China começa a abandonar comércio bilionário com EUA para expandir com países do Cinturão e Rota

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A China aumentou seu comércio com os países participantes da Iniciativa Cinturão e Rota nos primeiros quatro meses de 2024, mas reduziu o comércio com os Estados Unidos, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândegas nesta quinta-feira, 9.

O comércio total com as nações envolvidas no projeto foi de 6,54 trilhões de yuans (903 bilhões de dólares), representando um aumento de 6,4%.

Esse volume corresponde a 47,4% do total do comércio exterior da China de janeiro a abril. As exportações alcançaram 3,64 trilhões de yuans, um crescimento de 6,7%, enquanto as importações atingiram 2,9 trilhões de yuans, um aumento de 6%.

O comércio com os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) subiu para 2,18 trilhões de yuans, um avanço de 8,5%.

Nos primeiros quatro meses de 2024, o volume do comércio entre China e Estados Unidos totalizou 206,42 bilhões de dólares, uma queda de 2,3% em relação ao ano anterior.

As exportações chinesas para os Estados Unidos diminuíram 1% para 151,93 bilhões de dólares, enquanto as importações de produtos norte-americanos caíram 5,7%, atingindo 54,49 bilhões de dólares.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou que um desacoplamento entre Washington e Pequim poderia afetar gravemente as economias globais.

As autoridades chinesas enfatizaram a necessidade de implementar os consensos discutidos na Cúpula de São Francisco e manter o diálogo para resolver a disputa comercial.

Pequim criticou a politização das relações comerciais pelos Estados Unidos e condenou o uso do conceito de segurança nacional como justificativa para impor sanções unilaterais contra empresas chinesas.

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