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Em maio, pandemia deixou 9,7 milhões sem remuneração

Segundo a PNAD COVID 19, do IBGE, entre os 84 milhões de trabalhadores do país, cerca de 19 milhões estavam afastados do trabalho em maio e, destes, 9,7 milhões estavam sem sua remuneração. O equivalente a 11,5% da população ocupada em maio de 2020. Nesse mês, cerca de 16,8% dos trabalhadores do Nordeste e 15,0% […]

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Fonte: IBGE.

Segundo a PNAD COVID 19, do IBGE, entre os 84 milhões de trabalhadores do país, cerca de 19 milhões estavam afastados do trabalho em maio e, destes, 9,7 milhões estavam sem sua remuneração.

O equivalente a 11,5% da população ocupada em maio de 2020. Nesse mês, cerca de 16,8% dos trabalhadores do Nordeste e 15,0% do Norte estavam sem remuneração.

Fonte: PNAD COVID19 / IBGE

O rendimento efetivo dos trabalhadores (R$ 1.899) ficou 18,1% abaixo do rendimento habitual (R$ 2.320).

Entre os 19 milhões de trabalhadores do país que estavam afastados do trabalho na semana de referência, aproximadamente 9,7 milhões estavam sem remuneração do trabalho.

Este total representava 51,3% das pessoas afastadas do trabalho que tinham e correspondia a 11,5% do total de ocupados.

Para referência: total de afastados, com ou sem remuneração: 19 milhões
Fonte: PNAD COVID19 / IBGE

Ou seja, mais de metade dos afastados de seus empregos pela pandemia ficou sem renda laboral.

Nordeste e Norte mostraram os maiores percentuais de pessoas afastadas do trabalho e sem remuneração: 55,3% e 53,2% das pessoas afastadas e 16,8% e 15,0% da população ocupada na região, respectivamente.

Entre as categorias de ocupação investigadas pela PNAD COVID19, os maiores percentuais de pessoas afastadas devido à pandemia estavam entre os trabalhadores domésticos sem carteira (33,6%), os empregados do setor público sem carteira (29,8%) e os empregados do setor privado sem carteira (22,9%).

Fonte: PNAD COVID19 / IBGE

Ao somarmos a população fora da força que gostaria de trabalhar, mas que não procurou trabalho, com a população desocupada, temos 36,4 milhões de pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de alguma ocupação, ou que, pelo menos, estariam se tivessem procurado trabalho.

Quando o motivo de não ter procurado estava relacionado à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, o total de pessoas foi de 28,6 milhões de pessoas.

A pesquisa também estima que 38,7% dos domícilios brasileiros receberam algum tipo de auxílio relacionado à pandemia.

As Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 55,0% e 54,8%, respectivamente.

No sul, os percentuais foram de 26%, enquanto no sudeste e no centro-oeste foram de 31,3% e 36,7, respectivamente.

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