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China expressa apoio à Rússia após rebelião do grupo Wagner

O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou hoje uma declaração expressando apoio aos esforços da Rússia em “preservar a estabilidade nacional”, sendo essa a primeira resposta oficial do governo chinês à revolta da milícia paramilitar russa conhecida como grupo Wagner, que durou cerca de 24 horas. O comunicado foi emitido após um encontro em […]

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Foto de WANG Zhao / AFP

O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou hoje uma declaração expressando apoio aos esforços da Rússia em “preservar a estabilidade nacional”, sendo essa a primeira resposta oficial do governo chinês à revolta da milícia paramilitar russa conhecida como grupo Wagner, que durou cerca de 24 horas.

O comunicado foi emitido após um encontro em Pequim entre o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Rudenko.

Na nota, o ministério enfatizou que, como um país vizinho amigo e parceiro estratégico, a China apoia a Rússia em seus esforços para manter a estabilidade interna, promover o desenvolvimento e alcançar a prosperidade. Além disso, ressaltou que os eventos ocorridos na Rússia são considerados uma questão interna do país.

A China é o principal parceiro econômico e diplomático da Rússia. Os presidentes russo e chinês, Vladimir Putin e Xi Jinping, respectivamente, comprometeram-se a estabelecer uma cooperação abrangente no início de 2022.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, descreveu a situação na Rússia como “extraordinária” durante uma entrevista à CNN, porém, ressaltou que ainda é cedo para prever seu desdobramento. Até o momento, a Casa Branca não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Blinken afirmou que estão surgindo fissuras que não existiam anteriormente, mas se recusou a especular se esse incidente poderia levar ao colapso do governo de Putin. Ele ressaltou que o fato de alguém questionar diretamente a autoridade do líder russo é extremamente significativo. Embora seja prematuro determinar o resultado final dessa situação, claramente surgem novas questões que Putin terá que enfrentar.

Os membros da milícia paramilitar russa do grupo Wagner se retiraram das cidades de Voronej e Lipetsk, próximas à fronteira com a Ucrânia, neste domingo, um dia após seu líder, Yevgeny Prigozhin, pôr fim a uma revolta que visava avançar em direção a Moscou. O paradeiro de Prigozhin, que foi visto pela última vez saindo de Rostov no sábado, ainda é desconhecido.

Na região de Moscou, as restrições de tráfego na rodovia que liga a capital a Rostov, impostas pelo “regime de operação antiterrorista”, permaneceram em vigor neste domingo, de acordo com a Avtodor, responsável pelas rodovias russas. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, declarou feriado na segunda-feira, devido à situação “desafiadora”.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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