Bolsonaro, o comentarista do cercadinho, volta a fazer ameaças de caos

O presidente Jair Bolsonaro passou os últimos 12 meses de pandemia sem se reunir com infectologistas ou administradores públicos para tratar daquela que é a pior crise sanitária da história brasileira.

Igualmente não se reuniu com ninguém para discutir a questão econômica, mesmo sabendo que a pandemia, independente se os governos iriam ou não decretar lockdown (afinal, as pessoas ficam em casa por medo de morrer, não apenas porque o governo mandou), resultaria numa verdadeira hecatombe sobre os negócios.

Ao invés disso, Bolsonaro passou a pandemia toda postando vídeos de si mesmo promovendo aglomerações, tentando vender remédios que não funcionam e falando mal da vacina.

E agora posa de “comentarista de cercadinho”, em que comenta possíveis problemas econômicos do país como se fosse um observador externo, e não a autoridade máxima do Estado, ou seja, justamente a figura que deveria liderar o país, oferecendo políticas públicas que ajudassem o Brasil a atravessar essa crise.

O tom de Bolsonaro é de ameaça, e ele fala rindo, como se ele torcesse em favor do caos.

Naturalmente, Bolsonaro tem a intuição de que o medo é seu aliado, porque o medo tende a deixar as pessoas mais tímidas, mais conservadoras, menos dispostas a protestar.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.