PGR: Brazão foi o mandante do assassinato de Marielle

No Conversa Afiada

PGR: Brazão arquitetou o assassinato de Marielle
E esquematizou difusão de fake news
publicado 25/10/2019

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou em denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e ex-deputado estadual, “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Fanco e, visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio”.

É a primeira vez que uma autoridade como a PGR se pronuncia decisivamente sobre o mandante dos assassinatos de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, em março do ano passado.

Reportagem do UOL nesta sexta-feira 25/10 mostra que a denúncia foi assinada ainda sob a gestão de Raquel Dodge. Ela acusou Brazão e outras quatro pessoas por participarem de um esquema de obstrução da investigação.

“Fazia parte da estratégia que alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo como mentor intelectual dos crimes de homicídio”, diz a denúncia obtida pelo UOL.

Em seu último dia à frente do cargo, 17 de setembro, Dodge anunciou ter apresentado à Justiça uma denúncia sobre a tentativa de obstrução das investigações.

Entre os denunciados estão: o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) Domingos Inácio Brazão; o agente aposentado da Polícia Federal Gilberto Ribeiro da Costa; o policial militar do Rio Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila Moreira Lima Nogueira; e o delegado da Polícia Federal Hélio Khristian Cunha de Almeida.

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