Haddad compara reforma tributária ao Plano Real

Divulgação / Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um evento com profissionais do direito em São Paulo nesta quinta-feira, 25, equiparou a importância da reforma tributária brasileira a grandes marcos econômicos, como a implementação do Plano Real e mudanças significativas nas políticas de reservas cambiais e dívida pública do país.

Segundo Haddad, esses eventos foram fundamentais para reconhecer as necessidades dos mais pobres no orçamento público.

“Eu compararia a reforma tributária há eventos como o Real, às reservas cambiais e à redução da dívida pública na primeira década dos anos de 2000. São coisas que começaram a enxergar o pobre no orçamento público”, declarou o ministro.

A proposta de reforma tributária, enviada ao Congresso na quarta-feira, 24, foi um dos principais tópicos do encontro com profissionais do direito tributário.

Haddad expressou otimismo quanto à aprovação da regulamentação da reforma, especialmente em relação aos impostos sobre consumo, até julho deste ano pela Câmara dos Deputados.

O ministro também destacou que o sistema atual penaliza desproporcionalmente os mais pobres e a reforma visa preparar o terreno para uma futura taxação mais equitativa dos super-ricos, alinhando o Brasil com práticas de países desenvolvidos.

“No Brasil, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais imposto do que os ricos. Essa reforma prepara terreno para que nós nos aproximemos do que fazem os países desenvolvidos, que taxam de maneira mais justa os mais ricos”, lembrou o ministro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também se comprometeu a trabalhar para que a reforma seja regulamentada ainda neste ano, reforçando o objetivo de reformar profundamente o sistema tributário brasileiro.

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