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Lava Jato tenta subsidiar golpe hondurenho

Análise Diária de Conjuntura – 22/02/2016 Em Dublinenses, há um conto de James Joyce que trata de uma campanha eleitoral na cidade natal do escritor. Chama-se “Ivy Day no Comitê Eleitoral”. Cabos eleitorais de um candidato a prefeito de Dublin conversam, na sede de um comitê, sobre política, ou, mais especificamente, sobre os salários que […]

18 comentários
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Análise Diária de Conjuntura – 22/02/2016

Em Dublinenses, há um conto de James Joyce que trata de uma campanha eleitoral na cidade natal do escritor. Chama-se “Ivy Day no Comitê Eleitoral”. Cabos eleitorais de um candidato a prefeito de Dublin conversam, na sede de um comitê, sobre política, ou, mais especificamente, sobre os salários que o político ainda não havia pago a eles.

Um deles começa a vociferar contra o candidato, que havia prometido entregar, ainda aquela tarde, uma caixa de cervejas no comitê, e até agora nada. Até que chegam as garrafas e o mesmo personagem passa, subitamente, a elogiar o candidato.

É um conto divertido, que mostra uma realidade eterna da política democrática, desde os atenienses da antiguidade: a relação entre eleições e dinheiro.

Só que esta relação se sofistica ao infinito, até chegar aos tempos atuais, onde ela é criminalizada ao sabor das circunstâncias.

A nova fase da Lava Jato, a sua vigésima-terceira, intitulada Acarajé, não esconde, desde o nome, o seu objetivo: trazer João Santana, tratado como “o marketeiro do PT” e, especialmente, marketeiro da campanha de Dilma Rousseff, para dentro da narrativa.

O objetivo é sempre o mesmo: o golpe. No caso, o golpe hondurenho, via TSE. A nova fase visa subsidiar a narrativa de que a campanha de 2014 foi abastecida com recursos do “petrolão”. Para isso, inventarão de tudo – por exemplo, confundir o dinheiro que Santana recebeu no exterior para campanhas em El Salvador, com os recursos para a última campanha presidencial no Brasil.

Eu assisti à coletiva da força-tarefa da Lava Jato. Como sempre, não há prova nenhuma. Apenas indícios. Há documentos, mas os vínculos e narrativas que se tenta criar em torno deles são forçados.

Um vice-presidente da Odebrecht teve pedido de prisão requerido por causa de um bilhete. Marcelo Odebrecht, já preso, teve um novo pedido de prisão preventiva (outra loucura da Lava Jato, prender gente já presa), também por causa de um bilhete.

Santana detêm a maior empresa de marketing eleitoral do país, quiçá da América Latina. Presta serviços para vários partidos e candidatos, no Brasil e no exterior. No exterior, recebe, naturalmente, em contas no exterior.

O que fez a Lava Jato?

Oportunisticamente, tenta confundir a opinião publica, misturando os valores que Santana recebe no exterior, por campanhas feitas em El Salvador, dentre outros países, com fatos relacionados aos escândalos da Petrobrás e da campanha presidencial de 2014.

Não há nenhuma prova, ou indício consistente que João Santana recebeu, no exterior ou aqui, recursos de origem ilícita. Os procuradores, em especial Carlos Fernando, forçou essa narrativa, apesar de um dos delegados presentes, o dr.Paz, tentar moderar a questão, falando em suspeitas.

João Santana pode não ter declarado alguma ou outra conta. É um caso aí da Receita Federal, sem nenhuma correlação com a Lava Jato.

O próprio Dr.Paz admite que João Santana recebeu, legalmente, declaradamente, mais de R$ 150 milhões de partidos políticos para fazer suas campanhas, de 2005 a 2014. Ele mesmo estranha: qual a razão para receber recursos, que representariam menos de 10% desses valores, no exterior? A explicação, diz o delegado, é que seriam de origem ilícita.

Aí entra a tentativa de forjar uma narrativa falaciosa, e contará, naturalmente, com ajuda da mídia para tal.

A força-tarefa da Lava Jato, infelizmente comprometida com uma agenda e um objetivo políticos, omite que João Santana trabalhou para inúmeras campanhas eleitorais em outros países, e que estes valores recebidos em contas no exterior evidentemente se relacionam com esses serviços, e não com nenhuma campanha eleitoral brasileira.

Dr.Paula, outro delegado presente, admitiu que a força-tarefa ponderou a melhor data para deflagrar essa operação. Ora, não podia vir em momento melhor, em que a Lava Jato se encontrava abafada pelos escândalos envolvendo os lobistas de FHC, a Globo, o triplex dos Marinho e a Mossack Fonseca.

A operação tinha que vir com uma nova bomba sensacionalista.

Carlos Fernando falou ainda, na coletiva, sobre a enorme cooperação jurídica que vem recebendo das autoridades americanas.

Claro, os americanos tem todo o interesse em desestabilizar o Brasil, com vistas a derrubar um governo nacionalista, em prol de forças interessadas em fazer o jogo geopolítico dos Estados Unidos.

Pergunte se as autoridades americanas colaboraram com o Brasil quando se descobriu que os serviços secretos daquele país espionaram a presidenta da república e a Petrobrás?

Aí não vem ao caso.

É incrível ainda o cerco devastador que fazem à Odebrecht, a empresa brasileira com maior projeção internacional, e que concorria com grandes empresas americanas e europeias em países da África, América Central e até mesmo nos EUA.

Quanto a João Santana, é impressionante a violência de Sergio Moro e força-tarefa. O publicitário havia já se oferecido a esclarecer todos os pontos junto ao juiz.

Não adianta.

Sergio Moro quer oferecer o espetáculo da prisão de João Santana. É um objetivo político: oferecer a manchete aos jornalões: Lava Jato prende marketeiro da Dilma.

A Lava Jato é o principal fator de instabilidade hoje, mas ela não nasce do nada. Ela tem muita lógica. Em seu livro Horizonte do Desejo: Instabilidade, Fracasso Coletivo e Inércia Social, lançado em 2006, Wanderley Guilherme dos Santos já sinalizava: “O Brasil se revela, de fato, lá vão mais de 70 anos, como uma sociedade extraordinariamente instável, e arrisco a aposta de que assim continuará por algumas décadas, pois os indicadores da instabilidade pregressa não desapareceram totalmente, enquanto outros foram criados.”

Exatamente, professor! Outros fatores de instabilidade foram criados: a partidarização de órgãos de repressão, por exemplo. Não é difícil atribuir isso ao processo político: um partido se estende no poder por mais tempo do que outras forças políticas poderiam admitir, então se iniciam as conspirações para fazer as coisas voltarem ao “normal”, ou seja, para que o “status quo” permaneça o mesmo.

Daí temos a velha e genial máxima de Lampedusa em ação. O país vive momentos de intensa crise política, com as forças de repressão agindo com virulência enorme sobre todas as instituições e empresas que contribuíram, de alguma forma, para a vitória eleitoral de um partido trabalhista. A corrupção, como em todos os momentos de crise política, se torna o principal assunto nacional. Inventa-se uma grande “mudança”, uma narrativa de transformação, para que tudo permaneça o mesmo.

Entretanto, continuo otimista. O Brasil é uma grande cobaia para o analista que mantiver o sangue frio – o que talvez seja o mais difícil.

Até mesmo as conspirações judiciais nos fornecem um campo rico para estudar a questão penal. Em Vigiar e Punir, Foucault fala da “Ostentação dos Suplícios”, suplícios que hoje se converteram nesses espetáculos midiáticos, onde o sujeito é condenado muito antes de ter a chance de se defender. Afinal, que suplício maior hoje, no mundo profundamente midiatizado que vivemos, em ser apresentado para dezenas de milhões de espectadores, no meio de uma narrativa política já martelada há anos na cabeça do povo, como um bandidão algemado pelo “japonês da federal”.

O fato do tal “japonês” ser um agente condenado por corrupção dá apenas um toque irônico a isso tudo.

O mesmo pensador nos ajuda a explicar a origem das conspirações judiciais. Elas também são naturais. Elas integram esse poder fugidio, estranho, mas que é o poder mais concreto e mais terrível de todos, que se revela principalmente na pulsão para punir, para controlar o comportamento de todos os membros do corpo social, e difundir medo e terror entre aqueles poderiam se insurgir contra o status quo.

É um poder – e aí vemos a solução para nossa angústia, de ter que lidar com conspirações e ao mesmo tempo não sermos adeptos de teorias de conspiração – que se imiscui em todas as instituições, que busca forças inclusive junto aqueles que ele escraviza e submete, como é o caso do povo e da classe média. Escravizados, oprimidos, e mesmo assim batendo palmas para conspirações judiciais que visam apenas aumentar o nível de opressão contra os mesmos que aplaudem. Afinal, se não houver aumento de impostos para os mais ricos, para os banqueiros, quem pagará é a classe média e os pobres, não?

Foucault analisa como o poder punitivo evolui, não em quantidade, mas em qualidade. Se na Idade Média, ele visa o corpo, ao qual aplicará os mais bárbaros suplícios, na idade moderna ele centrará fogo na “alma” dos indivíduos. E hoje, no Brasil, vemos o poder punitivo indo mais além: ele não se satisfaz apenas em punir o corpo e alma. Ele quer também punir as ideias – este é o sentido que a Lava Jato assume hoje, ao se tornar uma operação cada vez mais política.

A campanha para destruir o partido dos trabalhadores, uma campanha oficial e assumida de forças incrustadas dentro dos aparelhos judiciais, representa o caminho natural de um poder que ainda não encontrou limites. Quer destruir também as ideias.

É por isso que as campanhas judiciais tem efeito psicológico tão profundo junto à militância de esquerda. É como se o aparelho repressor, usando a mídia como instrumento, aplicasse um castigo coletivo.

O esforço para quebrar empresas gigantescas, que empregam centenas de milhares de pessoas e, mais ainda, são pilares de setores inteiros, que por sua vez empregam milhões, também constituem um castigo deliberado, planejado, pelos novos carrascos. Aí não contra a militância, e sim contra toda a população, punida porque acreditou num projeto de soberania e reforma social que não é o mesmo dos barões da mídia, representantes dessas forças obscuras que, ao longo dos últimos 100 anos, patrocinaram golpes, privatizações e emendas de reeleição.

Alguns de seus intérpretes na mídia sequer escondem o objetivo: é preciso impor uma “lição” ao Brasil, ou seja, é preciso punir o povo e a própria classe média, que não tem grandes propriedades e contas no exterior, para se proteger durante este processo de “limpeza étnica”, no qual só restarão as empresas, partidos e indivíduos cujas imagens foram blindados pela mídia.

Claro, alguma lição será aprendida. Empresários ficarão atemorizados. A corrupção diminuirá. Mas ao custo de redução brutal da própria atividade econômica.

Quando os efeitos da campanha se diluírem com o tempo, tudo voltará ao normal, inclusive a corrupção. Não foi assim na Itália pós-Mãos Limpas? Destruição de partidos, comoção e trauma nacional, e, por fim, o retorno em grande estilo da corrupção, agora não sob a influência de partidos políticos cristãos-progressistas ou socialistas, mas sob o controle estrito de um autocrata proprietário dos meios de comunicação do país.

Enfim, para enfrentar os solavancos da crise política brasileira, as violências da Lava Jato e, sobretudo, as suas insidiosas armadilhas intelectuais, é preciso força, coragem, virtude.

Não podemos ser pessimistas, fracos ou descrentes.

A história das lutas sociais no Brasil é feita de muito sofrimento e derrotas, mas, ao final, a liberdade sempre avança.

O povo vem ampliando direitos e se tornando mais forte.

É certo que talvez nunca estivemos diante de um desafio tão complexo, nunca tivemos adversários tão sofisticados.

Por outro lado, a nossa juventude nunca esteve tão preparada para enfrentar essa guerra. É mais criativa, mais corajosa e mais bem alimentada que a geração anterior.

Precisará agora ser mais inteligente, porque terá à sua frente o pior inimigo imaginável: a ideologia da reação, as armadilhas intelectuais da mídia, a violência do Estado – violência seja na forma de cacetadas de polícia, seja de uma maneira ainda mais perigosa, a truculência penal, prendendo sem provas e patrocinando conspirações.

A resistência cresce na adversidade.

A resistência só existe na adversidade.

Como dizia um filósofo-poeta da Antiguidade: “a guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.”

Não sei se venceremos esta guerra, mas espero que, ao menos, ela produza alguns homens – e mulheres – livres.

(Ilustração da capa: Goya).

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Enio

23/02/2016 - 10h51

No futuro próximo poderemos ter certeza, vamos descobrir de que fibra são feitos os senhores do STF, se eles realmente são brasileiros de verdade e respeitam a Constituição Federal do Brasil, se confirmam que são possuidores de uma conduta proba, virtuosa, corajosa para enfrentar e colocar os barões da mídia lixo decadente nos devidos lugares.
A mídia lixo decadente associada a injustiça quer comandar o STF e o país através de golpe no TSE.

Beatriz Alkmim

22/02/2016 - 20h45

O Moro já sabe que a lava jato está arruinada. Não é possível aprofundar nada sem chegar no PSDB e na GLOBO. A única função agora é fazer estardalhaço, na tentativa de lavagem cerebral da população. O impeachment volta com força total, pois é o único caminho(com o Gilmar) de frear o PT. As redes sociais e os jornalistas investigativos têm papel preponderantes de contra atacar imediatamente e impedir que falsas notícias sejam descantadas no inconsciente da população

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 20h07

POLÍCIA FEDERAL: CAMPANHAS DO PT FEITAS POR SANTANA FORAM LEGAIS

“Os valores referentes aos pagamentos pelo préstimo de serviços de João Santana e Mônica Moura para as campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Fernando Haddad (2012) e da atual presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014) totalizam R$ 171.552.185,00. Não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos [das campanhas] estejam revestidos de ilegalidades”, concluíram os delegados no relatório citado pelo juiz Sérgio Moro em sua decisão contra o marqueteiro

22 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 18:50

André Richter – Repórter da Agência Brasil

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-02/pf-diz-que-nao-ha-irregularidades-em-campanhas-do-pt-feitas-por-santana

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 19h15

Sérgio Moro é marqueteiro da oposição, pauteiro da mídia, e quer ser coveiro do PT – Por conspícuo e impávido jornalista Rodrigo Vianna

publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 18:30

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/sergio-moro-e-marqueteiro-da-oposicao-pauteiro-da-midia-e-quer-ser-coveiro-do-pt/

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 18h39

MAIS UM CRIME ‘desMOROlizado’ DA ‘PORCA-TAREFA’ ‘desMOROlizada’!

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Instituto Lula rebate mais uma suspeita da PF

Em 2010, ano indicado na planilha, o Instituto Lula não existia ainda
22/02/2016

Desde que foi criado, em 2011, o Instituto Lula funciona em um sobrado adquirido em 1991 pelo antigo Instituto de Pesquisas do Trabalhador. No mesmo endereço funcionou, por mais de 15 anos, o Instituto Cidadania. Originalmente, era uma imóvel residencial, semelhante a tantos outros no bairro Ipiranga, zona sul de São Paulo.
Portanto, não há sentido em fazer ilações sobre velho imóvel.
Ao longo desses 20 anos, o endereço e o compromisso do Instituto Lula com a democracia e a inclusão social permanecem os mesmos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre agiu dentro da lei e a favor do Brasil antes, durante e depois de exercer a presidência da República.

FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.institutolula.org/esclarecimentos-sobre-a-sede-do-instituto-lula

e aqui:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/instituto-lula-rebate-mais-uma-suspeita-da-pf

Hell Back

22/02/2016 - 17h44

Depois de tudo o que vi, não tenho nenhuma dúvida que isso tudo foi engendrado lá fora por “forças ocultas” (lembram do Jânio Quadros?) que estão de olho nas nossas riquezas recém descobertas. Já fizeram isso uma vez com o mesmo enredo!

Mauricio Gomes

22/02/2016 - 15h29

Miguel, é preciso denunciar o procurador do DF que está fazendo uma “tabelinha” com a época para perseguir o Lula, o tal de Douglas Kirchner.

É mais um “herói” para a galeria dos coxinhas fascistas. No panteão nazifascista e corrupto, já figuram “ilustres” personagens como o japonês da federal, a musa do impeachment, BolsoASNO, o procurador-fundamentalista e torturador, o juizeco fascista de CÚritiba, Eduardo CÚnha, DEMÓstenes Torres, Paulinho da Farsa e o ex-presidente que comprou a reeleição, a mídia e o silêncio da amante. Quem serão os próximos nessa infame lista?
A propósito, como um psicopata como esse que acha que igualdade é um “abominável princípio” que tenta igualar pessoas nos aspectos econômicos, sociais e biológicos, que sustenta que o feminismo é uma invenção do ideal agnóstico das esquerdas e que compara o casamento homossexual à pedofilia e aos homens que fazem sexo com os animais pode ainda ser procurador e liderar uma caçada ao Lula? Realmente o Brasil está doente, e os vetores dessa doença estão dentro da (in)justiça, do MP e da PF. Não há ninguém que possa jogar esse louco numa jaula?

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ggn-a-historia-do-procurador-que-age-em-parceria-com-a-epoca-em-casos-envolvendo-o-ex-presidente-lula.html

Sidnei Brito

22/02/2016 - 14h57

“Claro, alguma lição será aprendida. Empresários ficarão atemorizados. A corrupção diminuirá. Mas ao custo de redução brutal da própria atividade econômica.”

Empresários estão mais atemorizados de se aproximar do PT ou de Lula do que de se envolver em casos de corrupção, essa é que é a verdade, meu caro Miguel.

Empresário esperto, hoje, sai correndo de qualquer associação com o PT. Alguém aí sabe dizer se Lula vem sendo chamado para dar palestras?

O recado é bem claro: sua relação com “essa gente”, queridos empresários, será criminalizada, ainda que seja idêntica a que você tenha com outras forças políticas do país.

No livro “1964”, René Armand Dreifuss conta que o complexo IPES/IBAD tinha um trabalho de enquadramento/convencimento de empresários “inconscientes”, ou seja, aqueles que, mesmo sem aderir, mantinham política amigável com o governo Goulart e mesmo, um pouco antes, com JK.

Hoje, estamos vendo como se dá o tal enquadramento.

    Miguel do Rosário

    22/02/2016 - 15h09

    Bem lembrado, Sidnei. É impressionante como a história se repete.

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 14h37

… Parabéns também ao “imexível” (sic) ‘miniSTRO’ ‘Zé DEMoTucano da Justiça dos Golpistas’!
Excelentíssimo ‘Zé’, por favor, ao sair do governo não deixe de saudar sua “[ex] chefe”!
E antes de aderir oficialmente à “situação que por agora ainda é oposição” mande um beijo para Kátia Flávia!
Sim, a Kátia Flávia ‘A Godiva do Irajá’!
Muito obrigado!

Felicidades nas novas tarefas!

“E até mais ver!”
Mais emplumado e bicudo do que nunca!

https://www.youtube.com/watch?v=T4mV24Akhss&list=PLiJRjIeLFx_e0f43j8hgAa5Cct7loEZKn

Fabio

22/02/2016 - 14h35

Republicanismo petista e o controle remoto da sra Dilma.
Ta aí o resultado

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 14h24

O GOLPE DE MISERICÓRDIA DOS GOLPISTAS:

transformar os argumentos insofismáveis e os documentos lícitos do casal Santana em elementos comprobatórios dos ilícitos praticados em conluio exclusivo com o PT!

Todo ‘o script anunciado’ sob a chancela do “republicanismo absoluto” do ‘miniSTRO’ ‘Zé Tucano da Justiça da Casa Grande’!

E viva o ‘Gilmar Beiços do Cão Dantas Mendes’!

Soles Grato

22/02/2016 - 14h17

Golpe do PIG e da CIA do judiciário do moro .
Após vir ao público as maracutaias da rede bobo com a tal mossack fonseca
eles tinham que vir com algo novo para cobrir os escândalos da rede bobo
e do agentes da CIA do PSDB e do “lord” FFHHC.

Túlio Almeida

22/02/2016 - 14h11

Pra não esquecer a motivação do caos causado pelo golpismo.
A “justiça” caolha não enxerga os tucanos e nem a mídia lesa pátria.
Parece que já estão quase conseguindo tirar o pré-sal dos brasileiros. Querem voltar para poderem roubar a vontade. No fundo de tudo isso (golpe na democracia) se acha petróleo, no fundo do pré-sal. A grande motivação para desestabilizar o governo é o petróleo, então vão agredindo a coluna vertebral do país: A PETROBRAS. O “mercado” tem fome e a fome é tanta que nossos traidores não se importam de entregar nossas riquezas e nem mesmo nossa DEMOCRACIA por migalhas. Não se engane, o petróleo no contexto atual é de imprescindível importância ao país. O meta é o pré-sal, depois o restante. Petróleo é uma “commodity” finita, a desvalorização mundial é temporária e está atendendo interesses geopolíticos, esse preço baixo é artificial e não se manterá por muito tempo, mas que o manterão para enfraquecer os emergentes, ah isso eles tentarão, os grandes oligopólios estão se alinhando para derrubar os mercados emergentes.
https://www.youtube.com/watch?v=p3fE8ue0ViY Aqui não falam do Brasil por omissão, mas o interesse é claro.
A rede globo junto com o “mercado” externo tenta desvalorizar nossos recursos naturais para retirá-los das mãos dos brasileiros:
https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/210379/Para-Globo-'bilhete-premiado-de-Lula'-pr%C3%A9-sal-%C3%A9-in%C3%BAtil.htm
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/216943/Globo-faz-nova-ofensiva-pela-abertura-do-pr%C3%A9-sal.htm
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/217050/Shell-engrossa-o-coro-pela-abertura-do-pr%C3%A9-sal.htm

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 13h57

‘O MENTIRÃO’ FEZ ESCOLA! Ou ‘Tudo pelo Golpe, porque é questão de sobrevivência da Casa Grande, estúpido’!

… Em todo o processo do julgamento de exceção do Mentirão faltou a verdadeira, legítima e essencial indignação das pessoas de bem do Brasil, idem para as instituições supostamente democráticas e Legalistas do nosso [nosso?] país!…
Agora o estado de sítio escancara ainda mais a bocarra fétida a expor caninos dos quais escorre sangue miasmático e a bilirrubina do ódio figadal!
No entanto – ao fim e ao cabo da tormenta -, em breve a nação em frangalhos lembrará do nazifasciterrorista DEMoTucano Sérgio ‘mor(T)o’ de modo análogo “à lembrança quase esquecida” alusiva hoje ao congênere rábula psicopata Joaquim Barbosa!
Rábula psicopata Joaquim Barbosa cujo ostracismo tirou-lhe até o nobre [risos] ofício de ‘twitteiro’!

Messias Franca de Macedo

22/02/2016 - 13h33

[Da Série ‘Os golpistas mafiosos são rápidos no gatilho IMUNDO’!]

… Sorridente “pra Dedéu” (sic), uma âncora ‘pena amestrada’ a $oldo dos patrões barões da GloboNews afirmou num ‘flash’ ao vivo:
“Aqui em Brasília o João Santana é considerado mais importantes do que todos os ministros do governo Dilma Rousseff. O João Santana é considerado ‘o ministro da Propaganda do governo do PT desde a era Lula’!
(…)
A notícia da decretação da prisão do marqueteiro do PT [do PT!] empolgou a oposição! O senador Aécio Neves festejou a decisão, e hoje à tarde se reunirá com os demais líderes objetivando encaminhar ao TSE mais elementos para respaldar a Ação que corre naquela instância. Aécio Neves considera o episódio a peça-chave que demonstra o uso ilícito de recursos na campanha da presidente Dilma Rousseff.”

RESCALDO:
o estado de sítio avança e se aprofunda!


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