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A ameaça velada de Milei contra o Congresso argentino

O presidente da Argentina, Javier Milei, está colocando pressão nos deputados e senadores ao ameaçar realizar uma consulta popular caso o Congresso não aprove o Decreto de Urgência e Necessidade (DNU) emitido por ele em 20 de dezembro. Em uma entrevista à TV argentina, Milei sugeriu que a demora na aprovação de projetos no Congresso […]

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O presidente da Argentina, Javier Milei, está colocando pressão nos deputados e senadores ao ameaçar realizar uma consulta popular caso o Congresso não aprove o Decreto de Urgência e Necessidade (DNU) emitido por ele em 20 de dezembro.

Em uma entrevista à TV argentina, Milei sugeriu que a demora na aprovação de projetos no Congresso pode estar relacionada a alguns legisladores buscando propinas, embora sem apresentar provas concretas. Ele destaca essas afirmações como um posicionamento contrário à corrupção no ambiente legislativo.

Milei expressou sua intenção de entender os motivos por trás de uma possível rejeição ao “decretaço” e ressaltou que uma consulta popular fortaleceria seu capital político, conforme previsto pela Constituição Argentina.

O novo presidente, que está em minoria no Legislativo, pressiona pela rápida aprovação do decreto, argumentando que os legisladores deveriam apoiar a vontade popular e as mudanças propostas para a Argentina.

O DNU de Milei busca desregulamentar a economia argentina, abrangendo setores como serviço de internet via satélite, medicina privada e flexibilização do mercado de trabalho. Além disso, propõe revogar leis nacionais e converter empresas estatais em sociedades anônimas, facilitando sua privatização. Essas propostas têm gerado protestos ao longo da última semana e levado a queda brusca na aprovação do governo.

LEIA: Nova Pesquisa revela queda brusca na aprovação de Milei na Argentina

Em sessões extraordinárias programadas para os próximos dias, os parlamentares discutirão o DNU e um pacote de leis do Executivo. Milei incluiu na pauta legislativa propostas sobre restituição de impostos salariais, modificações eleitorais e reformas do Estado, buscando uma revisão rápida e abrangente do sistema vigente.

O presidente convocou o parlamento para as sessões extraordinárias entre 26 de dezembro e 31 de janeiro, onde o Congresso terá a oportunidade de aprovar ou rejeitar o texto integralmente, sem debate sobre detalhes específicos.

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