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Entidades farão protesto contra alta taxa de juros e a autonomia do BC

Diversas entidades sindicais, movimentos populares e partidos políticos marcaram para o dia 14 de fevereiro um ato público contra a taxa básica de juros de 13,75% e a dependência do Banco Central ao capital financeiro especulativo. Será às 11h, em frente à sede do banco, na Av. Presidente Vargas, 730. Dezessete entidades e partidos políticos já […]

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Imagem: Divulgação

Diversas entidades sindicais, movimentos populares e partidos políticos marcaram para o dia 14 de fevereiro um ato público contra a taxa básica de juros de 13,75% e a dependência do Banco Central ao capital financeiro especulativo. Será às 11h, em frente à sede do banco, na Av. Presidente Vargas, 730.
 
Dezessete entidades e partidos políticos já confirmaram presença no ato: CUT, CTB, CSP, CSB, Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo, Força Sindical, UGT, Levante Popular da Juventude, MST, PT, PCdoB, Psol, Sindicato dos Bancários do Rio, Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro), Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). O Comitê dos Comitês Populares de Luta do Rio e vários comitês que atuam em defesa da democracia também reforçam a mobilização .
 
As entidades consideram a chamada autonomia do BC uma farsa, porque a manutenção da taxa de juros no atual patamar trava o crescimento econômico, aumenta o desemprego e a fome e enche os bolsos dos rentistas.
 
De fevereiro de 2021 a dezembro de 2022, o Banco Central elevou a taxa básica de juros em 11 pontos percentuais, sem que a alta inflacionária tenha sido causada pelo aumento de demanda, mas sobretudo pelos preços administrados.
 
“Chegou a hora de dar um basta nos juros extorsivos e no controle do BC pelos grandes especuladores, que só pensam em lucrar jogando na bolsa, sem gerar empregos. O Brasil precisa crescer e reduzir a desigualdade. A união das Centrais Sindicais e movimentos populares é para dar esse recado e sinalizar ao governo Lula que estamos juntos!”, afirma Sandro Cezar, presidente da CUT-Rio.
 
O mercado financeiro esbravejou quando o atual governo encaminhou ao Congresso Nacional a PEC da transição para garantir cerca de R$ 170 bilhões para 30 milhões de beneficiários do Bolsa Família e para recompor os orçamentos da saúde, educação, cultura e ciência e tecnologia.
 
“O mercado defende corte nos investimentos sociais para sobrar mais recursos para pagar os juros da dívida pública. A política de juros alto promove uma transferência de renda perversa, porque tira dos pobres para dar para os muito ricos. Enquanto as instituições financeiras e os fundos de investimento ganham bilhões de reais sem produzir um alfinete, a economia fica estagnada, sem gerar emprego e renda para os trabalhadores e trabalhadoras”, declarou José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio.  
 
O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, está comprometido com o ex-presidente Bolsonaro, que deseja o fracasso do governo Lula, e com o capital financeiro especulativo, que lucra sem produzir nada. O resultado disso é o desaquecimento da economia, com alto risco de recessão. Se há autonomia do BC é em relação ao povo, ao trabalhador e trabalhadora com salários arrochados, aos que exercem trabalho precarizado, aos milhões de brasileiros desempregados e que passam fome.

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