a sangria na relação entre ambos se intensificou e como resultado, Azevedo foi demitido da pasta na tarde desta segunda, 29. Já Pujol deixou claro que não vai continuar no comando geral do Exército, independente das palavras do general Braga Netto, novo ministro da Defesa.

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