CPI detecta ligação de Wizard com dono de empresa acusada de participar do escândalo da Covaxin

O empresário Carlos Wizard, apontado como integrante do gabinete paralelo e o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que fez a interlocução na compra da vacina indiana Covaxin no Brasil tiveram suas relações detectadas pela CPI da Pandemia. No seu depoimento na quarta, 30, Wizard resolveu ficar calado após conseguir um Habeas Corpus do Supremo Tribunal Federal.

A comissão descobriu que tanto Wizard quanto Maximiano tiveram sócios em comum. A relação entre esses empresários abriu uma janela para identificar se Wizard tentou beneficiar a Precisa junto ao Governo Bolsonaro.

De acordo com O Globo, Maximiano é sócio da 6M Participações que teve Sueli de Fátima Ferretti e Cleber Faria Fernandes em seus quadros societários. Ambos já tiveram sociedade em empresas de Wizard como a Editora Ensino Profissional e a Topper.

Durante a sessão de ontem, Calheiros fez a seguinte pergunta para Wizard:

“Nosso cruzamento de informações revela que Sueli foi sócia de duas empresas das quais o senhor também participou, a empresa Editora Ensino Profissional e a Topper. Sueli foi sócia da 6M Participações, da qual é sócio Francisco Maximiano. O senhor confirma essas relações negociais?”

Por sua vez, Wizard que é aliado de Jair Bolsonaro e defensor do inexistente “tratamento precoce” contra a Covid-19 continuou em silêncio.

Redação:
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