O tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou frustração em relação aos danos pessoais sofridos em decorrência das investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre atividades golpistas.
Durante os áudios obtidos pela revista Veja, Cid mencionou as perdas significativas que enfrentou, tanto na carreira quanto financeiramente, em contraste com outros envolvidos.
Em suas declarações, o militar também fez referência a Bolsonaro, alegando que o ex-presidente acumulou riqueza por meio de transações financeiras questionáveis. “O presidente teve pix de milhões, ficou milionário”, afirmou Cid.
O tenente-coronel já havia relatado anteriormente consultas feitas por Bolsonaro a militares sobre a viabilidade de um golpe de Estado no Brasil. Atualmente, Bolsonaro encontra-se inelegível após levantar suspeitas infundadas sobre a integridade do sistema eleitoral brasileiro.
Adicionalmente, Mauro Cid está associado a investigações que abrangem outros temas delicados, incluindo fraudes em cartões de vacinação, um esquema de venda ilegal de joias que deveriam ser patrimônio do Estado brasileiro e a promoção do bolsonarismo por meio de milícias digitais.
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