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Bolsonaro sobe 4 pontos em pesquisa FSB/Veja

O petista Fernando Haddad, por sua vez, já perdeu 4 pontos desde agosto A Veja publicou hoje a sua quarta pesquisa em parceria com o instituto FSB.  Ela foi feita por telefone entre os dias 7 e 10 de fevereiro, e entrevistou 2.000 eleitores. Ela deve ser comparada com a edição de dezembro, cuja íntegra […]

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O petista Fernando Haddad, por sua vez, já perdeu 4 pontos desde agosto

A Veja publicou hoje a sua quarta pesquisa em parceria com o instituto FSB. 

Ela foi feita por telefone entre os dias 7 e 10 de fevereiro, e entrevistou 2.000 eleitores. Ela deve ser comparada com a edição de dezembro, cuja íntegra pode ser baixada aqui. A íntegra da pesquisa divulgada hoje ainda não foi disponibilizada.

Alguns pontos sobre o cenário 1, com Haddad:

  • Bolsonaro cresceu 4 pontos sobre a última pesquisa, feita em dezembro, para 37%.
  • Haddad perdeu 2 pontos e agora tem 13%, empatado tecnicamente com Huck e Ciro.
  • Huck e Ciro tem, ambos, 11%.

 

Destaques sobre o cenário 2 (ainda comparando com dezembro):

  • Bolsonaro e Lula perdem 1 ponto.
  • Huck ganhou 2 pontos.
  • Ciro perdeu 1 ponto.
  • O resto ficou parado. 

Destaques sobre o cenário 3:

  • Sergio Moro oscilou 1 ponto para baixo.
  • Huck oscilou 1 ponto para cima.
  • Haddad perdeu 2 pontos.
  • Ciro ficou parado em 12%.
  • O resto não mudou muito. 

No cenário 4, a situação é a seguinte:

  • Moro ganhou 1 ponto.
  • Lula perdeu 1 ponto.
  • Huck e Ciro se mantiveram no mesmo lugar (10% e 9%).

No cenário 5, aconteceu o seguinte:

  • Bolsonaro ficou parado em 28%.
  • Moro cresceu de 15% para 17%.
  • Haddad oscilou 1 ponto para baixo, para 15%.
  • Huck ficou em 13%.
  • Ciro perdeu 2 pontos, de 13% para 11%.

A Veja não publicou gráfico sobre o segundo turno, mas a reportagem traz os números:

Em um segundo turno, Bolsonaro teria hoje 45% das preferências contra 40% do ex-presidente. (…) Em um segundo turno sem Lula, Bolsonaro venceria com folga Haddad (51% a 33%) e Doria (50% a 25%), mas teria uma disputa mais apertada com Huck (45% a 37%) e ficaria numericamente atrás de Moro (39% para o ministro da Justiça e 37% para o presidente). O ex-juiz da Lava Jato é o ministro mais bem avaliado do governo, com 29% – o segundo colocado, Paulo Guedes (Economia), vem bem atrás, com 6%.

Por esses números, nesses cenários de segundo turno, Bolsonaro ampliou sua vantagem que tinha em dezembro, em relação a Haddad, mas o cenário com Lula é o mesmo. 

Conclusão:   Bolsonaro está se fortalecendo. A esquerda segue numa situação delicada, com Lula constituindo simultaneamente uma força e uma sombra. O derretimento de Haddad para 13%, que disputou o segundo turno em 2018 e que hoje é bastante conhecido pelo eleitor, mostra que esse percentual é o núcleo duro petista. Num eventual segundo turno, Haddad teria 33%, contra 51% de Bolsonaro. Para crescer, a esquerda terá de avançar, necessariamente, sobre o eleitorado do presidente, uma missão bem complicada, ao menos por enquanto, em virtude da polarização estabelecida.

Luciano Huck já constitui uma força expressiva, com um eleitorado sempre girando em torno de 10%.

Ciro Gomes tem um núcleo duro de 8%, que é seu percentual quando Lula está na disputa, crescendo para 11% e 12% em cenários sem Lula. Infelizmente, o FSB não fez um cenário de 2º turno entre Bolsonaro e Ciro. Seria interessante saber se o ex-governador do Ceará, como sinalizavam pesquisas em 2018, ainda teria condições de vencer o capitão no tête à tête. 

Com Lula inelegível e Haddad caindo nas pesquisas, aumentam as chances de um segundo turno sem o PT: no caso, teríamos Bolsonaro ou Moro (ou os dois juntos) contra Luciano Huck ou Ciro Gomes. 

Dória e Amoedo enfrentam muitas dificuldades para decolar, pois seus espaços já se encontram ocupados por outros candidatos.

Com base na conjuntura hoje, os atores políticos que farão diferença em 2022 serão Bolsonaro, Moro, Lula, Haddad, Ciro e Huck. 

O governador Flavio Dino não foi incluído nessa pesquisa, mas também deve ser considerado.

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Comentários

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Carlos Marighella

15/02/2020 - 14h33

Números estranhos, não é o que vemos no dia a dia, mas enfim…

É quase impossível, na conjuntura atual (isso é importante), o campo progressista vencer uma eleição pra presidente, e a explicação é óbvia, onde o PT estiver o PDT não estará e vice versa, portanto, na conjuntura política atual (repito) é muito provável que PT e PDT tenham candidatos próprios com as coligações que conseguirem fazer, enfraquecendo um ao outro, isso num campo político que já é minoria.

O que pode haver em favor do progressismo? A perspectiva de mais 3 anos de um governo desastrado poderia capitalizar forças pro campo progressista, e aí tudo pode acontecer. A máquina da mídia e do whatsapp pode atuar com a força que quiser, se o povo continuar sem comida na mesa, sem emprego e sem poder de compra, pode acontecer como aconteceu em 2002.

Porém, duas coisas que podem atrapalhar esse cenário:

1) Em 2002 só tinha Lula, não havia outro pra disputar a hegemonia com ele, isso facilitou a guinada à esquerda do eleitorado. Quando o povo se encheu dos sociólogos e caçadores de marajás, foi fácil, o povo olhou pro outro lado e só viu Lula, mas hoje já não é mais assim, Lula prefere perder ao ver outro nome do seu campo ser eleito, e a recíproca é verdadeira, se o candidato do Lula estiver no segundo turno, ele não vai ter os 12% dos ciristas, e isso inviabiliza o candidato do PT.

2) Quem garante que se não votar em Bolsonaro o povo vai pra esquerda?? A direita tem outros nomes, e Moro ainda é o político mais bem avaliado da turma.

Luiz Schmitz

14/02/2020 - 11h05

Lula encostou. Já vai passar, com esse festival de incompetência e roubalheira do atual governo. Um pouquinho de verdade na mídia ajudava.

    Wellington

    14/02/2020 - 22h22

    Não vai demorar para encostar de novo em Curitiba. Kkkkkkkkk

Alexandre Neres

14/02/2020 - 00h25

Nada de novo no front. Puro wishful thinking. Só isso pode justificar tanto nonsense. “O derretimento de Haddad, Haddad caindo nas pesquisas.” Ora ora, Haddad simplesmente não está sob os holofotes. Não quer concorrer em Sampa, não quer virar piolho de auditório, é normal isso. Anormal é tratar pesquisa de instituto desqualificado vinculado à Veja como se fosse o Ó do Borogodó nessa altura do campeonato.

“Bolsonaro está se fortalecendo”. Logo depois da época de fim de ano, em que o dinheiro corre solto, 13º pra todo lado, FGTS etc. Tem gente que não aprende nunca ou faz vistas grossas. Calma que depois do carnaval o ano começa. Aí a chapa esquenta.

Entrementes, com matérias tão favoráveis, Wellington e família, mais os outros poucos minions que frequentam o blogue com frequência, piram com notícias tão alvissareiras e rasas. Sentem-se em casa.

    Wellington

    14/02/2020 - 10h00

    Hoje é sexta pode esperniar….Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Professor Pasquale

      14/02/2020 - 10h24

      ESPERNEAR

      verbo

      1.
      intransitivo
      agitar repetida e violentamente as pernas; espernegar, pernear.
      “ergueu o menino, que esperneava”

      2.
      transitivo indireto e intransitivo
      FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
      reclamar, não se sujeitar a algo; tentar reverter (uma situação com a qual não se concorda).
      “os trabalhadores esperneiam em vão contra a venda da empresa”

        Wellington

        14/02/2020 - 10h29

        Peço desculpas, sou gringo. Obrigado pela coreçào.

          Votin Rabah

          15/02/2020 - 13h31

          #GringoMinhaRola

Psilocibes Cubensis

13/02/2020 - 20h34

Haddad cai por que nem será candidato.
Os quase 30% de Lula são o tamanho que qualquer candidato de esquerda terá , seja Haddad ou Dino.
Ciro já era e Huck está se tornando competitivo.
Amoedo nunca terá 5% .
O segundo turno entre LulaxBolsonaro revela a proporção esquerdax direita no Brasil e está no limite do empate técnico.
O cenário com Lula não vai acontecer mas é o que melhor define a situação.
Os outros tem claras distorções , ou vocês acham que é normal 1/6 dos votos do Lula irem para o Bolsonaro?
Dilma e Lula venciam com folga no primeiro turno a essa altura , Bolsonaro está em empate técnico com um condenado.
A distorção dos fatos e o derrotismo de Miguel do Rosário beiram o cômico.
É claramente algo forçado pra gerar pânico no eleitor e vender Ciro como único caminho.
Não está adiantando “niente” , Ciro perde cada vez mais espaço.
Não importa o quanto você tenta distorcer os fatos , um presidente em segundo ano de mandato em empate técnico , nunca será um bom resultado.

    Evandro Garcia

    14/02/2020 - 09h59

    Empate tecnico com quem…? Sò se for com Moro militonto !! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Miramar

    14/02/2020 - 16h15

    “Ciro já era”! O Wellington pode ser o mais burro, mas você é de longe o mais desonesto!
    Ciro não perdeu um único voto da eleição passada para cá, mesmo sofrendo com o pouco destaque na mídia tradicional, a acusação de “comunismo ” dos Bolsonaristas burros, a campanha contra dos vagabundos do DCM e do Brasil 171…sem contar que continua sendo o único político a ter um projeto nacional de desenvolvimento.
    Quanto aos votos, diferente de mim que anulei, a maioria dos eleitores do Ciro votou no poste petista na segundo turno. Isso nunca mais acontecerá. Que bom que vocês estão em condições de dispensar quase 13% dos votos.Nem no Dino (de quem eu gosto)eu voto se ele permitir a presença da ralé petista no palanque (ou no governo).

      Alan C

      14/02/2020 - 22h23

      Isso todos concordam, o camundongo do fórum é o mais burro de todos, se o bozo descobre que tem um animal mais burro que ele, o golden shower surta!

mosquito

13/02/2020 - 20h10

A esquerda não faleceu mas se conseguir matar o adversário pelo menos empata. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alan C

13/02/2020 - 19h21

Cuidado! Mais uma armadilha do Guilherme… :-))))))

Lúcio

13/02/2020 - 18h56

Putz. Nego não quer deixar 2018 terminar mesmo. Mas vamos lá.

A queda do Haddad se deve ao fato de que muita gente que votou nele em 18 não sabe quem ele é nem se importa. Se a pesquisa tivesse colocado “poste do Lula” em vez do nome dele, teria ido para os mesmos 28% que o condenado tem.

E os 33% do segundo turno são o teto do PT hoje. Na tentativa desesperada de fidelizar o voto dos já convertidos, o PT se tornou radioativo para o resto da sociedade. No nível federal, acabou. O PT vai sobreviver de ganhar uma prefeitura aqui e outra ali, e de alguma presença no legislativo.

Os nordestinos do Bolsa-Família não são de esquerda, muito menos petistas ou lulistas. São governistas. À medida que for ficando claro que Bolsonaro veio para ficar, vão aderir ao nome dele para não ficarem mal na fita com o governo federal depois. A chance de ele levar no primeiro turno em 22 é enorme.

Os evangélicos já estão na mão da direita, e o PT já começa a assustar os católicos também ao fotografar o cachaceiro do lado do papa. A esperança é que isso vire votos a favor do PT. Acho mais fácil motivar conversões para o protestantismo.

O cenário para os próximos 10 anos é o que está rolando agora: corte de despesas, privatizações, diminuição do estado. Como o que se chama de “esquerda” no Brasil é dependente de verba estatal, na figura de sindicatos, mídia comprada (ambos já falidos) e funcionários públicos, vai continuar não havendo oposição significativa a essas políticas. Quanto mais diminuir o financiamento desses setores, mais eles vão brigar entre si pelas migalhas que sobraram e menos vão incomodar o governo.

Se o plano “neoliberal” der certo, até o final do segundo governo Bolsonaro a capacidade de investimento vai ter voltado, o povo estará sentindo as melhoras, e Moro (se quiser) se elege para continuar tocando o barco em 26. Ficaria bom para as elites, bom para o povo, que veria os serviços públicos melhorarem de qualidade, e ficaria ruim para sindicalistas, barnabés e jornalistas. Se estes não conseguirem atrapalhar, o saldo vai ser excelente para o Brasil. Mas não tenho a menor dúvida que vão se aliar ao banditismo político para uma última tentativa de manterem a mão imunda no bolso do contribuinte. Se preparem para uma chapa Luciano Huck-Flávio Dino, reunindo no mesmo palanque DEM, PSDB, PT e PC do B.

    Abdel Romenia

    13/02/2020 - 19h17

    Por aì.

    Wellington

    13/02/2020 - 19h34

    “Como o que se chama de “esquerda” no Brasil é dependente de verba estatal, na figura de sindicatos, mídia comprada (ambos já falidos) e funcionários públicos, vai continuar não havendo oposição significativa a essas políticas. Quanto mais diminuir o financiamento desses setores, mais eles vão brigar entre si pelas migalhas que sobraram e menos vão incomodar o governo.”

    Esqueçeu dos desvios bilionarios para financiamento do aparato esquerdista mas o conceito è esse mesmo.

    As tetas secaram e internet acabou com o monopolio da informaçào; daquì pra frente ou aprendem o que é democracia de verdade (e isso vai ser bom para o Brasil) ou nunca mais voltam ao poder.

    Pelo que se viu até agora a esquerda ainda nào aprendeu nada pois nào estào minimamente acostumados com a democracia (quando hà um petrolào ou um mensalào da vida correndo solto nào precisa aprender nada), o nivél da “oposiçào” é tragicomico (nào passa das fofocas) . Estào mais preocupados a rotular um ou outro como de esquerda ou menos…mas tem tempo ainda, sobrando.

    Paulo

    13/02/2020 - 19h51

    Os servidores públicos, na sua maioria esmagadora, votaram em Bolsonabo. Isso só demonstra como o Capetão é ingrato. Como militar, não tem honra nem caráter. Como presidente, é um desastre aqui e lá fora. Deve agradecer a Lula e ao PT – e à facada – sua eleição…

      Andressa

      14/02/2020 - 09h38

      Deveria ser grato porque alguem votou nele…? De novo com essa troca de favores em troca do poder a moda antiga…? Vc fica mais imbécil cada dia que passa.

    Alan C

    14/02/2020 - 09h23

    Boa análise.

    O povo ta se lixando pra ideologia política, ele quer comida na mesa, se este governo conseguir isso, terá seu voto, senão, o povo escolherá outro.

    Um ano se foi e nada aconteceu, vamos ver os próximos 3.

      Abdel Romenia

      14/02/2020 - 09h27

      Nào é sò comido na mesa, comida na mesa todo mundo tem.

    Evandro Garcia

    14/02/2020 - 09h35

    Apòs os desastres dos ultimos 20 anos a economia dificilmente passarà do 3-4% no maximo nas proximas decadas. Isso sem fazer porcarias como fizeram no passado esclusivamente para se reeleger e estourar as contas publicas.

Paulo

13/02/2020 - 18h21

O povo deve estar com síndrome de Estocolmo…

    Andressa

    13/02/2020 - 18h41

    A culpa é do elitor que nào sabe votar né ?

Andressa

13/02/2020 - 17h49

Era bom quando não havia a tal de “polarização” né ? Quando a “nelorização” era a regra.
Inventaram essa palavra sem significado pois descobriram agora o que é a democracia.
Mesmo a esquerdalha não gostando da alternância no poder de jeito nenhum os brasileiros demonstraram ter conseguido um bom nível de independência política e isso vai só fazer bem a democracia brasileira, o tempo fará o resto do trabalho.

Pena as décadas passadas jogadas literalmente no lixo e infelizmente a conta terá que ser paga pelos próximos 50 anos pelo menos.

Abdel Romenia

13/02/2020 - 17h33

Mais uma pesquisa escalafobética. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Wellington

13/02/2020 - 16h48

Tá igualzinha a outra. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk


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