Segundo pesquisa divulgada hoje pelo Paraná Pesquisas para o estado de Alagoas, o presidente Lula teria hoje intenções de voto que variam de 37% a 39%, nos dois cenários em que participa.
No cenário 2, sem Huck e sem Sergio Moro, que nos parece o mais provável hoje, Lula teria 39%, contra 30% de Bolsonaro.
Os candidatos da chamada “terceira via” ainda se perdem no horizonte. O único com pontuação razoável, e mesmo assim ainda muito distante do segundo lugar, é Ciro Gomes, que tem 7,1%.
João Doria pontua 3%, Mandetta 1,9% e João Amoedo 1,4%.
No cenário 1, com presença de Moro e Huck, a configuração é parecida.
No cenário 3, em que Fernando Haddad entraria no lugar de Lula, tudo muda. Bolsonaro lidera com 29%, e Haddad (15%) se mantém empatado tecnicamente com Ciro (13%).
A experiência de 2018 nos mostrou, todavia, que o poder de transferência de voto de Lula no Nordeste dá um potencial bem maior para Haddad.
Os dados de aprovação do governo em Alagoas são preocupantes para a oposição, e revelam o enorme caminho que ainda existe para desgastar o presidente a ponto de tirá-lo do segundo turno, ou deixá-lo pronto para ser abatido nessa etapa.
Segundo o Paraná Pesquisas, Bolsonaro ainda tem 44% de aprovação em Alagoas. Entre o público masculino, sua aprovação é de 55,4%.
Entre alagoanos com ensino médio, a aprovação de Bolsonaro é de 47%.
Mas temos também 52% que o desaprovam, na média total, percentual que sobe para 61% entre mulheres. Entre eleitores com nível superior, a desaprovação de Bolsonaro chega a 56%.
No comparativo com a última pequisa do mesmo instituto, feita em março de 2019, ou seja, logo após o início da nova administração, nota-se uma razoável deterioração do prestígio do presidente em Alagoas, embora nada realmente muito drástico. Ele tinha 54% de aprovação em março de 2019; agora tem 44%. Tinha 39% de desaprovação; agora tem 52%.
