
Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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23 de março de 2017 às 19h39
Déjà vu
Mas é real!
Repressão já aconteceu no passado e está perigosamente acontecendo agora, falta pouco para coisa pior.
A imprensa alternativa sempre foi um importante veículo de comunicação, na ditadura militar brasileira foi censurada, perseguida e muitos jornais, revistas e periódicos foram fechados.
Jornalistas que investigavam e ousavam revelar a verdade, foram presos, interrogados e torturados.
Um dos fatos ou talvez o mais relevantes, foi o caso do jornalista ValdimIr Herzog diretor de jornalismo da TV Cultura, por “presunção de culpa” foi preso e interrogado por sua ligação com o PCB.
O que difere, mas pode ocorre agora, foi a tortura e morte de Vladimir, que assim como outras vítimas foi “suicidado”.
Sua “misteriosa” morte impulsionou fortemente o movimento pelo fim da ditadura militar brasileira.
Será que será necessário ocorrer fatos trágicos como os do passado para ter mobilizações mais concretas para combater este “estado de exceção” que estamos vivendo agora.
Temos hoje as redes sociais para podermos expressar e pressionar, mas pelo discurso de Temer, teremos que lutar:
“As redes sociais tem hoje um poder extraordinário então é preciso combatê-los, eu vou combate-los”
https://www.facebook.com/fernandooedson/videos/1380770495294611/
Alguns dos jornais, revistas e periódicos importantes da época.
Revista Pif-Paf – Millôr Fernandes – 1964
Jornal Pasquim – Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe (Jaguar) – 1969
Jornal Opinião – Fernando Gasparian – 1972
Jornal Movimento – 1975
Raimundo Rodrigues Pereira e outros