Sem mirar a Lava Jato, mea culpa do MBL é oportunismo

Foto: Reprodução/Facebook/Eduardo Cunha

JP Morgan, Morgan Stanley, Barclays, Nomura Goldman, Sacha Merrill, Lynch Cresit Suisse, Deutsche Bank, Citibank, BNP, Paribas, Natixis Societe, Generale Standard, Chartered State Street, Macquarie Capital, UBS, Toronto Dominion, Bank Royal Bank of Scotland, Itaú, Bradesco, Verde e Santander.

Isso são mais de 20 bancos ou empresas de investimento com atuação no Brasil. Basta ver a compra da BR Distribuidora.

A maioria entidades privadas que deveriam competir entre si, pelos menos teoricamente, por ter o mesmo nicho de mercado.

Contudo o que vimos confirma o contrário: essas empresas se juntaram em encontro de cúmplices para receber agentes públicos e fazer “análises conjunturis” sobre assuntos como a Lava Jato e as eleições. Veja o que disse a analista política Débora Santos, segundo a Vaza Jato:

“Fazemos econtros regulares com atores do mercado para fazer análises conjunturis sobre temas da atualidade. Estamos na fase de ciclo de encontros sobre Lava Jato e Eleições, por isso estivemos com o ministro Fux, na semana passada, e estamos negociando data com os ministros Barroso e Alexandre de Morais tb. The Intercept Brasil, ‘O RISCO TÁ BEM PAGO RS’

Sem essa autocrítica do MBL, fica impossível pensar que eles caminham para a defesa de ações republicanas.

Dezenas de bancos conversando entre si e com agentes do Estado é impensável em qualquer sistema democrático.

Tadeu Porto: Petroleiro e Secretário adjunto de Comunicação da CUT Brasil
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