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Estudantes de direito enviam carta aberta à presidenta do STF

(Carmen recebendo prêmio da Globo). Carta dos Estudantes de Direito À Ministra Cármen Lúcia Excelentíssima Senhora Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nós, estudantes de Direito do Brasil, em conjunto com a União Nacional dos Estudantes, dirigimo-nos à Vossa Excelência, acompanhando o assombro com o qual a comunidade jurídica e a Academia recebem a arbitrariedade […]

24 comentários
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(Carmen recebendo prêmio da Globo).

Carta dos Estudantes de Direito

À Ministra Cármen Lúcia

Excelentíssima Senhora Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Nós, estudantes de Direito do Brasil, em conjunto com a União Nacional dos Estudantes, dirigimo-nos à Vossa Excelência, acompanhando o assombro com o qual a comunidade jurídica e a Academia recebem a arbitrariedade institucional que sofre o Direito e o Estado brasileiro.

A Constituição de 1988, todavia, estabeleceu um pacto entre os setores militares e civis, bem como entre os diferentes atores da vida social do país, possibilitando o retorno das liberdades civis e políticas após duas décadas de ditadura. Para tanto, foram determinantes as formas de segurança e proteção dos agentes do processo democrático e dos espaços de exercício da cidadania, com a preservação de um ambiente de divergência de opiniões, bem como de certa soberania popular e da proteção às garantias fundamentais.

A defesa da legalidade democrática demanda a salvaguarda dos direitos, das garantias individuais e coletivas, expressas no texto constitucional, assim como dos avanços da democracia e da participação social.

A Constituição da República procurou blindar a sociedade dos arbítrios do Estado e fortalecer os direitos individuais, políticos e sociais. Ela possibilitou a conquista de avanços na busca da justiça social, da igualdade material e da solidariedade. Seu ordenamento abriu caminho para o desenvolvimento e a soberania nacional, a promoção do bem de todos, sem distinção, assim como da erradicação da pobreza e da marginalização, da redução das desigualdades sociais e regionais, premissas da construção de uma sociedade livre, justa e igualitária.

Constata-se hoje, no entanto, o reverso de nossos sonhos. Na véspera do aniversário do terceiro decênio da Carta Cidadã, lutamos para evitar sua precoce extinção prática, cientes das nefastas consequências, explicitadas ao longo da história, de rupturas da ordem constitucional. Diante disso, torna-se ainda maior a responsabilidade e o zelo para evitar o agravamento da atual crise institucional. Não é necessário lembrar que a arbitrariedade prevalecente impacta diretamente a parcela da população mais pobre.

Questiona-se, hoje, se a própria opção do sistema de governo, referendada pelo voto majoritário dos brasileiros em 1993, ainda se encontra vigente. Torna-se patente uma usurpação da autonomia dos Poderes da República, e o desvirtuamento de resultados eleitorais pela imposição de reformas estruturantes não contempladas em programas de governo democraticamente eleitos.
O abalo das estruturas que organizavam a sociedade, a fragilização do invólucro constitucional que permitiu a redução da desigualdade e da exclusão, trilhada pelo Brasil nas últimas décadas, bem como o desrespeito à soberania popular, tendem a destituir a legitimidade das instituições. Esse processo foi intensificado pela ausência de harmonia entre os Poderes, que passaram a disputar as determinações da vida política e das ações governamentais.

Diante de tamanha instabilidade, não há como deixar de observar crescente e desproporcional politização que vem adquirindo certos setores do Ministério Público e o Poder Judiciário. A Operação Lava-Jato, sobretudo, tem atacado severamente garantias constitucionais arduamente conquistadas. Apoiada pelas grandes empresas de comunicação, as decisões e etapas da Operação têm pautado a agenda política do país, afetando a institucionalidade política.

Nós, estudantes comprometidos com o Estado Democrático de Direito, entendemos que a espetacularização do Judiciário não pode abalroar a presunção da inocência e o direito à ampla defesa, reiteradamente atacadas por setores judiciais em conluio com grandes conglomerados midiáticos.

A pressão de segmentos da imprensa, sua defesa de procedimentos punitivistas, o reforço de sentimentos autoritários, favoráveis à prisão dos condenados em segunda instância, não pode desvirtuar a função de guardião constitucional do STF. O respeito à Constituição é inseparável da defesa da democracia.

No contexto político atual, nós, estudantes de Direito de diversas Universidades do país junto à União Nacional dos Estudantes, apelamos a Vossa Excelência, de forma fraternal e esperançosa, que reconsidere incluir na pauta do Plenário desta Egrégia Corte os processos referentes à restrição da presunção de inocência.

Para além do mero legalismo – uma vez que tal entendimento está expresso na Constituição –, defender que a prisão de qualquer indivíduo se dê somente após o devido trânsito em julgado constitui uma imprescindível limitação do poder persecutório do Estado. Nesse sentido, a solicitação de habeas corpus pelos advogados do ex-presidente Lula não versa apenas acerca da liberdade de um pré-candidato à Presidência da República, mas, envolve a garantia de um direito constitucional extensivo a qualquer cidadão.

Num país com a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 700 mil encarcerados, dentre os quais 40% sequer foram julgados, cabe pugnar um esforço do Poder Judiciário na defesa do direito fundamental constitucionalizado da presunção de inocência. Com o pretexto de universalizar o alcance da Justiça, o intuito de atingir determinadas figuras política de relevo não pode chancelar a adoção de métodos arbitrários.

Durante a história de nosso país, já se testemunharam outros episódios em que, infelizmente, a omissão da Suprema Corte foi determinante para, inclusive, ratificar grandes injustiças, dentre eles o lamentável incidente em que foi negado provimento ao habeas corpus de Olga Benário Prestes, levando à extradição que custou sua vida.

Guardadas as devidas proporções, o cenário atual já carrega consigo similaridades dos períodos em que as saídas autoritárias foram cogitadas e, posteriormente, implementadas. Desse modo, nós estudantes, honrando nosso papel histórico na defesa da democracia do Brasil, posicionamo-nos e contamos com o senso de Justiça e legalidade de Vossa Excelência e dos demais honoráveis Ministros que compõem a Suprema Corte.

Cordialmente, assinam esta carta as seguintes entidades estudantis:

União Nacional dos Estudantes – UNE
Federação Nacional dos Estudantes de Direito – FENED
Centro Acadêmico 22 de Agosto (PUC/SP)
Centro Acadêmico XI de Agosto (Universidade de São Paulo-USP)
Centro Acadêmico João Mendes Júnior (Mackenzie)
Centro Acadêmico Cândido de Oliveira – (CACO/Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ)
Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho (DADSF/Universidade Federal de Pernambuco-UFPE) – Gestão Florescer sobre Ruínas
Centro Acadêmico Afonso Pena – (CAAP/Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG)
Centro Acadêmico de Direito da Universidade de Brasília – CADIR/UNB – Universidade de Brasília – Gestão Geni
Diretório Acadêmico José Alfredo de Oliveira Baracho – (DAJOB/PUC Minas)
Centro Acadêmico Antônio de Azevedo Junqueira – (CAAJA/Universidade de São Paulo-USP-Ribeirão Preto)
Centro Acadêmico de Direito Edson Luís (CADEL/Universidade Federal do Pará-UFPA)
Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz – (DAFESC/Universidade Católica de Pernambuco-Unicap)
Diretório Acadêmico de Direito da Universidade de Pernambuco-UPE
Centro Acadêmico de Direito da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – (CADI-UNIJUÍ)
Centro Acadêmico I de Maio – (CAIM/Universidade Federal do Maranhão-UFMA)
Centro Acadêmico de Direito da Universidade Estácio de Sá de Goiânia
Centro Acadêmico da Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN)
Centro Acadêmico de Direito da Estácio-Ceará
Centro Acadêmico XX de Agosto – Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo
Diretório Acadêmico Professor Tarcísio Burity – DATAB/ Universidade Federal da Paraíba-UFPB)
PAJUP (Programa de Assessoria Jurídica Universitária Popular) – Unidade de Ensino Superior Dom Bosco, São Luís – MA
Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti (CAAC/Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN)
Centro Acadêmico de Direito Otávio Mendonça (CADOM/ Centro Universitário do Pará-CESUPA)
Centro Acadêmico de Direito Arianne Athias (CADAA/Faculdade Metropolitana da Amazônia-FAMAZ)
Diretório Acadêmico Luís Gama (DALG/Universidade do Estado da Bahia-UNEB)
Centro Acadêmico Ruy Medeiros (CARM/Universidade Estadual do Sudeste da Bahia-UESB)
Centro Acadêmico Dom Waldyr Calheiros (CADOM/Universidade Federal Fluminense, Campus Volta Redonda-UFF – VR)
Centro Acadêmico Barbosa Moreira (CABM/ Estácio-RJ)

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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jhonny kelson costa cantanhede

26/04/2018 - 11h34

EU GOSTARIA MUITO DE FAZER UMA CARTA PARA DR. CARMEN LUCIA POIS SOU UM INTERNO QUER HOJE GRAÇAS A DEUS EU ESTOU ME RESSOCIALIZANDO FAZENDO CURSOS NA UNIDADE ONDE EU ME ENCONTRO POIS EU SOU JOVEM E PRECISO MUITO DE UMA SEGUNDA CHANCE COMO EU FAÇO SOU JHONNY KELSON COSTA CANTANHEDE SOU DE SAO LUIS DO MARANHAO

Marcos Pinto Basto

24/03/2018 - 02h37

Data venia melhores opiniões faço missiva à presidente do STF:
Dona Carmen Lúcia, a senhora está esforçando-se demais para tentar enfrentar tanta baderna político/administrativa que a verdade foi gerada por sua ingenuidade ou na pior das hipóteses
porque lhe passaram uma rasteira que deveria ter denunciado. Suas conversinhas com o Traidor
Temer e receber prêmio da Globo, deixam-na pronta para se aposentar com maravilhosa
aposentadoria.
Dona Carmen, num rebate de consciência, chame os generais e mande prender todos que fizeram
o golpe que afastou Dilma Roussef. Devolva o cargo de Presidente e condene todos os golpistas a
30 anos de prisão sem direito a quaisquer benefícios, o Povo ficará muito grato a esta decisão e a
senhora poderá aposentar-se com lugar garantido na história do Brasil como cidadã honesta! Não
perca esta oportunidade de ir descansar em paz com sua consciência.

Ismael Façanha

20/03/2018 - 23h13

Os venezuelanos pobres estão fugindo do socialismo chavista, deixam de morrer de fome na sua terra, para tomar o sopão de pedras do Michel…

Estudante de Esquerda

20/03/2018 - 18h24

Não dá para concordar com a prisão após 3a instância mesmo sendo esquerda.
Digo e repito, temos que seguir nossos ideais e formar líderes novos de esquerda (citando o próprio Pepe Mujica). E não entrar em um embate irracional por cais do Lula. A esquerda não tem e nunca terá Dono. O Presidente Lula está velho, cansado e ferido… deve aceitar seu destino por seus atos…
Precisamos urgentemente renovar nossos ideias, líderes e posicionamento . A revolução cubana foi em 1958 , hoje o mundo é outro…

Estudante de Esquerda

20/03/2018 - 18h14

em 193 dos 194 países filiados às Nações Unidas, as prisões são feitas na primeira ou na segunda instância. A única exceção é o Brasil-zil-zil.

Maria doi Socorro Viana de Lima

20/03/2018 - 15h12

ESTA SENHORA ESTA RECEBENDO UM SALARIO ALTISSIMO PARA DEFENDER A CONSTITUIÇAO.

ESTOU ME SENTINDO LESADA. DONA CARMINHA ( AV BRASIL) FAVOR TRABALHAR EM PROL DO BRASIL.

Gabriel

20/03/2018 - 14h26

Li, reli, só vi esquerdopatas e esquerdopatias. Como já demonstrado, mais de 90% dos condenados em segunda instância NÃO SÃO ABSOLVIDOS em instâncias superiores. O que se quer é dar tempo para Lula, um dos piores lixos que esse país já produziu, ser eleito e dar é um belo golpe de estado alá Venezuela, que é exatamente o que vai acontecer se conseguirem eleger esse traste.

    Luiz

    20/03/2018 - 16h26

    Vai procurar sua turma seu fascista Bolsonarista analfabeto político. Neste espaço você só vai encontrar pessoas com pensamentos progressistas e não cães raivosos nazistas como sua pessoa. Vai dar seu pitaco la no Blog do Olavo de Carvalho, no Antagonista e nos esgotos midiáticos globais que manipulam e enchem sua cabecinha de merda que fazem de você um intolerante que só sabe dizer: “Vai pra Cuba”,”Bolivariano”, “Comunista”. Eu lhe digo fique no Brasil mas não saia com seu carrão e não desfile com o seu rolex, aliás tome muito cuidado ao sair nas ruas, pois o perigo o espera, use capacete e colete balistico, toda essa maravilha que vivemos hoje temos que dar graças aos sucessivos golpes que tivemos no Brasil, principalmente o de 1964 que favelizou e promoveu a maior desigualdade social já vista na história deste país. Vocês não queriam seu país de volta? Tá ai, colocaram um dos maiores ladrões na Presidência da República e uma imensa quadrilha que governa impunemente com aval do STF, que só pensa em Lula. Onde estão Aécio, Serra, Aloysio, Paulo Vieira de Souza arrecadador de propina do PSDB? todos soltos, como diria Dilma. Vocês tiraram a Dilma por que mesmo? Quantas contas em paraísos fiscais de Dilma foram encontradas? Porque vocês não batem panela contra o Temer que foi flagrado juntamente com seu emissário Dep. Rocha Loures com mala de dinheiro de propina da JBS? Acho que vocês coxinhas batedores de panela analfabetos políticos é que tem corruptos de estimação. Quando o Brasil começa a se desenvolver, pobres estudando em universidades, frequentando aeroportos e shoppings, comprando carros e a casa própria, lá vem os cidadãos de “bens” na luta feroz contra o bolchevismo e não deixam pedra sobre pedra, destroem tudo o que for esperança para um povo, como o congelamento de gastos públicos como a PEC 241/16 a PEC da morte e a destruição da CLT e previdência. Atos que só irão aumentar a miséria e a desigualdade social. Não adianta colocar um blindado em cada esquina, uma que isso é inviável, não há outro caminho a não ser a inclusão social, esse que é combatido pela elite econômica auxiliada por pobres de direita ludibriados pela mídia bandida da qual a Globo mente e que sonega bilhões é o carro chefe.

    Juba

    21/03/2018 - 08h20

    Eis o ornitorrinco da Amazônia!

Orlando Soares Varêda

20/03/2018 - 12h03

A foto que ilustra a matéria é, escandalosamente reveladora da subserviência, e do notável servilismo da dona Carmem. Como é possível, uma autoridade da República se prestar a tão deplorável papel de sabujice explícita.Posar com dois notórios cafajestes?

Em que país do mundo, uma presidenta da Suprema Corte, se sujeitaria a aceitar uma premiação fajuta. E, ainda posar ladeada por dois notórios chantagistas, proprietários de um oligopólio midiático tradicionalmente envolvido em falcatruas, golpes, chantagens e criminalidades diversas.

Como uma autoridade com tamanhas responsabilidades, adere a se comportar com tal nível de sabujice. Como um Juiz, vai encontrar isenção e equidade?
Um juiz desses tem condições morais para julgar uma ação do interesse de seu querido patrocinador e mentor?

Não dizem que Juiz é como a mulher de Cezar? Eh! Não basta ser honesto…tem que, além de parecer honesto, se comportar como tal.

Orlando

henrique de oliveira

20/03/2018 - 11h07

Num país onde o próprio judiciário apoia e chancela um golpe midiático não resta muita esperança para o povo em geral num país onde “juízes” defendem mais seus interesses pessoais do que a constituição que o próprio STFede usa a mesma constituição como papel higiênico e deixa juízecos de primeira instância demolir nossas empresas e nossa cidadania já não é mais tempo de falar e sim de agir contra esse poder que esta mais para ser serviçal da rede globo do que dos interesses da nação , reforma do judiciário corrupto e cooptado já.

    Renato

    20/03/2018 - 14h02

    Mude-se para Venezuela ou Cuba. Lá você encontrará o judiciário do sonho de todo esquerdopata !

Renato

20/03/2018 - 10h50

Ainda estudantes e já defendendo com tanto ardor a impunidade dos corruptos e seu direito inalienável de roubar !

    Miguel do Rosário

    20/03/2018 - 11h03

    Não, Renato. Defendendo as liberdades de todos os brasileiros, inclusive a sua. Afinal, se os judiciários das nações mais desenvolvidas são falhos e prendem inocentes, imagine um judiciário plutocrático do Brasil?

      Das Geraes

      20/03/2018 - 13h09

      Miguel, nas cidades pequenas, todo ano, aparece uma desconhecida empresa de marketing que diz ter feito uma pesquisa para premiar os melhores profissionais daquela comunidade. São escolhidos e premiados advogado, médicos, dentista, contador, laboratório etc. que pagam para receber a “homenagem”. Vejo semelhança com o “prêmio Faz a diferença” concedido a Sérgio Moro e a Carmem Lúcia. Primeiro, eles escolhem o alvo é concedem a premiação em “domingão de gala”. Depois, o custo dessa escolha é manter o premiado sob suas ordens. Afinal, ninguém quer deixar de fazer a dita diferença.

      Renato

      20/03/2018 - 14h01

      Não necessito que você defenda minha liberdade; não sou criminoso. Vocês nunca estiveram preocupados com as falhas do judiciário. Essa repentina preocupação só apareceu quando os bandidos de estimação da esquerda começaram a ser enjaulados !

      Gabriel

      20/03/2018 - 15h02

      Liberdade de quem? A quem interessa essas cinquenta mil etapas até a condenação? O pobre não tem dinheiro para pagar advogado e vai preso quase sempre após decisão de primeira instância, no máximo segunda. Isso aí serve para bandido de colarinho branco, para gente que assalta os cofres públicos. Me assusta ver que estudantes de Direito não tenham nem ao mínimo lido um Sérgio Buarque de Holanda para entender um pouco do que esse país é e ao que esse Estado serve.

    Almir Bispo

    20/03/2018 - 12h04

    Paulo Preto com 113 milhoes na Suiça está ileso.Claudia Cruz do Cunha soltinha.Farsa a Jato fecha os olhos.Você realmente acredita que o caso de Lula é um “combate a corrupção” ?Acorda rapaz.Você já está grandinho…

      Eloiza Augusta

      20/03/2018 - 12h55

      Ele é mau caráter mesmo ?

    Das Geraes

    20/03/2018 - 12h56

    Se você fosse advogado ou estudante de direito certamente seria mais contido e não diria asneiras. Eles, os estudantes, aprendem logo no começo dos estudos a importância do contraditório (defesa e acusação) e que qualquer cidadão não pode ser considerado culpado até que se esgotem seus recursos em todas as instâncias. Quem diz é a nossa Constituição. Precisa desenhar?

    Eloiza Augusta

    20/03/2018 - 12h57

    Mau caratismo ou mal informado ?

José Ubiratan Soares

20/03/2018 - 10h08

É isso!!! “espetacularização do Judiciário”. A Rede Globo transformou o Brazil num grande “Big Brother”, com supremo com tudo. Kkkkk!

Nelson

20/03/2018 - 09h59

Como explicar essa Utopia aos pobres visionários Estudantes do Direito?
Enquanto isso a OAB golpeia!
Isso é que eu chamo de um choque de ideologia dentro de uma casta!

    Renato

    20/03/2018 - 14h14

    São pobres visionários mesmo; não enxergam um palmo à frente do nariz. Só enxergam as malas de dinheiro público que saltarão dos bolsos dos corruptos para os bolsos dos futuros advogados dos corruptos !


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