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Eleições 2016 no Rio: Quem irá para o segundo turno com Crivella?

Por Theo Rodrigues

10 de setembro de 2016 : 13h30

Por Theo Rodrigues, colunista do Cafezinho

 

Faltam apenas 22 dias para o primeiro turno da eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro. E a certeza de que o candidato Marcelo Crivella (PRB) estará no segundo turno é cada vez mais nítida.

A questão é: quem o acompanhará na empreitada?

Pesquisa DataFolha publicada ontem indicou que o senador teria hoje 29% das intenções de voto.

Como a margem de erro da pesquisa é de 3%, estão empatados em segundo lugar Marcelo Freixo (PSOL) com 11%, Jandira Feghali (PCdoB) com 8%, Pedro Paulo (PMDB) com 8%, Bolsonaro (PSC) com 6% e Índio da Costa (PSD) com 6%.

Não obstante o apoio explícito da popular Marina Silva, o candidato Alessandro Molon (Rede) não conseguiu captar a transferência de votos e apareceu na pesquisa com apenas 1%.

O mesmo ocorreu com Carlos Osório, cujo apoio de Aécio Neves não o retirou dos 4%.

Apesar de ter a mais alta rejeição nessa eleição (28%), fomentada pela denúncia de agressão de sua ex-esposa, Pedro Paulo tem uma estrutura de campanha que não deve ser desconsiderada: seja pelo maior tempo de televisão e rádio, seja pelo maior número de partidos e candidatos à vereança que o apoiam.

Já Jandira Feghali contará ainda com inserções de televisão da presidenta Dilma Rousseff, que irão ao ar a partir da semana que vem, além da presença física do presidente Lula no Rio, com quem caminhará em Campo Grande, na Cidade de Deus e na Rocinha. Isso certamente potencializará a candidatura da comunista.

A não ser que surja uma surpresa, os demais candidatos já não terão mais muitas fichas para apostar e deverão estacionar onde hoje estão.

Nessa eleição com onze candidatos, sendo seis altamente competitivos, estará no segundo turno quem passar dos 15%.

Tudo isso sugere que a briga pela segunda vaga dar-se-á mesmo entre Pedro Paulo, Jandira e Freixo.

Como não foi possível uma aliança já no primeiro turno entre os partidos da esquerda, será o próprio eleitor que a fará: a partir da última semana de setembro o voto útil começará a migrar para o candidato que estiver melhor nas pesquisas.

O próximo embate entre os candidatos na televisão será na quinta-feira, 22/09, no SBT.

 

Theo Rodrigues é sociólogo e cientista político.

Theo Rodrigues

Theo Rodrigues é sociólogo e cientista político.

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6 comentários

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Tereza Brandão

12 de setembro de 2016 às 11h36

O que falta para o Crivella emplacar nessa eleição é que as pessoas precisam parar de pensar nele como o Bispo Crivella e sim como o político Crivella. Eu não me interessa em pesquisar sobre os candidatos, mas resolvi fazer isso esse ano, Realmente me impressionei com a quantidade de bons projetos aprovados do Crivella e com as propostas de governo dele. Todos deviam fazer o mesmo.

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    José

    21 de setembro de 2016 às 14h30

    Não suporto a ideia de ter o Filhote do Bispo Macedo no controle de Nossa Querida Cidade por 5 Anos!
    Ninguém merece!
    É muito Castigo!
    Como se não bastasse os Bitolados,e Manipulados,membros da igreja Universal,tem muita gente Fumando Maconha!
    Só pode!
    Votar no Crivela,é dar o Comando de Nosso Rio de Janeiro, na Mão do Bispo Macedo!
    Você assinaria esse CHEQUE EM BRANCO ?

    Responder

Guimarães Roberto

11 de setembro de 2016 às 07h03

Eu ainda não estou acreditando que a população do município do Rio de Janeiro irá entregar a prefeitura da cidade ao “pastor”. Caso aconteça, não reclamem depois quando ele começar a editar decretos proibindo tudo que não está no livro dele, a bíblia. O país necessita fazer uma lei que impeça representantes de religiões a se candidatarem a cargos eletivos. Vem aí uma teocracia tão logo essa corja consiga a maioria no Parlamento.

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Antonio Passos

10 de setembro de 2016 às 20h19

Para uma cidade que foi resgatada da merda pelos governos do PT, votar num golpista é a prova definitiva de que o povo merece mesmo é viver na merda.

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Rita Cassia Le Sénéchal Cruz

10 de setembro de 2016 às 14h19

O $enador GOLPI$TA aparece disparado nas intenções de votos, graças aos evangélicos que votam em quem os pastores mandam. Infelizmente, o Estado deixou de ser Laico, faz é tempo. Esses evangélicos de araque – porque os verdadeiros não se misturam com política – se infiltraram no congresso, instituíram a “bancada evangélica” para fazer lobby para seus financiadores e cupinchas e para fazer negociatas em proveito próprio. Acho que Jandira/Freixo/Molon deveriam ter se unido como bloco de esquerda para fazer frente ao $enador que prega o Evangelho mas adora Mamon. Molon foi para a Rede da blabarina traíra e Freixo está no PSOL da sem pé nem cabeça da luciana genro. Eles podem ser confiáveis mas esses partidos não. Vou de Jandira!

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    Octavio Filho

    10 de setembro de 2016 às 19h04

    Há pessoas que se dizem honestas, mas são desonestas. Da mesma forma, há pessoas que se dizem evangélicos ou cristãos, mas também não o são. Apenas dizem que são. Em tese, os cristãos são pessoas maravilhosas. Amam o próximo. Não se preocupam em ostentar e nem com riquezas. Mas estas pessoas que votam no sobrinho do Edir Macedo não são cristãos. E é desta forma que devemos nos referir a eles. Como vc disse: cristãos de araque. Não devemos chamar estas pessoas de evangélicos e sim de empresários da fé.

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