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Bomba! Gravação de 2019 já indicava que irmãos Brazão mandaram assassinar Marielle

Em uma importante revelação que agita o cenário político e jurídico do Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou documentos que trazem à tona detalhes chocantes sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Segundo uma conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal e publicada em reportagem do UOL, o miliciano […]

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Em uma importante revelação que agita o cenário político e jurídico do Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou documentos que trazem à tona detalhes chocantes sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Segundo uma conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal e publicada em reportagem do UOL, o miliciano Jorge Alberto Moreth, conhecido como “Beto Bomba”, afirmou que o político Domingos Brazão foi o mandante do crime, financiando o assassinato com o valor de R$500.000,00.

A conversa, que teve como interlocutor o vereador Marcello Siciliano (PHS), revelou ainda que o ato foi executado por um grupo de matadores de aluguel associados ao Escritório do Crime, uma milícia que opera no Morro do Fubá, na zona norte do Rio de Janeiro.

Os executores diretos do crime, conforme apontado na gravação, seriam Leonardo Gouveia da Silva, “Mad”, Leonardo Luccas Pereira, “Leléo”, e Edmilson Gomes Menezes, “Macaquinho”.

Estas informações vieram à tona após a denúncia feita pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao Superior Tribunal de Justiça, acusando interferências e obstruções nas investigações sobre o caso Marielle.

A ligação interceptada, datada de 8 de fevereiro de 2019, foi encontrada no celular de Siciliano, que, juntamente com o miliciano Orlando Araújo, havia sido anteriormente suspeito de envolvimento no crime.

Além dos mencionados, estão detidos Ronnie Lessa, PM da reserva, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, apontados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como os assassinos materiais de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ambos contestam qualquer participação no crime.

O diálogo revelado traz ainda a participação de um terceiro elemento, conhecido como “Fininho”, descrito como intermediário do pagamento pelo crime, e menciona o envolvimento de Ronald Paulo Alves Pereira, major da Polícia Militar, que teria dado suporte à execução do crime.

Leia a íntegra da gravação!

Moreth: Sim. Tu não conhece o “Fininho” não cara, que trabalha pro Brazão aqui no Rio das Pedras não? (…) Ele fez esse contato, o bagulhinho foi quinhentos conto, irmão, pra matar aquela merda, quinhentos cruzeiros.

Cada um levou uma pontinha, o carro saiu realmente lá de cima do Floresta [um clube na zona oeste do Rio], eles foram lá, tiraram foto, câmera, ba-ba-ba, só que o carro era um doublé e o carro já acabou, a arma já acabou.

Um dos moleques já está foragido por outras coisas, eles têm pica pra caralho. De todos esses caras que morreram eles têm pica. Quem empurrou foi os três moleques a mando de Sr Brazão, simples.

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