O fujão Bolsonaro adia retorno dos EUA

Imagem: Reprodução

Por Altamiro Borges

O site Metrópoles informa que “o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu estender sua permanência em Orlando, nos Estados Unidos, pelo menos até o fim de fevereiro de 2023… Inicialmente, ele planejava voltar ao Brasil no fim de janeiro. Após os atos terroristas de 8 de janeiro, porém, foi aconselhado a ficar mais tempos nos EUA”. A notícia confirma que o “fujão” e “cagão” – como já é chamado nas redes sociais – está com medo de ser preso!

Ainda segundo a notinha, “o temor dos auxiliares do ex-presidente é de que ele seja alvo de alguma medida cautelar no âmbito das acusações de ter incitado as invasões golpistas em Brasília. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da PGR e incluiu Bolsonaro no rol de investigados pelos atos terroristas”. O fascista deve seguir hospedado na mansão do ex-lutador José Aldo, seu antigo cupincha.

Empresários planejam financiar a estadia

No mesmo rumo, a Folha estampa no título que “Bolsonaro já estuda ficar nos EUA por mais tempo”. Mas a matéria apimenta um pouco a história ao informar que “um grupo de empresários de São Paulo simpáticos ao ex-presidente montou um plano inicial para custear a estadia do político no país, para onde ele viajou no dia 30 de dezembro, visando evitar participar da transmissão da faixa presidencial para Lula (PT) no dia 1º de janeiro”.

Segundo a nota, os tais empresários – não identificados – já teriam acertado seis palestras para bancar a estadia nos EUA, cada uma ao custo de US$ 10 mil – cerca de R$ 51 mil no câmbio atual. “Jair Bolsonaro, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto, se comprometeu a proferir pelo menos uma delas”. Palestra do imbecil até parece piada, mas seria o caso de revelar quem são os tais mecenas do chefe do terrorismo no Brasil.

Custo elevado da fuga do fascista

O próprio jornal observa que “há uma opacidade extrema acerca das condições da presença de Bolsonaro numa casa pertencente ao lutador de MMA José Aldo em Kissimmee, região de Orlando, na Flórida. A Folha não conseguiu contato com a equipe do ex-presidente. O decreto que regulou a saída de Bolsonaro do país com avião da Força Aérea incluía 5 dos 8 funcionários a que ele tem direito como ex-presidente na comitiva”.

“Mas as imagens e relatos de conhecidos mostram que há muito mais pessoas envolvidas, tanto que uma segunda casa no mesmo condomínio foi ocupada pelo grupo, que tem o filho Carlos Bolsonaro, vereador pelo Republicanos do Rio, à frente. Com isso, os custos de uma estadia mais prolongada podem se tornar proibitivos, particularmente se forem expostas as fontes de financiamento”, instiga a reportagem.

A pressão pela extradição nos EUA

Além do custo alto da fuga do “cagão” e dos seus milicianos, a estadia prolongada nos EUA tem outros riscos. Autoridades do governo ianque já avisaram que o visto do ex-presidente e da ex-primeira-dama, “Micheque”, tem validade até o final de janeiro. Ele pode pedir prorrogação por 90 dias por motivo de trabalho ou turismo. Mas quase 50 deputados estadunidenses já pediram a extradição do fascista, responsabilizando-o pelos atos terroristas no Brasil – “semelhantes aos ataques ao Capitólio em janeiro de 2021”.

Na semana passada, o jornal Miami Herald publicou editorial sugerindo a expulsão do golpista que “se esconde na Flórida enquanto apoiadores violentos fazem seu trabalho sujo”. Já o Washington Post noticiou a pressão no Congresso dos EUA pela expulsão do ex-presidente brasileiro do país. Uma carta inclusive já foi protocolada no Departamento de Justiça cobrando investigação para “responsabilizar quaisquer atores baseados na Flórida”, inclusive estadunidenses, “que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”.

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