Governo Bolsonaro exonera servidor indicado por Barros

Nesta quarta-feira, 30, foi publicado no Diário Oficial da União a exoneração do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, após ser denunciado por um representante de uma vendedora de vacinas contra a Covid-19.

“O ministro de Estado chefe da Casa Civil da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve: exonerar Roberto Ferreira Dias do cargo de diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, código DAS 101.5”, assina o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, na portaria 718.

De acordo com Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que representa a Davati Medical Supply, Dias teria cobrado propina de US$ 1 por dose para que o Ministério da Saúde fechasse contrato para adquirir cerca de 400 milhões de doses da AstraZeneca. A proposta inicial foi de US$ 3,5 por dose. Porém, depois a oferta saltou para US$ 15,5.

“O caminho do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa, muito asquerosa”, revelou à Folha.

O servidor foi indicado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com a noemacao oficializada em 8 de janeiro de 2019, período em que o Ministério da Saúde era liderado por Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Cláudia Beatriz:
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