Moro é apontado pelo MP como beneficiário de caixa dois e abuso de poder econômico

AGÊNCIA BRASIL

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) agendou para o dia 8 de março a nova data para o julgamento das acusações contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz e atualmente sob investigação por abuso de poder econômico.

A decisão do TRE-PR ocorre em meio a um processo que pode resultar na cassação do mandato de Moro.

As acusações, originadas do Partido Liberal (PL) e da Federação Brasil da Esperança – uma coalizão formada por PT, PCdoB e PV -, focam em possíveis irregularidades durante a campanha eleitoral de Moro para o Senado.

O Ministério Público (MP) reforça essas alegações, apontando para o uso de recursos e exposição em dois partidos políticos e diferentes candidaturas, o que teria beneficiado Moro injustamente em relação aos outros candidatos.

O MP destaca entre as irregularidades gastos não registrados, como a cerimônia de filiação de Moro ao partido Podemos. Esses gastos, segundo uma reportagem do Conjur, deveriam ser contabilizados como investimentos na pré-campanha.

Além disso, o relatório do caso inclui a suspeita de caixa dois, com destaque para a contratação de um escritório de advocacia de Luis Felipe Cunha, primeiro suplente de Moro, por R$ 1 milhão, pago pelo partido União Brasil.

Sergio Moro, inicialmente com planos de concorrer à Presidência pelo Podemos, acabou se candidatando primeiro a deputado federal por São Paulo e, posteriormente, ao Senado pelo Paraná.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.