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O segundo governo Dilma nasceu velho?

  Este segundo governo Dilma me lembra a história de Benjamin Button, escrita por Fitzgerald nos anos 20 e transformada num filme com Brad Pitt em 2008. É a história de um homem que nasce velho, muito velho. Os médicos lhe dão pouco tempo de vida, mas conforme as semanas passam, a mãe nota que […]

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O Curioso Caso de Benjamin Button

Brad Pitt, no filme O Curioso Caso de Benjamin Button


 

Este segundo governo Dilma me lembra a história de Benjamin Button, escrita por Fitzgerald nos anos 20 e transformada num filme com Brad Pitt em 2008.

É a história de um homem que nasce velho, muito velho.

Os médicos lhe dão pouco tempo de vida, mas conforme as semanas passam, a mãe nota que seu filho, ao contrário do que se previa, vai ganhando saúde e força física.

Estranhamente, o velho recém-nascido rejuvenesce ao longo dos anos, num processo invertido do crescimento humano.

O governo eleito em 2014 – apesar de ser uma reeleição e o quarto mandato seguido do PT – trazia novas e jovens esperanças.

Talvez fossem esperanças loucas, porque o congresso eleito em outubro, mais conservador que o anterior, apontava para um período sombrio e turbulento.

Mesmo assim, havia esperanças, grandes esperanças, sobretudo quando,durante o segundo turno, houve um extraordinário e até mesmo surpreendente movimento do eleitorado jovem e progressista em torno da candidatura de Dilma Rousseff.

Após a vitória eleitoral, antes mesmo do novo governo nascer, todos os sinais indicavam, todavia, que o bebê nasceria velho.

Quando se inicia a nova gestão, o que víamos era exatamente isso: um governo recém-nascido e já de idade avançadíssima.

Assim como o personagem do conto de Fitzgerald, também o governo Dilma recebeu prognósticos sombrios de vida curta.

Os analistas mais raivosos da grande mídia (e eles são muitos), diziam que ela poderia ficar conhecida como Dilma, a Breve.

Pois bem, a presidenta atravessou com vida o seu primeiro mês de governo.

Diante dela, só dificuldades: econômicas, políticas, policiais, até mesmo climáticas; e  críticas pesadas dentro e fora do governo, na oposição e em seu próprio partido.

Quem sabe, porém, se não teremos uma surpresa e o velho, tal qual o personagem de Fitzgerald, não ganha vida e, paulatinamente, se rejuvenesce?

*

Até o momento, Dilma tem se portado com o misterioso e enervante silêncio que lhe é peculiar.

Ao menos, não repetiu as performances de sua primeira gestão, quando se apressou a quebrar omeletes no programa de Ana Maria Braga.

Entretanto, a presidenta já deixou bem claro que é assim que irá governar, com poucas palavras.

A estratégia de comunicação, tão criticada, não foi tocada: o titular da Secom, Thomas Traumann, foi mantido em seu cargo.

Consta que Traumann seja um bom caráter, de formação progressista. Evidentemente, porém, não é um quadro político, nem tem pretensões a sê-lo.

Traumann não se arrisca, não propõe, não promove debates. Suas conversas com a sociedade provavelmente se limitam a jantares com jornalistas da grande imprensa, em restaurantes de Brasília, Rio ou São Paulo.

A isso se chama prudência, uma daquelas virtudes que facilmente se convertem em vício, quando se originam não de um intelecto firme e valente, mas de um coração fraco e medroso.

Ou como dizia Blake: “A prudência é uma velha solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência”.

Mas seria uma injustiça culpar Traumann, quando é evidente que a estratégia de comunicação do governo é definida pela presidenta.

E a presidenta, pelo visto, determinou que não haja estratégia.

E pur se muove, como teria murmurado Galileu, segundo a lenda, logo após concordar, contra sua vontade, com a teoria católica de que a Terra era o centro do universo.

No entanto, se move.

A mesma coisa vale para o governo.

Aparentemente, o governo se mantém parado, atônito, como que concordando com os vaticínios apocalípticos e acusadores da mídia.

Se olharmos de perto, contudo, o veremos sussurrar para si mesmo algumas frases rebeldes.

É o que faz o ministro da Comunicação, Ricardo Berzoini, por exemplo, ao tentar levar adiante o debate sobre regulação econômica da mídia.

Mas talvez também aqui estejamos perante um erro político primário, que é partilhado por boa parte da esquerda.

Neste sentido, a presidenta Dilma, com base no que já falou sobre o tema, parece estar do lado certo.

A regulação econômica da mídia apenas será um discurso progressista, com ares de vitória democrática, se vier na crista de uma defesa firme e apaixonada da liberdade de expressão.

Por outro lado, não deixa de ser curioso como a história se repete. A esquerda, sempre tão progressista quando se trata de defender os direitos sociais da classe trabalhadora, tem o costume histórico de vestir uma carantonha de velha carola quando se discute o tema das liberdades individuais.

A explicação é simples: a classe trabalhadora sempre considerou as tais liberdades individuais como um luxo burguês.

Não se pode culpá-la em demasia. As circunstâncias históricas, e o próprio sistema, terrivelmente desigual e injusto, produz essa mentalidade.

Afinal, na prática, as tais liberdades são sempre desfrutadas por uma minoria. Quanto maior desigualdade, portanto, maior o desprezo da maioria por essas liberdades.

O direito à uma defesa justa, com uso de todos os recursos penais possíveis, por exemplo, parecerá ao pobre uma liberdade insuportavelmente elitista, porque apenas acessível àquele que tem recursos para pagar bons advogados.

A mídia sabe explorar bem esses preconceitos, e joga com eles com uma incrível astúcia.

Políticos ligados ao governo têm direito a recursos judiciais junto ao Supremo Tribunal Federal? Ora, a mídia de oposição então joga fora o seu discurso pela defesa das liberdades e faz campanha para derrubar o simples direito a esses recursos, dizendo que eles são um privilégio de ricos e poderosos.

Quando o assunto é a liberdade de expressão, a mídia dá uma pirueta e passa a defendê-la radicalmente.

Ora, é claro! Desde que os meios de comunicação permaneçam sob controle de poucos, a mais absoluta liberdade de expressão representa um imenso poder.

A esquerda, intuitivamente, conhece esse poder, e o teme. Os trabalhadores conhecem na carne o poder da mídia de humilhar e derrotar politicamente seus representantes, usando a tal “liberdade de imprensa e de expressão”.

Numa sociedade cujo comportamento e agenda política tem estado sob um controle terrível daquele que talvez seja monopólio familiar mais fechado do mundo democrático, a classe trabalhadora brasileira passa a ver a liberdade de expressão como uma das armas mais letais de seus adversários.

Os trabalhadores até conseguem eleger seus representantes, mas não conseguem pautar a agenda política.

Bem, de qualquer forma, o debate está no ar.

Talvez o próprio nome do que se pretende fazer seja um erro terminológico.

O certo talvez fosse: Lei da Liberdade de Expressão. Ou Lei do Pluralismo Político. O conceito principal dessa lei seria ampliar o acesso da sociedade aos meios de expressão. Isso se daria através da quebra dos monopólios, com vistas a criar rádios, jornais, canais de TV com uma linha editorial mais independente e mais livre.

No site da Câmara Federal, há uma matéria sobre a regulamentação da mídia que nos dá uma ideia de como o assunto tem sido tratado pelos parlamentares.

O PSDB tornou-se, assumidamente, o adversário mais feroz de qualquer regulação da mídia no Brasil, confirmando a sua vocação de partido conservador.

Luiza Erundina, deputada federal pelo PSB, defende a regulamentação da mídia como um avanço democrático necessário e urgente.

As lideranças do movimento pela democratização da comunicação têm bastante consciência das armadilhas interpostas diante de si, e por isso sempre afirmam, claramente, que a regulação visa ampliar a liberdade de expressão.

As acusações de que o governo pretende “censurar” a imprensa vêm invariavelmente daqueles que querem sustar o debate sobre a liberdade de expressão e o pluralismo político.

*

O caso Eduardo Cunha é um exemplo perfeito sobre os males causados pela falta de pluralismo político.

A nossa mídia age em bando, como faziam os cangaceiros. Se há um alvo, todos os órgãos passam a visá-lo ao mesmo tempo.

Se há alguém que precisa ser blindado e protegido, cria-se um pacto silencioso e ninguém o ataca.

É o que acontece com Eduardo Cunha, deputado federal (PMDB-RJ), e favorito a levar a presidência da Câmara no próximo domingo.

Nada se publica contra ele na grande imprensa, apesar da abundância de denúncias e processos constantes em seu passado e presente.

*

As declarações de Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência da República, em defesa do seguro-desemprego, também mostraram que ainda há resquícios de juventude política no governo.

O velho sobreviveu. Sua pele parece um pouco menos enrugada, seus cabelos, um pouco menos brancos.

Ainda não se pode afirmar que temos uma tendência aqui, mas não custa sonhar que podemos assistir, ao longo dos próximos quatro anos, um governo velho se tornar jovem.

*

Sobre a Lava Jato, parece claro que para aí se convergiram todos os vícios políticos causados pela concentração da mídia.

Ao final de 2007, a Polícia Federal empreendia diversas investigações de grande porte. A mídia, no entanto, não conseguiu estabelecer uma narrativa favorável a seus amigos, e passou a atacar a PF. Inventou-se a teoria do “Estado Policial”.

Anos depois, diferentes circunstâncias permitiram à mídia assumir o controle sobre as investigações conduzidas pela Polícia Federal em contratos de empreiteiras com a Petrobrás.

A mídia dominou a narrativa, transformando investigações conduzidas por órgãos vinculados ao Executivo, como a Polícia Federal, ou independentes, como o Ministério Público, contra o próprio governo, o que é um sinal de vigor democrático e republicano, em mais um circo político de oposição.

A operação Lava Jato, no entanto, apesar da incrível manipulação política da qual é objeto, com a mídia pressionando promotores e juiz via ameaças veladas ou lisonja, pode vir a ser um importante avanço na luta contra a corrupção.

Após a vergonhosa performance da imprensa, do Ministério Público e do Judiciário ao longo da Ação Penal 470, espera-se que ainda existam alguns promotores e juízes com bom senso para não entrar no jogo político da mídia.

O preço político pago pelo governo, em especial pelo PT, ao se descobrir que maracutaias bilionárias aconteceram sob sua gestão, é merecido.

Em outro post, já disse que tentarei dar um voto de confiança ao Ministério Público e ao juiz Sergio Moro, apesar de todas as críticas que fiz a ambos.

É um voto meio louco e meio cego, porque francamente eu perdi um bocado da confiança que um dia tive no judiciário e no MP, e as sinalizações, até o momento, foram péssimas, com vazamentos seletivos, prisões preventivas desnecessárias, manifestações partidárias por parte de delegados federais, além das desavergonhadas alianças com a mídia.

No entanto, independente das injustiças pontuais que forem cometidas, das manipulações, do partidarismo explícito de alguns agentes do Estado, quero acreditar que será dado um passo importante no aprimoramento da relação entre fornecedores privados e o setor público.

O Brasil precisa de um Ministério Público forte, e talvez seja natural, e até mesmo saudável, que haja um sentimento crescente de oposição ao Executivo dentro da instituição. Isso o torna mais independente, e obriga ao Executivo fazer dois movimentos: purgar-se de seus maus elementos, e ampliar a sua capacidade de defesa, seja juridicamente, seja na mídia.

Quando o PT deixar o poder, e outro partido assumir, creio que, após alguns anos, o movimento se repetirá: um sentimento de confronto, de oposição, tenderá a crescer dentro do Ministério Público. Ou assim deveria acontecer, a menos que o partido no poder inicie uma ofensiva para amordaçar o MP, como aliás fez FHC, ao jamais nomear para a chefia da Procuradoria Geral da Republica o nome mais votado pelo conjunto dos promotores.

*

A economia brasileira ainda patina. A inflação segue alta. Segundo o IBGE, a inflação nos primeiros quinze dias do ano ficou em 0,89%, acima de dezembro e do mesmo período do ano anterior.

Os analistas do setor privado, segundo o boletim Focus, do Banco Central, fazem as seguintes previsões para 2015 e 2016.

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A expectativa do mercado para 2015 é de uma inflação de 6,99%, ou seja, 0,49% acima do teto da meta. Em 2014, a inflação encerrou no teto da meta, em 6,46%.

Para 2016, porém, o mercado está mais otimista, e prevê inflação de 5,6% (há uma semana, o mercado previa 5,7% para 2016).

Para um país que já conviveu com inflação de quase 1.800% num ano (em 1989), acho que dá para sobreviver.

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O mesmo mercado prevê um crescimento de 0,13% do PIB este ano, o que é bem mais pessimista do que ele previa um mês atrás, de 0,55%.

Para 2016, o mercado prevê um crescimento de 1,54%.

Não é nenhuma maravilha, mas também dá para o gasto, por enquanto. Piketty, o economista francês cujo livro, O Capital no Século XXI, vem fazendo estrondoso sucesso no mundo inteiro, prevê que crescimentos baixos serão uma tendência geral daqui para frente, em todos os países. Ele observa, contudo, que um crescimento de 1% ao ano é muita coisa, porque nos permite dobrar, ou mesmo triplicar o PIB em algumas décadas.

Os investimentos estrangeiros devem continuar constantes, em US$ 60 bilhões, tanto em 2015 ou 2016, mantendo o Brasil entre os cinco maiores países recebedores de investimentos estrangeiros destinados à produção.

Nos próximos quatro anos, teremos que ampliar a nossa infra-estrutura, não apenas de escoamento de produção, mas também aquela voltada ao conforto da população, como a mobilidade urbana. Em parte, isso já está acontecendo, mas é preciso acelerar.

Para voltar à metáfora literária mencionada no início do post, nosso principal desafio será fazer um governo, que começou tão velho, seguir o mesmo caminho de Benjamin Button, e rejuvenescer.

Não será fácil.

Mas nunca foi, não é?

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Mauricio Gomes

28/01/2015 - 17h53

Miguel,

Não sei se viu essa última daquele palhaço escroto do Danilo Gentili. Já que a Dilma falou que o governo deve travar a batalha da informação, não poderia começar processando esses excrementos que não possuem um pingo de civilidade e educação? Se não pisarem nos ovos da serpente antes deles serem chocados, vamos ter mais e mais manifestações de ódio como essa. Tá na hora do governo sair do discurso e partir para o ataque. A propósito, alguém sabe do processo contra a Veja? Que fim levou? Coragem Dilma!!!!! Corta as verbas do SBT e deixa essa emissora ninho de fascistas ir à falência!

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/168137/Pelo-Twitter-Danilo-Gentili-manda-Dilma-se-f.htm

CARLOS MOREIRA-MACEIO/AL

28/01/2015 - 17h50

Votei na Dilma, mais me sinto um derrotado. Sem tesão, Não tenho mais coragem de defender os PTistas.Já não brigo mais pela Dilma. CANSEI, vou dá um TEMPO. Mais pelo andar da carruagem, acho muito Dificil o LULA, se eleger em 2018, só DEUS salva. Será?

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 17h42

… Agora “escuta esta”!

################

Para o Conselho de Medicina ler: Reino Unido contrata 3 mil médicos estrangeiros.

28 de janeiro de 2015 | 13:36 Autor: Fernando Brito

Está no The Guardian, para que o nosso corporativismo médico ficar com cara de tacho.
O National Health System do Reino Unido, um ultra-mega-SUS num país em que a medicina privada é exceção, contratou, no ano passado, três mil médicos estrangeiros.
Vieram de pelo menos 27 países, incluindo a Índia, Polônia, Austrália e Grécia – e também do Iraque, Síria e Sudão.
Não que a coisa esteja muito bem por lá, não está.
As pressões, inclusive as dos médicos, para abrir o sistema a uma maior presença das empresas médicas são grandes.
(…)

FONTE: http://tijolaco.com.br/blog/?p=24435

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 17h33

… E o MOLEQUinho VOLTAR A URRAR!…

###############

PELO TWITTER, DANILO GENTILI MANDA DILMA SE F…

Humorista e apresentador do SBT passa dos limites da agressividade ao responder, nesta manhã, um tuíte da presidente Dilma Rousseff sobre seu discurso de ontem na abertura da reunião ministerial

28 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 16:58

28 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 16:58

(…)

FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/168137/Pelo-Twitter-Danilo-Gentili-manda-Dilma-se-f.htm

###################

…E o ‘miniSTÉRIO’ da Justiça do ‘Zé Tucano’ fará – mais uma vez – ouvidos de mouco?!

O ‘miniSTÉRIO’ da Justiça do ‘Zé Tucano’ – mais uma vez – permitirá a impunidade de mais este achaque abominável e inaceitável à Instituição Presidência da República?!

Só não vale um processo fajuto análogo àquele em que o ‘miniSTRO’ da ‘Zé Tucano’ da Justiça “interpelou – por desacato à autoridade – o DEMoTucano Zé Aníbal!

O tal do processo “ninguém sabe ninguém viu”!

Pausa para chorar!:

De raiva – e de vergonha!

E a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos não irá se pronunciar?!

Neste episódio escabroso cabe a aplicação da Lei Maria da Penha?!

E o Estatuto do(a) Idoso(a) prevê algum tipo de sanção para energúmenos que perpetram esse tipo de violência torpe, abjeta, canalha, cretina e COVARDE?!

E a ABI, a OAB… Ficaram ‘pianinhos’?!

RESCALDO: este malandro que responde pela famigerada alcunha de danilo (IN)gentile não passa de um ‘MOLEQUinho’!

É a impunidade, estúpido!

República Destes Bananas Safados
Bahia, Feira de Santana,
Messias Franca de Macedo

Luís CPPrudente

28/01/2015 - 14h12

O Governo Dilma deveria usar mais a Rede Obrigatória de Rádio e Televisão, além de fazer somente entrevistas coletivas e nunca exclusivas para nenhum órgão do PIG.

Cortar a Bolsa Imprensa do PIG (ou Bolsa PIG) também é essencial para a democratização de ideias e diversidade de conteúdos.

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 09h53

… E agora, ‘Morinho’?!

“NUMDISSE”?!

O “juiz” ‘Sérgio Moro no PSDB’ é ostracismo do *joqauim barbosa amanhã!
*O mesmo rábula psicopata do MENTIRÃO!

(“Aqui se faz, aqui se paga!”)

##############

Documentos da CPI da Petrobras revelam envolvimento de tio da mulher de Moro

23/01/2015 13h33

(…)

Laços de Família

O que chama a atenção nesse imbróglio todo, é novamente os “laços de família” da esposa de Moro, Rosângela Wolff Moro com pessoas ligadas as investigações da Lava Jato, como por exemplo a empresa de seu tio, o Curitibano Luiz Fernando Wolff de Carvalho, Presidente do Grupo Triunfo Participações e Investimentos, que detinha a Triunfo Petroquímica que foi expropriada, e entregue ao grupo Odebrecht, que detém o monopólio do setor petroquímico no Brasil. A Policia Federal chegou a investigar a participação societárias e movimentações financeiras do doleiro Alberto Youssef nos consórcios comandados pela Triunfo de dois dos maiores leilões de concessão do Governo Federal nas áreas de energia e transporte:** o da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos e do Aeroporto de Viracopos, mas sem dar maiores explicações, o Juiz Federal Sérgio Moro não deu prosseguimento as investigações que envolvia a empresa do Tio da Esposa….

Tio Comanda Esquema de Pedágio no Paraná

(…)

A sociedade precisa de explicação, senhor Ministro e Juiz Moro

Como explicar que um requerimento da CPI da Petrobras pedindo providências à Policia Federal para fazer diligências nas empresas citadas abaixo, e inclusive pessoas “conhecidas” da Justiça Federal e em escândalos nacional, não surtiram efeito, quem blindou o bicheiro Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish (Delta) Luiz Fernando Wolff (Tio da esposa de Moro)?

Acompanhe a documentação:

(…)

FONTE: http://www.jornali9.com/noticias/denuncia/documentos-da-cpi-da-petrobras-revelam-envolvimento-de-tio-da-mulher-de-moro

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 09h43

Quem tem mais visão estratégica?!

O PIG, a [eterna] Casa Grande nativa, A CIA… Ou os eleitores da Dilma Rouseff e certos setores do PT?!…

##############

A Globo não ataca o Governo, ataca o Estado nacional

Por *J. Carlos de Assis

QUA, 28/01/2015 – 07:33

O noticiário da Globo é tendencioso. Ninguém que seja medianamente informado pensará diferente. Entretanto, não sei se as vítimas desse noticiário perceberam que no afã de denegrir o Governo, o que está perfeitamente dentro de suas prerrogativas de imprensa livre, a Tevê Globo, sobretudo nas pessoas dos comentaristas William Wack e Carlos Sardenberg, passaram a atacar o Estado brasileiro, o que sugere crime de lesa-pátria.
(…)
As dívidas que a Petrobras contraiu para suas atividades produtivas, notadamente do pré-sal, são muitíssimo inferiores a seu patrimônio, no qual se incluem bilhões de barris medidos de óleo do pré-sal.
(…)
P.S. Talvez os dois comentaristas teriam maior simpatia pela Petrobras se parassem para dar uma olhada nos anúncios televisivos sobre a performance vitoriosa da empresa, e que ela está pagando para serem exibidos na Globo, para mim de forma absurda e injustificável.

*J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

FONTE: http://jornalggn.com.br/noticia/a-globo-nao-ataca-o-governo-ataca-o-estado-nacional-por-jcarlos-de-assis

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 09h33

“Dilma deve estar fazendo alguma coisa certa para apanhar tanto.
Ninguém desce de um zepelim para acudi-la.”
Por Ruy Castro
Boa de apanhar
28/01/2015 02h00
(…)
http://www1.folha.uol.com.br/c…

Messias Franca de Macedo

28/01/2015 - 09h33

… Ao que parece o PT também ainda não entendeu as necessidades imperiosas do momento!
Se o “descontentamento” do PT revela oportunismo, a porta para a oposição ao governo Dilma é a serventia do partido!
Ou deveria sê-la!
A partir de agora, temos que apostar todas as fichas na premissa de que “o chá amargo que está sendo servido é imprescindível no sentido de podermos degustar futuros [breves] lautos repastos”!
Sem maiores solavancos!
Com mais estabilidade macroeconômica!
E paz social!
De concreto, o que temos de exigir, isto sim, é a manutenção e o aprofundamento dos investimentos do governo nas políticas públicas de interesses sociais… Educação, saúde, segurança pública, habitação popular; mobilidade urbana…
… Lei dos Meios; Reforma Política contando com efetiva participação popular; combate sistemático à corrupção…
Por reverberação – e em seguida -, retomada robusta do crescimento econômico com geração de emprego e renda.
Agora, chegou a hora de deixar a presidente trabalhar!
‘Fogo amigo’ – num contexto de tantas adversidades e problemáticas – é mais pernicioso do que ‘o choque de oPÓsição’ sob a égide e a batuta escrota do PIG e as suas correias de transmissão: o DEMoTUcanato, o stf, o MP, a ala tucana da Polícia Federal, a CIA…
RESCALDO: apesar do desconforto, continuo sendo Dilma!
Desconforto que é muito mais sentido pela própria Magnífica!

Fabio

28/01/2015 - 08h57

O governo Dilma não nasceu velho, ele simplesmente nasceu morto e em estado avançado de putrefação.

JK

28/01/2015 - 07h40

Acredito que o governo deveria acabar com a limitação de estrangeiros em concessões de rádio e TV. E depois fazer novas concessões para ampliar a concorrência. Porque apenas regular o lado econômico da mídia não resolverá a concentração do setor.

Anderson Brasil

28/01/2015 - 02h24

Não estou conseguindo ser otimista assim não… Eu votei na Dilma e não me arrependo do meu voto (até mesmo pelo fato de que as outras opções eram realmente MUITO ruins), mas continuo tendo a impressão de que o que estamos vendo é o PT cometendo os mesmos erros que vem cometendo há muito tempo. =/

Don O Carlos

28/01/2015 - 01h31

Gostei, aposto nisso.

Amélia Barbosa

28/01/2015 - 01h24

Todo o poio a Dilma pela modificacao no seguro desemprego nao e clausula petrea nao . Chega de oposicao a esquerda de Dilma vamos confiar.

Luís CPPrudente

27/01/2015 - 22h39

Torço para que isto aconteça, que este Governo Dilma rejuvenesça e que faça coisas revolucionárias.

Que venha logo o corte da Bolsa PIG.

lidia virni

27/01/2015 - 22h19

Fico com o Bel Brunacci e agradeço por não ver aqui tantos “petistas” arrependidos e trolls surfando à vontade como em outros blogs que sempre acompanhei. Se é para ver noticias negativas, ofensas ao PT e sobretudo a nossa Presidenta, estadista corajosa e digna, prefiro ler o PIG, esse é mais genuíno.
Deixem a mulher trabalhar.

Newde Caruso

27/01/2015 - 23h01

O problema é o timing do wishfull thinking… [2]

Gustavo Alves

27/01/2015 - 22h27

Nem o PT, nem nada neste mundo é imune a críticas. Dilma deu uma reviravolta neoliberal e não há como negar isso!

Bel Brunacci

27/01/2015 - 22h02

O problema é o timing do wishfull thinking… 27 dias de governo e tantas certezas instaladas! Eu, pacientemente, espero.

Marcos Souza

27/01/2015 - 19h43

“Políticos ligados ao governo têm direito a recursos judiciais junto ao Supremo Tribunal Federal? Ora, a mídia de oposição então joga fora o seu discurso pela defesa das liberdades e faz campanha para derrubar o simples direito a esses recursos, dizendo que eles são um privilégio de ricos e poderosos” É impressionante a vassalagem dos blogueiros progressistas aos detentores do podere ainda difundem informações erradas, preguiça de estudar . Os políticos não têm direito a recursos junto ao Supremo, eles são processados e julgados pelo Supremo. Essa excrecência só existe no Brasil. Nos EUA, para onde o blogueiro se socorre quando pretende exemplificar o controle sobre a mídia, não há foro privilegiado; as autoridades são processadas/julgados pela mesma justiça que processa/julga o cidadão comum, mas essa parte da legislação americana os blogueiros vassalos não querem. Não querem ver os ladrões petistas sendo julgados pelos juízes singulares, mas apenas pelos amigos nomeados pelo petê. Sabujice tem limites, né!

    Miguel do Rosário

    27/01/2015 - 20h21

    Tomou seu remedinho?

      Marcos Souza

      27/01/2015 - 22h27

      Ainda não, mas pelo jeito você já fumou o seu, né!

        Miguel do Rosário

        27/01/2015 - 23h58

        Talvez, mas aconselho então a tomar seu remedinho rápido, porque o seu raciocínio tá bichado, rs.

          Marcos Souza

          28/01/2015 - 00h31

          Não mais que o seu!

          Miguel do Rosário

          28/01/2015 - 08h32

          Ok.

Lia Mara Vieira

27/01/2015 - 21h28

Pffff

Rennan Moura Martins

27/01/2015 - 21h22

Andre, menos peleguice, por gentileza. O governo assumiu a política econômica de Aécio e a crítica é justamente por isso, não se compara ao que a direita diz.

Andre Lux

27/01/2015 - 20h43

Mauricio Gomes

27/01/2015 - 18h42

Pelo menos no discurso de hoje da Dilma deu para ter alguma esperança que dias melhores virão. Primeiro pelas medidas de combate à corrupção que ela disse que apresentará ao congresso em fevereiro, entre elas a demissão de agentes públicos que não justificarem a origem de seus patrimônios e o aumento da celeridade para julgar pessoas com foro especial. Vamos ver se a oposição “ética” ficará contra essas medidas, se isso acontecer será a completa desmoralização das mesmas. Além disso a Dilma pediu para os ministros travarem o debate político e reagirem à mentiras veiculadas pelo PIG, só faltou indicar como e onde eles farão isso…

    Miguel do Rosário

    27/01/2015 - 18h49

    Sim, o discurso parece que foi bom. O problema é a falta de continuidade. El fala, faz um bom discurso, e depois desaparece mais 6 meses.

Regina Vieira

27/01/2015 - 20h40

Wagner Iglecias

27/01/2015 - 20h31

Sacada sensacional a sua, Miguel Do Rosario. O problema é o nosso wishfull thinking ao imaginar que quem sabe esse governo possa ir se renovando, renovando, e ficando bem jovem, portador do futuro.


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