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Golpista comendo golpista, enquanto o Brasil afunda

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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David Rogge

23/03/2017 - 02h15

Em documento interno do governo americano que foi vazado pelo Wikileaks, os EUA mostram como treinaram agentes judiciais brasileiros, entre eles Sérgio Moro. O documento, de 2009, pede para instalar treinamento aprofundado em Curitiba. Alguma suspeita com a atualidade?
O Wikileaks revelou o informe enviado ao Departamento de Estado norteamericano do seminário de cooperação, realizado em outubro de 2009, com a presença de membros seletos da PF, Judiciário, Ministério Público, e autoridades norteamericanas, no Rio de Janeiro. O Wikileaks é um site especializado por vazar documentos internos do governo americano.

O seminário se chamava “PROJETO PONTES: construindo pontes para a aplicação da lei no Brasil”, em que se tratava de consolidar treinamento bilateral de aplicação das leis e habilidades práticas de contraterrorismo. Promotores e juízes federais dos 26 estados brasileiros participaram do treinamento, além de 50 policiais federais de todo o país. A delegação tupiniquim era a maior dentre os participantes, que contava com participantes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.

O memorando relata o “grande entusiasmo” com que os promotores e juízes federais brasileiros se dissiparam dos temores que o termo “contraterrorismo” desperta em amplos setores – nada mais nada menos o novo discurso com que George W. Bush buscava revestir o direito inalienável do imperialismo norteamericano como “polícia do mundo”, depois da queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria com a restauração capitalista na ex-União Soviética, e que fundamentou intervenções militares em todo o Oriente Médio na década de 2000 e a reacionária intervenção norteamericana para frear as primaveras árabes de 2011.

Vê-se perfeitamente a intimidade com que a casta jurídica brasileira trata os termos do chefe imperial.

Vai senão quando, e meio ao informe para o Departamento de Estado, entra relato de ninguém menos que Sérgio Moro, que discorre sobre os “cinco pontos mais comuns acerca da lavagem de dinheiro no Brasil”. Sem detalhes particulares sobre a exposição do chefe da “República de Curitiba”, o informe mostra que houve acalorados debates em que a equipe de treinamento ianque, virtuosos na patifaria, ensinam os pupilos brasileiros e estrangeiros os segredos da “investigação e punição nos casos de lavagem de dinheiro, incluindo a cooperação formal e informal entre os países, confisco de bens, métodos para extrair provas, negociação de delações, uso de exame como ferramenta, e sugestões de como lidar com Organizações Não Governamentais (ONGs) suspeitas de serem usadas para financiamento ilícito”.

Na seção “Resultados”, o informe da equipe lembra a harmonia que se estabelece quando o tutor dedicado se depara com o aprendiz atento. Lê-se que “os participantes requisitaram treinamento adicional, sobre a coleta de evidências, entrevistas e interrogatório, habilidades usadas nos tribunais”. Este interesse subserviente se explicaria pelo fato de que
Haveria que verificar a opinião dos participantes sobre esta cortês acusação de estupidez por parte dos chefes ianques. Se damos crédito ao informe, aos juristas e promotores brasileiros pouco importava a desconsideração vinda do norte, contanto que “consentissem em ensinar as novas ferramentas, que estão ansiosos em aprender”. Duas metades se completavam. Como dizia o russo Tchernichevsky, um fósforo é frio, assim como o lado de fora da caixa em que é riscado, mas juntos produzem o fogo que aquece a humanidade. Essa é a síntese das relações entre os Estados Unidos e o Poder Judiciário brasileiro.

E para completar a trama atual se desenvolvendo em determinada passagem do documento o informe pede para ministrar cursos mais aprofundados nos seguintes locais: Curitiba, São Paulo e Campo Grande. É de estranhar agora os procedimentos dá chamada “República de Curitiba”?

O relatório se conclui com a idéia de que “o setor judiciário brasileiro claramente está muito interessado na luta contra o terrorismo, mas precisa de ferramentas e treinamento para empenhar forças eficazmente. […] Promotores e juízes especializados conduziram no Brasil os casos mais significativos envolvendo corrupção de indivíduos de alto escalão”. Não admira que, durante estes últimos anos, a cooperação com os Estados Unidos, e mesmo sem ela, tenha incrementado o conhecimento do Judiciário e do Ministério Público acerca dos principais casos de corrupção no país.

Com tamanha rede de investigação, é possível acreditar que o Judiciário e a Polícia Federal não sabiam de nada no esquema da Petrobrás? Só descobriram agora? Parece inverídico. O próprio desespero de Moro nesta quarta-feira em colocar sob sigilo os mais de 300 nomes dos políticos envolvidos na delação da Odebrecht sinaliza que ela poderia traçar o rastro para pistas que envolvam membros proeminentes de outros poderes para além do Legislativo. Então, surge a pergunta: quem vai investigar a PF? Quem vai julgar os juízes? http://www.esquerdadiario.com.br/Wikileaks-EUA-criou-curso-para-treinar-Moro-e-juristas

Mirna

22/03/2017 - 21h00

Todos estão podres!

Emilia Silveira

22/03/2017 - 23h31

Ta lindo essa briga na casa de Noca kkkkk

José Neto

22/03/2017 - 20h06

Este Gilmar bandido mendes na minha opinião, deveria ser preso imediatamente…Como um Ministro do STF vai á jantar, almoçar e participar com os políticos investigados inclusive viajou no mesmo avião do Temer? é bandido togado e se tivesse um terrorista aqui no brasil, pagaria para dar cabo dele.Bandido!

Flávio Siqueira

22/03/2017 - 19h38

Canibalismo!

Luiz Carlos P. Oliveira

22/03/2017 - 16h29

Nesse país de merda todo mundo se acha. Uma toga transformou-se em escudo para fazer o que bem entenderem. País do faz de conta… sem leis, sem ética, sem respeito ao cidadão.

Luiz Carlos P. Oliveira

22/03/2017 - 16h24

Seria a tal “Suruba para Todos” do Jucá?

carlos

22/03/2017 - 15h50

Golpista de merda X Coroné Caganeira

marcio cruzeiro

22/03/2017 - 15h47

Os dois estão Certos , Eles se Merecem !!!!!…….

Flora Costa Nogueira Holzman

22/03/2017 - 15h45

Janot acusa Gilmar e este acusa aquele… É uma verdadeira suruba nas hostes das ratazanas. Dá pra assistir de camarote.

Fernando

22/03/2017 - 15h06

Em 1956 um presidente implantou um programa de metas.

“Cinquenta anos em cinco”

50 anos de progresso em 5 anos de realizações, com pleno respeito às instituições democráticas. (Plano cumprido na integra) – Juscelino Kubitscheck

Em 2016 um presidente implantou um programa de governo.

“Uma Ponte para o Futuro”

50 anos de Retrocesso em menos de 1 ano de realizações, com pleno desrespeito às instituições democráticas. (Plano cumprido na integra) – Michel Temer

Laercio Ferreira

22/03/2017 - 17h58

AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, COM SEUS SERVIDORES PÚBLICOS GRADUADOS A MARAJÁS ,TROCANDO GENTILEZAS ,POIS AS AGRURAS DA POLÍTICAS DOS GOLPISTAS, TEM QUE SEREM PROTEGIDAS ,ENGAVETADAS PELOS ENGAVETADORES DA NEO COLÔNIA, DISENTERIA VERBAL DO TSE, E CONFIRMADO PELO PROCURADOR DA LISTA DOS CORRUPTOS E PROPINOL??

João Cláudio Fontes

22/03/2017 - 17h37

Porrada ! Porrada ! kkk

Cesar Ivanildo da Silva

22/03/2017 - 14h03

Troncando em miúdos: Gilmar Mendes só abre a boca pra falar MERDA.

paulo

22/03/2017 - 13h56

Isso ainda não é nada comparado com o que vem por ai, aguardem os novos desfechos, inclusive o cala boca na lava jato.
Demissão de uns dois Delegados federal e pode ser no minimo um Juiz federal, aguardem. A coisa já tomou rumos em que os mais poderosos querem solução para o caos .

Claudio Freire

22/03/2017 - 13h55

Miguel, depois do golpe de República de Bananas que essa gente do Judiciário permitiu/incentivou, quero mais é que eles se fodam.

paulo roberto

22/03/2017 - 13h54

Dia após dia aconteceria isso. As cobras traiçoeiras do Golpe acabariam se degladiando ao defenderem seus interesses mais mesquinhos. Jamais defenderam os interesses nacionais, principalmente as nossas riquezas que estão sendo dilapidadas pouco a pouco. A hipocrisia é tanta nesse circo que enoja, embrulha o estômago, dá vontade de vomitar.

Ademir De Assis Mendes

22/03/2017 - 16h51

são o mesmo lado de uma moeda sem valor…. um protege os tucanos.. o outro quer derrubar o bloco do pmdb que pode frear as malditas reformas através de chantagem e pressão…..e vc ai vendo tudo isso calado né seu pobre tolo e ignorante…..


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