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Ipsos: aprovação a Bolsonaro e Moro disparam

Segundo a pesquisa Ipsos, a aprovação do presidente Bolsonaro, assim como a do novo ministro da Justiça, Sergio Moro, deu um salto nos últimos 30 dias, ao passo que a rejeição de ambos declinou expressivamente. Os principais nomes da oposição, por sua vez, estão todos experimentando queda de aprovação e aumento de rejeição. É uma […]

53 comentários
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Segundo a pesquisa Ipsos, a aprovação do presidente Bolsonaro, assim como a do novo ministro da Justiça, Sergio Moro, deu um salto nos últimos 30 dias, ao passo que a rejeição de ambos declinou expressivamente.

Os principais nomes da oposição, por sua vez, estão todos experimentando queda de aprovação e aumento de rejeição.

É uma conjuntura que pede, mais que nunca, humildade e cautela à esquerda, além de respeito à vontade soberana das urnas.

A gritaria em torno de uma suposta “fraude eleitoral”, com base apenas em matérias de jornal, é imprudente.

Bolsonaro não venceu as eleições por causa de mensagens de whatsapp, e sim porque os erros políticos da esquerda vem se acumulando há muito tempo, especialmente a partir de 2012.

***

No Estadão

Ipsos: sobe a aprovação a Bolsonaro e Moro

Pesquisa mostra que presidente eleito e futuro ministro da Justiça têm desempenho bem avaliado após eleições

Por Caio Sartori, O Estado de S.Paulo

01 Dezembro 2018 | 05h00

A aprovação à atuação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, aumentou após o fim da eleição, aponta o mais recente Barômetro Político Estadão-Ipsos. Em outubro, 44% dos entrevistados pelo instituto aprovavam o desempenho do então candidato do PSL. Em novembro, o porcentual subiu para 61%. Foi o único dos principais ex-presidenciáveis que melhorou o desempenho de um levantamento para o outro.

O mesmo aumento de 17 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior foi registrado pelo futuro ministro da Justiça, o ex-juiz federal Sérgio Moro. Conhecido pelo trabalho no âmbito da Operação Lava Jato, Moro vinha pontuando na casa dos 40% há meses, sem grandes oscilações. De outubro para novembro, porém, a aprovação saltou de 42% para 59%. Ele aceitou a nomeação para o ministério no primeiro dia deste mês.

O instituto cita o nome de figuras públicas e pergunta aos entrevistados como eles avaliam sua atuação no País. Ou seja, não se trata de uma pesquisa equivalente àquelas que medem a rejeição de um candidato durante eleições, por exemplo.

Ao contrário do presidente eleito e de Moro, os ex-concorrentes de Bolsonaro na corrida presidencial viram a aprovação diminuir no novo levantamento. Fernando Haddad (PT), cujo desempenho era visto como positivo por 40% no mês da eleição, agora aparece com 31%. A desaprovação à atuação do ex-prefeito, por outro lado, saltou de 55% para 62%.

Terceiro colocado na eleição, Ciro Gomes (PDT) oscilou três pontos porcentuais para baixo e agora tem a atuação aprovada por 28% dos entrevistados. Como a margem de erro também é de três pontos, a oscilação não configura uma queda real. O mesmo ocorreu com Geraldo Alckmin (PSDB), que passou de 19% para 16% de aprovação ao seu trabalho.

Outros. O presidente Michel Temer foi outro que oscilou dentro da margem de erro. Mas, no caso dele, para cima. Aprovado por 3% em outubro, subiu para 6%. A reprovação, por sua vez, oscilou dois para baixo e agora está em 92%. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso no âmbito da Operação Lava Jato, tem agora 38% de aprovação, ante 40% no levantamento de outubro.

Entre os ex-presidenciáveis, a curva que mostra a queda na desaprovação aos candidatos ilustra bem o modo como Bolsonaro foi melhorando a cada pesquisa. Em cinco meses, de julho a novembro, a desaprovação à atuação do presidente eleito caiu pela metade: passou de 60% para 30%.

Para ficar na comparação com seu adversário no segundo turno, Fernando Haddad, o petista aumentou em cinco pontos a desaprovação no mesmo período. Alvo de ataques durante a campanha, incluindo boatos como o “kit gay”, Haddad passou de 57% para 62% de desaprovação.

O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios do País entre os dias 3 e 14 de novembro de 2018. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Ioiô de Iaiá

04/12/2018 - 17h35

A rejeição do Ciro é impressionante. E ele não sofreu nem 5% da perseguição midiática e jurídica sofrida pelo Haddad.

Paulo José

04/12/2018 - 09h33

Me chama a atenção a omissão do blogueiro em relatar a reprovação ao Ciro Gomes. Ciro tem a maior reprovação de todos. mais que Lula e Haddad. Mas este item foi omitido pelo blogueiro.
No mais, não me espanto com o resultado da pesquisa. Como disse a DW, revista alemã, num artigo escrito por Philipp Lichterbeck, “está na moda um anti-intelectualismo horrendo… os brasileiros hoje não querem mais Immanuel kant, querem Silas Malafaia. nao querem Paulo Freire ou Darcy Ribeiro, querem Alexandre Frota. Não querem Rousseau, querem Olavo de Carvalho. Não querem Chico Mendes, querem a musa do veneno.
Talvez este blog esteja exercendo o código da resiliência e se adaptando aos novos tempos. O tempo dirá se foi a escolha certa .

Mareu Soares

04/12/2018 - 08h56

Parabéns, Miguel. Você está se superando. Mais um pouco e a CIA te contrata.

Ioiô de Iaiá

04/12/2018 - 03h48

Essa matéria é a mesma dos jornalões. O Bozo ainda não assumiu, e ainda não consegue destruir o país, mais do que o Temer.

antipaneleiro

04/12/2018 - 01h07

E qual é a aprovação do Obrador no México, caro blogueiro? Não sei qual é o espanto? A questão é quando esse pessoal realmente começar a governar.
Não sei como está a coisa em outras cidades, mas aqui em Cuiabá eu me divirto, porque os adesivos da campanha do Bolsonazi não saem facilmente, de modo que é possível identificar cada veículo que fez propaganda. Acho ótimo. Pois em todo governo de direita, os eleitores milagrosamente somem quando começam a perder dinheiro (como no caso Collor). Quando a dupla dinâmica Bolso-Moro estiver com menos de 10% (duvido que divulgarão os resultados), quero ver onde se esconderão seus eleitores?
Assim como quero ver quem serão os leitores deste blog, outrora tão empenhado na luta contra a primeira fase do golpe em 2016.

    silvio coutinho

    11/12/2018 - 00h58

    Somente o amigo ganhou dinheiro com o PT… Na verdade, não se trata de direita ou esquerda, mas sim de caráter e honestidade. Tanto a direita de Collor quanto a esquerda de Lula/Dilma, foram exemplos claros de falta de caráter, desonestidade e corrupção.

José Zimmermann Filho

03/12/2018 - 17h28

As pesquisas políticas tendem a identificar a realidade à medida que as eleições se aproximam, para não serem desmascaradas. Antes disso podem ser manipuladas à vontade e servirem de propaganda. É a regra.

    Justiceiro

    03/12/2018 - 18h55

    Então aquelas pesquisas que davam Lula com 80% de aprovação ao deixar o governo foram manipuladas???

    Você deve estar certo.

      José Zimmermann Filho

      03/12/2018 - 22h32

      Não mencionei o Lula. Parece que você não o tira da cabeça. Mas agradeço pela lembrança que comprova o que falei. Lula fez o sucessor, e não conseguiria se não fosse popular. FHC não conseguiu. Dilma, em sua primeira eleição, numa pesquisa Datafolha de 27.03.2008, aparecia com 3% das intenções de voto e Serra 38%. Gradativamente foi ocorrendo a inversão até que em 27.09.10, última pesquisa às vésperas do primeiro turno, ela aparecia com 46% e Serra com 28%. Ela venceu o primeiro turno com 47% dos votos contra 33% do Serra. Segundo turno 56% x 44% (fonte: Wikipédia). E mesmo você é capaz de lembrar do apoio da grande mídia a Serra.

        Carlos

        04/12/2018 - 11h57

        So que a ex-presidente Dilma Roussef que foi um poste do ex- presidente Lula, no qual o próprio Fernando Haddad quando se elegeu prefeito de São Paulo em 2012 disse o seguinte: : “Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”. “Tem mais algum candidato a poste aqui?” http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/2012/noticia/2012/10/apos-vitoria-em-sp-haddad-diz-ser-segundo-poste-de-lula.html O primeiro poste que ele falou se referia a então presidente Dilma Roussef e por ironia do destino o próprio Fernando Haddad acabou sendo mais uma vez candidato poste do ex- presidente Lula, nas eleições presidenciais de 2018. Mas o fato é que a Dilma Roussef foi o poste que deu errado e teve uma administração desastrosa que levou o Brasil a ter milhões de desempregados. A campanha do Fernando Haddad escondeu na sua propaganda eleitoral (no primeiro e no segundo turno) a figura da ex- presidente Dilma Roussef devido a sua má gestão na economia que levou o país a uma das maiores crises da história brasileira, a sua alta impopularidade no segundo mandato e também ter sido deposta por um processo de impechment que teve o apoio da maioria dos brasileiros (vide a votação recorde da Janaína Paschoal, candidata a deputada estadual eleita por São Paulo). Agora a ex- presidente Dilma Roussef se candidatou ao Senado por Minas Gerais com o discurso de que foi injustamente deposta por um golpe, mas os mineiros resolveram não comprar o seu discurso e ela foi derrotada nas urnas. O senador eleito por Minas Gerais, Carlos Viana falou ao site “O Antagonista” que a ex- presidente Dilma Roussef praticamente não fez campanha e nas vezes que se arriscava sair as ruas era vaiada. https://www.oantagonista.com/brasil/dilma-praticamente-nao-fez-campanha-diz-candidato-que-roubou-votos-da-petista-e-garantiu-vaga/

          José Zimmermann Filho

          04/12/2018 - 21h47

          Não sei o que seu comentário tem a ver com o assunto – a confiabilidade das pesquisas políticas. Mas não se preocupe. Seu sites e portais preferidos já são suficientes para indicar o que você pensa.

      Aluizio

      04/12/2018 - 22h37

      A de Lula tava certa.

Apolônio

03/12/2018 - 16h28

Eu havia comentado outro dia que o voto dos nordestinos do bolsa-família era governista, e não lulista ou petista, e iria migrar para o governo ao longo dos próximos quatro anos. Errei feio: JÀ MIGROU.

O PT já havia perdido a classe média e parte significativa do funcionalismo público, e está no processo de perder o nordeste. Somado a isso, uma reforma trabalhista que tirou o dinheiro fácil dos sindicatos. A esquerda sindicalista / fisiológica acabou, e tem de se reconstruir em novas bases sociais, ideológicas e programáticas.Tem de se tornar um movimento de classe média reclamando serviços públicos universais (sem cotas!) e de qualidade.

    Paulo José

    04/12/2018 - 09h37

    Gostei do comentário. Mas aprovo cotas em universidades.

mane

03/12/2018 - 16h09

Claro que está em alta . 24hs por dia ,digo 28hs ,porque 4hs são dos adesistas . Já ,já chegara Janeiro ,e depois da posse ,lá por Junho,Julho poderemos ter uma idéia ,do que será o possuído .

Nostradamus ( banquinho & bacia )

03/12/2018 - 15h48

Lula Livre ! Curiosinho traz uma cestinha cheia de pãezinhos com mortadela pra gente. Coisa boa! Né memo ? Lula Livre! Sempre PT.

claudio rodrigues

03/12/2018 - 15h20

cafezinho com coxinha…

Ultra Mario

03/12/2018 - 14h23

Cada povo tem o governo que merece.

    Renato

    03/12/2018 - 14h46

    Treze anos de Petê. Já tivemos de ruim o que merecemos !

      Aluizio

      04/12/2018 - 22h41

      Tu vai ver daqui um ano.

Álvaro

03/12/2018 - 14h12

Pesquisa inútil. Ciro camaleão e blog sem identidade

Valdeci Souza

03/12/2018 - 14h02

Isso tudo é balela , oque realmente importa para o Brasil é ” LULA Livre !!!!” .

    Alberto Lima

    03/12/2018 - 14h16

    Não importa não.

Everaldo

03/12/2018 - 12h49

Isso é o que pensam os alienados e oportunistas. Ele ainda não começou a governar. Mas qdo começar a porca vai torcer o rabo, a realidade vai ser outra. E depois, esperemos os primeiros 6 meses pra ver. Esperemos como está ocorrendo na França como agora por causa dos combustíveis, e que aconteça aqui tb.

Teodoro

03/12/2018 - 12h48

WhatsApp enfrenta problema de desinformação na Nigéria, dizem relatórios

Notícias falsas sobre a plataforma estão à frente das eleições gerais no início do próximo ano.

Notícias falsas estão sendo divulgadas no WhatsApp em alguns dos países mais populosos da África, de acordo com dois novos relatórios, levantando preocupações sobre as próximas eleições na Nigéria.

Imagens em Photoshop e falsas alegações sobre políticos têm circulado no serviço de mensagens de propriedade do Facebook na Nigéria, que realiza eleições em fevereiro do próximo ano, segundo um relatório do Instituto Poynter na sexta-feira. Muitas das falsas afirmações estão em idiomas locais e exploram o atrito étnico.

Um conjunto de alegações falsas se concentra em como os políticos vão abordar os confrontos entre um grupo de pastores semi-nômades e fazendeiros, disse Poynter. Outro boato dizia que um candidato presidencial não poderia entrar nos EUA por causa de uma acusação de corrupção, informou o Poynter.

No começo da semana, uma pesquisa do Nieman Journalism Lab revelou que quase um terço dos nigerianos compartilhou histórias que se revelaram falsas. A pesquisa descobriu que os nigerianos têm o nível mais baixo de confiança na mídia dos três países cobertos pelo relatório, que incluiu o Quênia e a África do Sul.

Notícias falsas na Nigéria geralmente circulam em plataformas móveis, como o WhatsApp, e freqüentemente envolvem discursos extremos que visam incitar a violência, espalhar racismo ou encorajar a misoginia e a xenofobia, disse Nieman.

O volume de notícias falsas chega à medida que a Nigéria se prepara para as eleições gerais que ocorrerão em 16 de fevereiro.

O WhatsApp não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Nigéria não é o único país em que a desinformação é um problema no WhatsApp. Em julho, cinco pessoas teriam sido linchadas no vilarejo de Rainpada, em Dhule, na Índia, porque um rumor no WhatsApp as acusou de sequestrar crianças.

https://www.cnet.com/news/whatsapps-misinformation-problem-is-getting-worse-study-says/

JOÃO RIBETT

03/12/2018 - 12h22

Yah!! Mas ele já começou a governar??? Essa ‘aprovação” é fictícia e tá mais pra simpatia!!

ari

03/12/2018 - 12h16

“Bolsonaro não venceu as eleições por causa de mensagens de whatsapp…”
Isto foi muito importante, mas não foi só isto. Perdemos porque
1) Na continuação do golpe, não se permitiu que o grande eleitor concorresse (Lula);
2) O judiciário continuou sua saga contra o PT, quer na figura do Lula quer na figura do Haddad;
3) A escandalosa omissão do TSE sobretudo – mas não somente – na questão do whatsapp;
4) Pelo apoio maciço de toda a classe dominante do Brasil e das igrejas, inclusive parte da católica, ao candidato da direita
5) A fuga do debate pelo candidato da extrema direita
6) Last but not least, graças a figuras como Ciro Gomes que elegeu o PT como seu adversário na campanha
O PT errou? Sim
1) Por não enfatizar o Lula Livre na campanha;
2) Por não falar do golpe;
3) Mas sobretudo por não ir até o fim com a candidatura do Lula: ou Lula ou nada

    Nostradamus ( banquinho & bacia )

    03/12/2018 - 15h02

    O Mussi que é de Floripa SC está sentado até hoje sobre o processo do nazista catarinense de Brusque dono da Havan!

    Carlos

    03/12/2018 - 16h14

    O Ciro Gomes foi simplesmente isolado eleitoralmente pelo ex-presidente Lula que de dentro da cadeia em Curitiba, articulou um acordo entre o PT e o PSB, no qual se retirou a candidatura de Marília Arraes do PT ao cargo de governadora de Pernambuco (para beneficiar a reeleição do governador Paulo Câmara, que acabou sendo reeleito) e também se retirou a candidatura de Mácio Lacerda do PSB ao cargo de governador de Minas Gerais (para beneficiar a reeleição de Fernando Pimentel, que acabou perdendo no primeiro turno). Neste acordo entre o PSB e o PT que foi feito sobre as bençãos do ex-presidente Lula, se garantiu a neutralidade do PSB no cenário nacional. O PSB já que estava apalavrado com o candidato Ciro Gomes para apoiá-lo, perdeu o apoio do partido graças ao acordo com o PT. Assim o Ciro Gomes perdeu o tempo de TV na propaganda eleitoral do PSB e ficou sem o palanque de candidatos a governador do PSB, como por exemplo o do governador paulista Márcio França que é do PSB. Mesmo traído pelo ex- presidente Lula (que o apoiou no segundo turno nas eleições de 2002 e lhe foi fiel virando ministro da Integração no seu governo), o Ciro Gomes ainda teve uma boa votação e segundo a própria Manuela D’ávila (que foi candidata a vice na chapa de Fernando Haddad) a votação que o Ciro Gomes teve no primeiro turno foi muito importante para evitar o que Jair Bolsonaro já ganhasse no primeiro turno, e assim permitiu que o Fernando Haddad chegasse ao segundo turno.

    Alan Cepile

    03/12/2018 - 16h37

    1) Concordo, mas tb teve a situação que o PT enganou seu próprio eleitorado levando até onde dava a falácia “Lula ou nada” sendo que todos sabiam que não seria possível. Se não tivesse sido a megalomania do Lula, Haddad poderia ter tido mais tempo e maximizaria suas chances.
    2) Concordo.
    3) Parece que as provas não apareceram, a Folha fez uma denúncia sem base.
    4) Concordo, mas isso é legítimo e faltou habilidade da esquerda de contrapor os argumentos.
    5) Isso ajudou, mas ele apenas estava usando da enorme vantagem que tinha, e conhecendo os bolsominions, ele podia contar uma piada no debate que a popularidade dele aumentaria.
    6) Evidente depois do “Marília Arraes Gate”….
    O PT errou? Sim
    1) Enfatizou e isso ajudou na derrota. O antipetismo foi a maior força desta eleição.
    2) Concordo! Haddad foi um desses que classificou o golpe como apenas uma “ruptura da democracia”.
    3) Discordo veementemente! O tal Lula ou nada foi a maior burrada do PT e elevou ao céu a antipatia dos não petistas ao PT e Lula.

      Carlos

      03/12/2018 - 18h40

      Olha uma vez vi um comentário do historiador Marco Antônio Villa que é um conhecido anti- petista, mas creio que ele fez um comentário sensato. “Ele disse que o PT é um dos mais partidos mais antigos no país, sendo fundado pelo ex- presidente Lula e outros correligionários em 1980. Acontece que o ex- presidente Lula é praticamente o dono do partido desde a sua fundação e até os dias atuais (mesmo estando preso há alguns meses), pois não permitiu (e até hoje não permite) que surgissem outras lideranças políticas dentro da legenda que lhe fizessem sombra”. Veja que todos os políticos filiados ao PT devem obediência cega ao ex- presidente Lula e não é atoa que senadora Gleisi Hoffman (uma das maiores defensoras do ex- presidente Lula) foi escolhida para ser a presidente do partido. Os dois candidatos lançados pelo PT a presidência da República (sem ser o ex- presidente Lula) foram a ex- presidente Dilma Roussef e o ex- prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que nada mais eram do que postes do ex- presidente Lula. Isto se tornou necessário, pois o ex- presidente Lula não permitiu que nenhuma liderança política crescesse dentro do PT e ficasse de certa forma independente da sua figura política. O próprio Fernando Haddad quando se elegeu prefeito da cidade de São Paulo em 2012 disse o seguinte: “Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”. “Tem mais algum candidato a poste aqui?” http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/2012/noticia/2012/10/apos-vitoria-em-sp-haddad-diz-ser-segundo-poste-de-lula.html O primeiro poste que ele falou se referia a então presidente Dilma Roussef e por ironia do destino o próprio Fernando Haddad acabou sendo mais uma vez candidato poste do ex- presidente Lula, nas eleições presidenciais de 2018.
      Creio que seja este o motivo de outras legendas de esquerda como o PDT, o PSB e até mesmo o PC do B quererem liderar uma frente de esquerda em oposição ao governo Bolsonaro, sem a participação do PT, pois as outras legendas não querem emcampar o tema do” Lula livre”, já que a maioria da população brasileira apoia a prisão do ex- presidente Lula.

        Alan Cepile

        03/12/2018 - 21h32

        O PT virou uma seita religiosa que reza para São Lula.

          Carlos

          04/12/2018 - 12h48

          O ex- minstro Antônio Palocci (que foi ministro da Fazenda no governo e ministro da casa Civil no governo Dilma) escreveu uma carta direcionada a presidente do PT (senadora Glesi Hoffman) pedindo a sua desfliação do PT (que acabou depois sendo prontamente aceita pela senadora Gleisi Hoffman). Em um trecho desta o ex- ministro Antônio Palocci diz o seguinte: ‘Somos um partido ou uma seita guiada por uma pretensa divindade? ‘https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/ex-ministro-antonio-palocci-escreve-carta-pedindo-desfiliacao-do-pt.ghtml

Roque

03/12/2018 - 11h52

Considerar os disparos de whatsapp com fato isolado de tantos outros não faz muito sentido. As fake news de whatsapp se somam ao tsunami de tantas outras que não fatos isolados e muito menos não são produtos de geração espontâneas.

Marcos Videira

03/12/2018 - 11h38

O ignorante mentiroso disse que iria “mudar tudo isso aí, ok ?”
Quando se diz “tudo”, estão englobadas todas as expectativas. A minha, a sua, a de cada um.
Será preciso um fantástico circo pra iludir os ignorantes sem voto…

Justiceiro

03/12/2018 - 11h08

KAKAKAKAKAKAKAKAKA

Miguel, você realmente é um jornalista de esquerda fora da curva.
Publicar uma notícia dessas e ainda dizer que quem perdeu que aceite a derrota o torna diferente da maioria dos ditos jornalistas de esquerda.

Por isso você tem o nosso respeito. O nosso, dos coxas.
Já dos petistas eles vão vir pra criticar você. É capaz de porem a culpa da derrota do amarelão em você.

    Alan Cepile

    03/12/2018 - 16h40

    Tem o respeito da esquerda não petista tb.

    Renato

    03/12/2018 - 17h48

    “Bolsonaro não venceu as eleições por causa de mensagens de whatsapp, ………”. Será que o Miguel, diferentemente de seus blogueiros companheiros , adquiriu alguns lotes de neurônios ?

O. Sales

03/12/2018 - 10h58

Caminho Negro do Neoliberalismo para o Fascismo

O neoliberalismo como teoria econômica sempre foi um absurdo. Tinha tanta validade quanto as ideologias dominantes do passado, como o direito divino dos reis e a crença fascista no Übermensch. Nenhuma de suas promessas alardeadas era remotamente possível. Concentrando a riqueza nas mãos de uma elite oligárquica global – oito famílias detêm hoje tanto a riqueza quanto 50% da população mundial – enquanto a demolição de controles e regulamentações governamentais sempre gera desigualdade de renda maciça e poder de monopólio, alimenta o extremismo político e destrói a democracia. Você não precisa folhear as 577 páginas de “Capital in the Twenty-First Century” de Thomas Piketty para descobrir isso. Mas a racionalidade econômica nunca foi o ponto. O ponto era a restauração do poder de classe.

Como ideologia dominante, o neoliberalismo foi um sucesso brilhante. A partir da década de 1970, seus principais críticos keynesianos foram expulsos da academia, instituições estatais e organizações financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, e excluídos da mídia. Os cortesãos e os intelectuais intelectuais complacentes, como Milton Friedman, foram criados em locais como a Universidade de Chicago e receberam plataformas proeminentes e fundos corporativos pródigos. Eles disseminaram o mantra oficial de teorias econômicas desacreditadas, popularizadas por Friedrich Hayek e pela escritora de terceira categoria Ayn Rand. Uma vez que nos ajoelhamos diante dos ditames do mercado e levantamos regulamentações governamentais, reduzimos impostos para os ricos, permitimos o fluxo de dinheiro através das fronteiras, destruímos sindicatos e assinamos acordos comerciais que enviavam empregos para fábricas clandestinas na China, o mundo seria mais feliz e livre. e lugar mais rico. Foi um golpe. Mas funcionou.

“É importante reconhecer as origens de classe deste projeto, que ocorreu na década de 1970, quando a classe capitalista estava em uma grande dificuldade, os trabalhadores estavam bem organizados e estavam começando a recuar”, disse David Harvey, o autor de “A Breve História do Neoliberalismo ”, quando falamos em Nova York. “Como qualquer classe dominante, eles precisavam de ideias dominantes. Assim, as ideias dominantes eram de que a liberdade do mercado, a privatização, o empreendedorismo do eu, a liberdade individual e tudo o mais deveriam ser as ideias dominantes de uma nova ordem social, e essa foi a ordem que foi implementada nos anos 80 e Anos 90. ”

https://countercurrents.org/2018/11/27/neoliberalisms-dark-path-to-fascism/

Marcelo

03/12/2018 - 10h47

Cara, cadê o meu país?

    Justiceiro

    03/12/2018 - 10h59

    Seu país? Vá até Roraima, atravesse a fronteira de Pacaraima que você chega ao seu país.
    Ah, não estranhe se na ida você der de cara com milhares que estão abandonando esse país.

Tavares

03/12/2018 - 10h43

https://www.youtube.com/watch?v=Vv_989iN83I

Alan Cepile

03/12/2018 - 10h40

Essa eleição mostrou, mais do que nunca, que a opinião do povo (brasileiro) não quer dizer muita coisa, pois o brasileiro futebolizou a política, ou seja, não importa se o time vai cair, não mudar de time é um código de ética, quem mudar será excomungado e ridicularizado por toda eternidade. Tb não importa como o o time vai ganhar, pode ser com gol em impedimento e de mão aos 49 do 2º tempo, fica até mais gostoso, como um jogador (de futebol, não de política) disse no passado.
Seguindo o mesmo modus operando infantil, esse bozo dos infa pode matar a mãe de um mínion que este ainda vai colocar a culpa na mãe, e assim vamos indo.

Carcará

03/12/2018 - 09h45

Lula Livre ó cheeeente !

CezarR

03/12/2018 - 09h10

Entenderam porque o Ciro diz que é preciso respeitar a majestade do momento? E mais, ele aprova o que ele quiser nos seis primeiros meses! Quando a popularidade dele despencar, já será tarde demais!

enganado

03/12/2018 - 09h05

Se a pesquisa for verídica, o ”’ zé povinho ””’ continua volúvel e acreditando em mula sem cabeça. O futuro dirá quem têm razão.

euclides de oliveira pinto neto

03/12/2018 - 07h45

Pesquisas encomendadas… uma tradição também no Brasil…

Alberto Jorge

03/12/2018 - 07h35

Infelizmente iremos assistir a uma agenda publicitária que irá propor a “estratégia do esquecimento”. As eleições foram sim um ataque a Democracia e seus valores. Houve o impedimento de Lula devido a uma caçada jurídica sem precedentes na história recente do Brasil. Os meios de comunicação irão em busca da normalidade e dos ganhos publicitários, nada mais previsível.

Mas nós estaremos por aqui para registrar os acontecimentos. Para denunciar. Para fiscalizar. Para registar a História acontecendo.

Tamosai

03/12/2018 - 03h25

É claro que houve erros quando se perde eleições. Agora, a eleição de um fascistão se deu numa conjuntura de falta de debate entre os candidatos, crise econômica, desemprego alto, desencanto com políticos, judicialização da política, demonização extrema do PT etc.
A popularidade deles não perde por esperar. Quero ver como se comportam os justiceiros com os desmandos deles próprios e de seus correligionários.

    Nostradamus ( banquinho & bacia )

    03/12/2018 - 09h36

    A farsa não se sustenta até a Páscoa. Até lá será Hosanas, depois… crucifica-o também. O povo pode ser enganado mas não é burro nos pés, na cabeça e no bolso…

      Rodrigo Cardoso Condeixa da Costa

      03/12/2018 - 11h08

      Um cometário sensato. Aleluia!

      Renato

      03/12/2018 - 17h38

      “O povo pode ser enganado mas não é burro nos pés, na cabeça e no bolso…”. Por isso o Haddad e Dilma foram enxotados pelas urnas !

        Carlos

        03/12/2018 - 19h13

        O Fernando Haddad escondeu na sua propaganda eleitoral (no primeiro e no segundo turno) a figura da ex- presidente Dilma Roussef devido a sua má gestão na economia que levou o país a uma das maiores crises da história brasileira, a sua alta impopularidade no segundo mandato e também ter sido deposta por um processo de impechment que teve o apoio da maioria dos brasileiros (vide a votação recorde da Janaína Paschoal, candidata a deputada estadual eleita por São Paulo). O curioso é que o legado do governo de Dilma Roussef acabou virando uma arma na mãos dos candidatos opositores a Fernando Haddad nos debates e também na propaganda eleitoral gratuita dos adversários petistas. O senador eleito por Minas Gerais, Carlos Viana falou ao site “O Antagonista” que a ex- presidente Dilma Roussef (que foi candidata ao Senado por Minas Gerais) praticamente não fez campanha e nas vezes que se arriscava sair as ruas era vaiada.


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