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Aliados de Bolsonaro deram apelido a processo de inelegibilidade

Na próxima quinta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apura possível abuso de poder na reunião com embaixadores, que aconteceu em julho de 2022. Na ocasião, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral sem apresentar quaisquer provas que sustentassem seu argumento de […]

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Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil - Foto: Fábio Rodriguez Pozzebom/Agência Brasil

Na próxima quinta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apura possível abuso de poder na reunião com embaixadores, que aconteceu em julho de 2022.

Na ocasião, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral sem apresentar quaisquer provas que sustentassem seu argumento de que as urnas não eram confiáveis. Além disso, a Aije – sigla do processo que investiga o ex-presidente – também apura possível uso indevido dos meios de comunicação, uma vez que o evento com os embaixadores foi transmitido pela TV Brasil, canal estatal.

Dada a situação de Bolsonaro, alguns de seus aliados apelidaram o processo de “Ai, jesus”, em referência à sigla, segundo informações da jornalista Malu Gaspar do Globo. Esse processo é apenas um, no entanto de estágio mais avançado, dentre os 16 que poderiam levar Jair Bolsonaro à inelegibilidade.

Caso o ex-presidente seja considerado culpado, ele só poderia voltar a disputar eleições a partir de 2032, já aos 77 anos, visto que o processo tem pena de 8 anos. O julgamento, que vai acontecer na próxima quinta (22), também tem duas datas já reservadas caso se estenda: dias 27 e 29 de junho, respectivamente terça e quinta da próxima semana.

Bolsonaro comentou o processo

Enquanto ainda estava nos Estados Unidos, no dia 14 de março deste ano, o ex-presidente admitiu para empresários que há sim possibilidade de inelegibilidade. Ele, no entanto, classificou uma possível prisão como “arbitrariedade”.

Bolsonaro afirmou na reunião que não teve envolvimento nos atos do 8 de janeiro. Ele, ainda, relevou as depredações, porque, segundo ele, quando os manifestantes chegaram aos prédios dos três poderes “já estava tudo quebrado”.

O ex-presidente também ironizou as acusações de terrorismo e as prisões dos responsáveis pelo ato, uma vez que não foi encontrado com os terroristas “um canivete sequer”.

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