Para aliados, relatório da CPMI dará “chancela política” para Moraes

Foto: Agência Brasil

De acordo com a avaliação de deputados e senadores da base governista, o ministro do STF Alexandre de Moraes receberá respaldo político em suas decisões com o relatório final da CPMI de 8 de Janeiro.

Nos bastidores, esses legisladores reconhecem que o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) não apresentará informações substanciais inéditas, porém, funcionará como uma “aprovação política” das decisões judiciais de Moraes nos processos.

Conforme destacado na coluna do Igor Gadelha, para o Metrópoles, os membros do governo já consideram como uma certeza que alguns nomes proeminentes serão mencionados no relatório final. Entre esses nomes estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Augusto Heleno, que devem ser indiciados.

Desde o começo, aliados do governo Lula eram contra a criação da CPMI destinada a investigar os atos considerados golpistas. Eles argumentavam que essa investigação já estava em curso pelas autoridades competentes, como a Polícia Federal e o Poder Judiciário.

Sem perceber uma contribuição significativa, a base de apoio ao governo entendia que a CPMI seria principalmente utilizada como um espaço político para a oposição e até mesmo para o próprio governo promoverem suas versões dos acontecimentos de 8 de Janeiro.

Com informações do Metrópoles.

Rhyan de Meira: Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira
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