Motoristas de aplicativo realizam protestos em pelo menos 5 capitais do país; classe cobra reajuste

Imagem: Divulgação

Motoristas de aplicativo realizam, nesta segunda-feira(15), protestos exigindo melhorias na remuneração das corridas. Foram registrados atos no Paraná, Mato Grosso do Sul, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro. Atos devem ocorrer até o fim do dia.

Os trabalhadores reivindicam que a classe ganhe R$ 2,00 por cada quilômetro rodado, além de receber, no mínimo, R$ 10,00 por corrida. Atualmente, a Uber – principal plataforma de transporte por aplicativo no país – paga aos motoristas uma média de R$ 1,19 por km rodado no Rio, R$ 1,55 em São Paulo, R$ 1,13 em Porto Alegre, R$ 1,44 em Campo Grande(MS), R$ 1,55 em Teresina e R$ 1,21 em Fortaleza.

Na capital do Rio, motoristas de aplicativo saíram em carreata do Aeroporto Santos Dumont em direção ao escritório da Uber, na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. Em Teresina a classe realizou bloqueios parciais em diversas avenidas da região.

Em Fortaleza os protestos ocorreram nas imediações do Centro de Eventos do Ceará. De acordo com o Sindicato dos motoristas de transporte particular de passageiros por aplicativo e plataformas digitais do Ceará (Sindaplic), os atos devem ocorrer até às 19 horas.

Segundo os representantes da classe, muitas vezes os motoristas não recebem nem metade do valor pago pelo passageiro. Atualmente as plataformas digitais alegam receber entre 1 e 40% do valor total das corridas. Luiz Carlos Correia de Albuquerque, presidente do Sindmobi, diz que a cobrança chega a ser superior.

“As empresas têm descontado até 60% das corridas. Já não aguentamos mais. Tudo aumenta, até a vida do motorista, e a Uber continua abaixando. A gente quer só o que é justo”, disse o representante.

Raphael Lacerda: Raphael Lacerda é estudante de jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, escreve sobre esportes, política e participa da cobertura do carnaval carioca.
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