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O capítulo imundo da história da república

Por Maria Fernanda Arruda, colunista do Cafezinho Sabidamente, Lula e Dilma Rousseff receberam, com a faixa presidencial, poderes muito limitados, sufocados por essa máquina de política baixa e imediatista, de troca de favores e grandes benefícios. Lula não se pronuncia sobre isso, mas Dilma Rousseff afirmou em vários momentos que lutaria por uma Constituinte e […]

4 comentários
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Por Maria Fernanda Arruda, colunista do Cafezinho

Sabidamente, Lula e Dilma Rousseff receberam, com a faixa presidencial, poderes muito limitados, sufocados por essa máquina de política baixa e imediatista, de troca de favores e grandes benefícios.

Lula não se pronuncia sobre isso, mas Dilma Rousseff afirmou em vários momentos que lutaria por uma Constituinte e uma nova Constituição. Por isso mesmo, as elites procuram destruí-la, construindo o capítulo mais imundo da História da República.

Como superar essa barreira?

Esse é o grande desafio que só pode começar a ser enfrentado nos debates de uma Assembleia Nacional
Constituinte.

A grande reforma política só será competente se começada desse ponto: a renegociação do pacto federativo. Como definir quais serão os representantes do Poder Legislativo? Como fazer com que o Parlamento deixe de ser o instrumento de coação, impedindo que o Executivo governe a Nação?

Para que haja essa Assembleia Nacional Constituinte como agente político efetivamente representante do povo existe uma pré-condição: é preciso que o povo saiba o que quer e exija a sua tradução nas letras de uma Constituição.

Admitamos a utopia.

É preciso que partidos políticos proponham projetos para o Brasil, é preciso que todos aqueles que tenham condições para isso se ponham como pregadores, não de verdades prontas, mas da necessidade de fazer-se uma vontade popular lúcida e politicamente madura.

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Comentários

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José De Almeida Bispo

28/12/2016 - 08h41

Uma nova Constituinte agora seria apenas um instrumento para consolidar um estado de Estado de 1891: os ricos ficam cada vez mais ricos; e os pobres ficariam cada vez mais pobres. Pras consolidar “a tara” das oligarquias paulistas de ser São Paulo “o país”, com o restante de mera periferia, subdividida em níveis, conforme o poder de causar danos, como de fato ficou cada vez mais claro com o avanço da República Velha.
Vamos apressar o desmonte em definitivo do país, então?

Antonio Passos

27/12/2016 - 23h49

Dilma quis fazer uma constituinte sim. Durou menos de 24 HORAS a idéia. ALI naquele momento ela perdeu o Brasil. Com o povo nas ruas ela TINHA que ter ido pra TV conclamar o povo a lutar pela constituinte exclusiva. Mas o STF rosnou, a Globo criticou e ela enfiou o rabo entre as pernas. Uma guerreira de papelão.

MR1 3rd Strike

27/12/2016 - 21h45

Mocorongo on the house (under).

Torres

27/12/2016 - 17h18

Texto inútil.


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