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PCO acusa Globo e ONGs de manipular atos contra a anistia

O Partido da Causa Operária disse que protestos contra a PEC da Blindagem e PL da anistia foram coordenados por ONGs, Globo e setores da esquerda ‘pequeno-burguesa’ O Partido da Causa Operária (PCO) lançou duras críticas aos protestos realizados em diversas cidades do Brasil neste domingo (21), alegando que as manifestações foram coordenadas por interesses […]

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Rui Costa Pimenta acusa Boulos e o Psol de criar atos para intimidar o Congresso, enquanto PT recua diante da pressão midiática.
A legenda defende que a disputa é institucional, não sobre privilégios, e questiona a narrativa que liga a PEC à impunidade / Reprodução

O Partido da Causa Operária disse que protestos contra a PEC da Blindagem e PL da anistia foram coordenados por ONGs, Globo e setores da esquerda ‘pequeno-burguesa’


O Partido da Causa Operária (PCO) lançou duras críticas aos protestos realizados em diversas cidades do Brasil neste domingo (21), alegando que as manifestações foram coordenadas por interesses externos e setores da esquerda “pequeno-burguesa”. Em artigo publicado no Diário Causa Operária, a legenda aponta que a Rede Globo, organizações não governamentais ligadas ao que chama de “imperialismo” e movimentos de esquerda, como o Psol, teriam atuado para pressionar o Congresso Nacional em meio à análise de projetos considerados estratégicos pelo partido.

Segundo o texto, “Rede Globo à frente, ONGs do imperialismo atuando como correia de transmissão, e o velho agrupamento golpista do Psol, com [Guilherme] Boulos como vitrine, convocando atos para intimidar o Congresso”. A publicação critica o engajamento de setores intelectuais e influencers ligados à esquerda, sugerindo que eles estariam a serviço de interesses que buscam enfraquecer as instituições brasileiras.

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Os protestos ocorreram simultaneamente em todas as unidades da Federação e no Distrito Federal, além de cidades internacionais como Londres, Paris, Berlim e Lisboa. O principal mote dos atos foi a oposição ao Projeto de Lei (PL) da anistia e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, atualmente em tramitação no Senado. O PL prevê o perdão ou redução de penas de condenados por tentativa de golpe, enquanto a PEC estabelece que parlamentares só podem ser investigados ou julgados com autorização do Congresso.

Para o PCO, a PEC representa uma garantia constitucional contra perseguições políticas, e sua defesa não se trata de proteger políticos específicos, mas sim de preservar a separação de poderes. O artigo questiona o discurso midiático que associa a proposta à anistia de envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e rejeita acusações que chamam a medida de “paraíso para o PCC e Comando Vermelho”. “O que se tenta vender ao povo é uma troca indecente: abrir mão de uma garantia democrática essencial em nome da prisão de ‘meia dúzia de corruptos’. Há algo mais lavajatista que esse tipo de política?”, afirma a publicação.

O PCO também criticou o papel do Psol, com Guilherme Boulos como destaque, e do PT, que teria recuado diante da pressão da imprensa, apontando-os como responsáveis pela convocação dos protestos. De acordo com o partido, intelectuais e influencers da esquerda estariam manipulando a narrativa pública, criando uma falsa polarização: “Ou você se submete à tutela do STF, ou ‘apoia bandidos’. Uma farsa para moralizar a ditadura togada”, diz o texto.

A legenda defende que a disputa não é sobre privilégios, mas sobre garantir limites claros para a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo o PCO, atua sem restrições e intimida o Congresso Nacional. O presidente da sigla, Rui Costa Pimenta, classificou as manifestações como uma “revolução colorida” em postagem no X, destacando que artistas, ONGs e setores da esquerda estariam, segundo ele, “tudo a serviço do imperialismo combatendo a corrupção”.

Paralelamente, figuras políticas e ativistas de direita utilizaram as redes sociais para criticar os atos e os artistas que participaram das manifestações, reforçando a polarização em torno do tema.

Para o PCO, a defesa da PEC da Blindagem e do PL da anistia não se trata de proteger criminosos ou burlar a lei, mas de garantir a estabilidade das instituições brasileiras e a separação de poderes, frente a um cenário em que, na visão do partido, o Supremo não encontra limites para sua atuação.

Os protestos e as reações políticas a eles evidenciam a crescente tensão entre diferentes setores da sociedade sobre o papel do STF, a proteção de garantias constitucionais e a percepção de manipulação midiática e ideológica. O embate destaca como, para alguns partidos e movimentos, questões legais e institucionais se entrelaçam com disputas políticas e narrativas estratégicas sobre a democracia no país.

PCO de São Paulo tem contas de 2021 desaprovadas e perde acesso a recursos do Fundo Partidário

O Partido da Causa Operária (PCO) enfrenta agora um novo revés jurídico e financeiro. Em sessão plenária virtual realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), iniciada na segunda-feira (21) e concluída nesta quarta-feira (23), as contas do diretório estadual do partido referentes ao exercício financeiro de 2021 foram desaprovadas por unanimidade.

De acordo com a decisão, o partido deverá recolher R$7.953,00 ao Tesouro Nacional e terá suspenso o recebimento dos recursos do Fundo Partidário até que a quantia seja quitada. A medida atinge diretamente a capacidade do PCO de acessar verbas destinadas a atividades administrativas e campanhas eleitorais.

Segundo o julgamento, a desaprovação decorre da não comprovação de receitas estimáveis em dinheiro no valor de R$7.230,00, referentes a despesas com aluguel, energia elétrica, água e esgoto da sede estadual da legenda. O TRE-SP considerou que a ausência de comprovação caracteriza recebimento de recursos de origem não identificada, obrigando o recolhimento ao Tesouro Nacional.

Além disso, o tribunal identificou outras falhas contábeis e administrativas: a não abertura de conta bancária específica para doações de campanha, a não entrega da escrituração contábil completa e a ausência de registro de gastos com internet, telefone, despesas administrativas e contratação de funcionários. Para o juiz relator do processo, Régis de Castilho, essas irregularidades, mesmo quando não mensuráveis em valores, comprometem a integridade das contas do partido.

Com base na Resolução TSE nº 23.604/2019, foi estipulado que a quitação da dívida incluirá multa de 10%, totalizando os R$7.953,00. A decisão também determina a suspensão da distribuição ou repasse de recursos do Fundo Partidário até que a obrigação seja cumprida.

O PCO ainda pode recorrer da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o episódio coloca o partido em uma situação delicada em termos de gestão financeira e transparência, além de limitar temporariamente o acesso a recursos públicos que financiam suas atividades políticas.

Com informações do Poder 360*

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Comentários

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Carlos Alberto

22/09/2025 - 13h04

Ainda bem que o PCO não existe o micro minúsculo PCO não apita nem pra índio VTNC partido inútil.


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