Suspeito de incentivar atos golpistas pede asilo no Paraguai

Imagem: Reprodução/Facebook

O radialista Maxcione Pitangui de Abreu, do Espírito Santo, suspeito de ser um dos organizadores e incentivadores de atentados golpistas, fez pedido de asilo no Paraguai no início deste mês e foi autorizado a permanecer provisoriamente no país. Ele está foragido desde dezembro do ano passado, quando teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O anúncio da concessão do asilo foi feito nas redes sociais do radialista. Segundo ele, o pedido foi reconhecido pelo Conare (Comissão Nacional para Apátridas e Refugiados), do Paraguai. A informação foi confirmada pela Polícia Federal do Espírito Santo. Em 15 de dezembro, Max Pitangui e outros três bolsonaristas foram alvos de uma ação da PF por organizarem e incentivarem atos antidemocráticos. 

Imagem: Reprodução/Redes sociais

Também foram emitidos mandados de prisão contra o vereador de Vitória Armandinho Fontoura, que pertencia ao Podemos na época, o jornalista Jackson Rangel e o pastor Fabiano Oliveira. Segundo a investigação, Max Pitangui utilizou as redes sociais para fazer campanha contra o processo eleitoral e em apoio a um golpe militar. Ele também fez ataques ao Ministério Público do Espírito Santo, órgão responsável por solicitar a prisão ao Supremo Tribunal Federal. 

O documento que autoriza que o radialista permaneça no Paraguai tem validade de 90 dias, tempo em que o Conare, órgão do país responsável por receber pedidos de refúgio, analisará a solicitação. Neste tempo, Max poderá exercer atividade remunerada e ter acesso a direitos básicos, como saúde. 

Raphael Lacerda: Raphael Lacerda é estudante de jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, escreve sobre esportes, política e participa da cobertura do carnaval carioca.
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