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Conta de luz puxa inflação em julho

Mesmo com alta na energia elétrica, inflação é a menor para julho em cinco anos 08/08/2019 09h00 | Atualizado em 08/08/2019 09h00 Agência IBGE Notícias — A alta de 4,48% na conta de luz pressionou a inflação, que passou de 0,01% em junho para 0,19% em julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor […]

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Mesmo com alta na energia elétrica, inflação é a menor para julho em cinco anos

08/08/2019 09h00 | Atualizado em 08/08/2019 09h00

Agência IBGE Notícias — A alta de 4,48% na conta de luz pressionou a inflação, que passou de 0,01% em junho para 0,19% em julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje pelo IBGE.

Apesar da aceleração, a taxa é a menor para meses de julho desde 2014, quando ficou em 0,01%. O índice acumula alta de 2,42% em 2019 e de 3,22% nos últimos 12 meses, seguindo abaixo da meta de 4,25% definida para o ano.

“Dois fatores contribuíram para o aumento no item energia elétrica: a mudança da bandeira tarifária, que passou de verde para amarela, e o reajuste da tarifa em São Paulo, que tem um peso grande no índice”, explica o analista da pesquisa, Pedro Kislanov. Com isso, o grupo habitação fechou com alta de 1,20%, gerando um impacto de 0,19 ponto percentual (p.p) na taxa.

Segundo Pedro, se não fosse a energia elétrica, o IPCA de julho ficaria muito próximo da estabilidade, pois outros grupamentos importantes, como alimentação, transportes e saúde e cuidados pessoais, tiveram estabilidade ou queda.

O grupo alimentação e bebidas, que responde por cerca de um quarto das despesas das famílias, ficou estável, com variação de 0,01%. “Por um lado, houve aumentos em alimentos como cebola, frutas e carnes. Por outro, tomate, hortaliças e batata-inglesa tiveram quedas nos preços”, esclarece Pedro.

Já os transportes tiveram deflação em julho, com uma variação de -0,17% e impacto de -0,03 p.p. Apesar das passagens aéreas terem aumentado pelo segundo mês seguido, foram os combustíveis que ditaram o comportamento de queda do grupo. “A gasolina caiu 2,80% e já vinha de uma queda de 2,04% em junho. Também o etanol caiu 3,13%, vindo de uma queda de 5,08% no mês anterior”, analisa Pedro.

Destacou-se ainda, a deflação observada no grupo saúde e cuidados pessoais, que caiu 0,20% por conta dos itens de higiene pessoal, que tiveram descontos e promoções. Com isso, o grupo gerou um impacto negativo de -0,02 p.p.

Por outro lado, o grupo de despesas pessoais subiu 0,44%, ficando com o segundo maior impacto positivo no mês (0,05 p.p). O grupo foi pressionado pelos itens excursão, com aumento de 4,43%, e empregado doméstico, com aumento de 0,24%.

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