Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), reverteu a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de arquivamento e manteve Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, como investigado em casos relacionados à pandemia.
Pazuello está sendo investigado por crimes envolvendo resultados fatais da epidemia, prevaricação e uso indevido de recursos públicos. A decisão de Mendes menciona a controversa campanha “O Brasil não pode parar”, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro contra o isolamento social, além dos gastos com cloroquina e as mortes decorrentes da falta de oxigênio em hospitais de Manaus.
A decisão de Mendes ocorre em meio às críticas de Lindôra Araújo ao STF, que levanta a questão de “pesca probatória” na Corte.
Lindôra, em documento sigiloso obtido pela revista Veja, afirma que Moraes decretou prisões sem fundamento e buscou realizar uma “pesca probatória”, ou seja, uma diligência que não possuía justificativa factual para coletar provas.
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