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Lupi ao ministro Ramos: “não nos ameace; nossa luta é sem armas, mas o senhor não tem ideia até onde podemos ir”

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, rebateu o ministro Luiz Ramos (que não deveria usar o título de general, pois o código de ética militar determina que oficiais que exercem cargos políticos não devem ostentar títulos militares), chefe da Secretaria de Governo, que conseguiu a proeza de usar uma expressão ameaçadora (dizendo que a […]

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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, rebateu o ministro Luiz Ramos (que não deveria usar o título de general, pois o código de ética militar determina que oficiais que exercem cargos políticos não devem ostentar títulos militares), chefe da Secretaria de Governo, que conseguiu a proeza de usar uma expressão ameaçadora (dizendo que a oposição não deve “esticar a corda”) na mesma resposta em que rechaça a ideia de intervenção militar.

Trecho da entrevista de Ramos à Veja:

(…) Qual a possibilidade de um golpe militar no Brasil? Fui instrutor da academia por vários anos e vi várias turmas se formar lá, que me conhecem e eu os conheço até hoje. Esses ex-cadetes atualmente estão comandando unidades no Exército. Ou seja, eles têm tropas nas mãos. Para eles, é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe. Agora o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda.

O senhor se refere a exatamente o quê? O Hitler exterminou 6 milhões de judeus. Fora as outras desgraças. Comparar o presidente a Hitler é passar do ponto, e muito. Não contribui com nada para serenar os ânimos. Também não é plausível achar que um julgamento casuístico pode tirar um presidente que foi eleito com 57 milhões de votos.

O que seria um julgamento casuístico? Um julgamento do Tribunal Superior Eleitoral que não seja justo. Dizem que havia muitas provas na chapa de Dilma e Temer. Mesmo assim, os ministros consideraram que a chapa era legítima. Não estou questionando a decisão do TSE. Mas, querendo ou não, ela tem viés político.

E se essa impugnação vier a acontecer? Sinceramente, não vou considerar essa hipótese. Acho que não vai acontecer, porque não é pertinente para o momento que estamos vivendo. O Rodrigo Maia (presidente da Câmara) já disse que não tem nenhuma ideia de pôr para votar os pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Se o Congresso, que historicamente já fez dois impeachments, da Dilma e do Collor, não cogita essa possibilidade, é o TSE que vai julgar a chapa irregular? Não é uma hipótese plausível. (…)

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Comentários

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chichano goncalvez

12/06/2020 - 16h29

Povo cordeiro é isso que dá, os milicos verdadeiros gigolos do povo se acham no direito de intervir, quando quiserem, mesmo que seja a favor de um ladrão de gasolina.


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