Relatório final da CPI vai incluir mais 10 nomes

Será votado nesta terça, 26, o relatório final da CPI da Covid após mais de cinco meses de trabalho. Além da votação, os senadores devem incluir mais 10 nomes que devem ser indiciados por crimes cometidos durante a Pandemia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a ser incluído na lista, mas por falta de consenso entre os membros da comissão o nome do titular da pasta foi retirado e não deve ser um dos indiciados pela CPI.

De acordo com o vice-presidente da CPI Randolfe Rodrigues (Rede-AP), favorável a inclusão de Guedes no relatório, isso iria aprofundar prejuízos à economia nacional. O UOL teve acesso aos nomes que devem ser indiciados. Confira!

  • Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde, pelos crimes de epidemia e contra a humanidade;
  • Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
  • Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
  • Thiago Fernandes da Costa, ex-assessor técnico, pelo crime d advocacia administrativa;
  • Regina Célia de Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde, pelo crime de advocacia administrativa;
  • Amilton Gomes de Paulo, reverendo e presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), pelo crime de estelionato majorado;
  • Hélio Angotti Neto, secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, pelo crime de epidemia;
  • Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, pelos crimes de advocacia administrativa, estelionato majorado e incitação ao crime;
  • José Alves Filho, sócio administrador da farmacêutica Vitamedic, pelos crimes de venda de medicamentos em desacordo com a fórmula constante na Anvisa e de “fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança;
  • Antônio Jordão, oftalmologista e presidente da Associação Médicos pela Vida, apontado como integrante do chamado gabinete paralelo da saúde, pelos crimes de charlatanismo e incitação ao crime.
Cláudia Beatriz:
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