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Paraná Pesquisas: o potencial eleitoral dos principais candidatos à prefeitura de SP

A pesquisa do Paraná Pesquisas, feita entre os dias 15 e 19 de agosto, com 1.100 moradores da cidade de São Paulo, traz uma tabela com o potencial eleitoral dos principais candidatos à prefeitura da capital paulista. Em primeiro lugar vem o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), que teria um potencial eleitoral positivo (soma das […]

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A pesquisa do Paraná Pesquisas, feita entre os dias 15 e 19 de agosto, com 1.100 moradores da cidade de São Paulo, traz uma tabela com o potencial eleitoral dos principais candidatos à prefeitura da capital paulista.

Em primeiro lugar vem o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), que teria um potencial eleitoral positivo (soma das respostas “votaria com certeza” e “poderia votar”) de 50,8%, contra uma rejeição (“não votaria de jeito nenhum) de 47,6%.  Com isso, Covas tem um “superávit” de 3,2 pontos.

Em seguida vem Marcio França (PSB), com um potencial eleitoral positivo de 41,7%, contra uma rejeição de 50,8%, configurando um “déficit” de 9 pontos.

Boulos e Tatto apresentam uma rejeição muito acima de seu potencial eleitoral, ficando com “déficits” eleitorais de 30 e 36 pontos, respectivamente.

Na espontânea, 83% dos entrevistados responderam que ainda ou não sabem (68,7%) em quem vão votar ou que não votarão em ninguém (14,6%).

Covas pontua 5,3% na pesquisa, seguido de Haddad, com 1,9%, Russomano, com 1,8%, Boulos, com 1,6%, Martha (1,4%) e França (1,3%). Os outros tem menos de 1%.

No cenário 1, com Marta Suplicy e Paulo Skaf no páreo, temos Russomano com 20%, Covas 20%, Marta 9,8%, Skaf 8%, França 7,6% e Boulos 6%. O candidato do PT, Jilmar Tatto, aparece com 2,3%.

No cenário 2, sem Marta e sem Skaf, os votos desses dois parecem se distribuir entre Russomano, Covas e França, cujas pontuações sobem para 25%, 24% e 9,5%. Boulos fica com 6,7% e Tatto, com 2,9%.

A administração de Covas está sendo relativamente bem avaliada pela população, com 52% de aprovação, contra 44% de desaprovação. Entre o público feminino, a aprovação de Covas é de 55% e entre homens, de 49%. Covas é mais aprovado entre eleitores menos instruídos, com até o ensino fundamental, entre os quais ele tem quase 60% de aprovação positiva, contra 38% de rejeição. Já entre eleitores com ensino médio, Covas tem 50% de positivo e 46% de negativo.

O governador João Doria tem rejeição de 55% em São Paulo, que cresce para 58% e 57% para eleitores com ensino médio e superior, respetivamente.

Já o presidente Jair Bolsonaro é rejeitado por 54% dos paulistanos. Esse percentual é bastante variado conforme o gênero do entrevistado. Entre mulheres, a rejeição de Bolsonaro vai a 60%, contra 37% de aprovação, ao passo que, entre homens, a rejeição do presidente fica em 47%, contra 50% de aprovação. Bolsonaro tem rejeição maior entre eleitores mais instruídos. Entre aqueles com ensino superior, sua rejeição é de 59%.

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Tadeu

23/08/2020 - 01h25

Já tinha cantado a bola que as pesquisas anteriores, sem um candidato bolsonarista viável, estavam incompletas. O cenário real é que só um desastre tira Covas (tucanismo) e Russomano (malufismo-bolsonarismo) do segundo turno – o que representaria o fim da esquerda intelectual-sindicalista em SP, aliás. Se o França conseguir um terceiro lugar com os seus 9%, 10%, vira o fiel da balança para o 2o. turno e obriga o PSB a tomar uma decisão: entrar no bonde dessa nova (centro-)esquerda paulistana a reboque do PSDB, ou disputar com ele o comando do bonde. No primeiro caso, apoia o Covas e a soma dos respectivos votos pode reelegê-lo. No segundo, se mantém neutro, e aí a disputa com Russomano se equilibra e tudo pode acontecer. Os votos da esquerda intelectual-sindicalista tendem a virar nulos no 2o. turno.

E quanto a essa esquerda, ela precisa somar os votos de Boulos e Tatto para chegar a um medíocre 10%. Não admira não ter havido uma composição nesse campo: mesmo um candidato único ainda teria um desempenho patético, seria apenas o rei da carniça do sindicalismo em SP. O melhor que uma candidatura Haddad poderia fazer seria disputar o terceiro lugar com o França, daí por que o professor se recusou a sair candidato. Não quis pagar mais esse mico. A única dúvida que fica é se esses partidos ainda têm densidade política e eleitoral para pelo menos eleger uma bancada significativa de vereadores, o que parece muito difícil.

NeoTupi

22/08/2020 - 11h52

Tem um erro na matéria. Pela tabela da pesquisa, em primeiro lugar vem Russomano, pois tem “superavit” de 9,4 pontos (13,2+40-43,8), bem maior do que os 3,2 de Covas.

Outro fator desconsiderado na análise foram as respostas “não o conhece suficientemente para opinar”. Tatto e Boulos são menos conhecidos do que os outros.

Leitura da rejeição: acima de 40% dos pesquisados rejeitam “todos” (43% é o menor indíce de rejeição, de Russomano). Parece ser parte do mesmo eleitorado da anti-política que votou no Bozo. Ruim para políticos mais tradicionais, com carreira e que já ocuparam cargos. Parte desses eleitores devem anular o voto/não votar, mas outra parte tende a votar em um azarão ou naquele que encarnar melhor o “contra tudo isso que está aí”. Pode beneficiar até Boulos, se na campanha ele ficar com a imagem de o mais “do contra”.

Clarice

22/08/2020 - 00h08

Sejamos realistas: Boulos não irá pro segundo turno. É quase certo um segundo turno entre Covas e França. Por mais críticas que se tenha ao França, ele é pragmático, moderado, não é nenhum conservador aloprado e fez uma excelente gestão em São Vicente. Com ctz está muito mais apto a governar São Paulo do que o grupo do Doria. Mas pro PT é melhor o PSDB no poder do que Ciro Gomes sair como o grande vencedor da eleição municipal (sabemos que o vencedor, a nível nacional, da eleição municipal sempre é quem elege o prefeito de São Paulo).

Marco Vitis

21/08/2020 - 18h59

Se Márcio França passar ao segundo turno, será que o PSol e o PT darão seu apoio engajado ?
Penso que o apoio do PSol é até possível. Mas o do PT acho pouco provável.
A razão disso é que o vice do Márcio é do PDT e o PT… bem todos sabem qual é a prioridade do PT. Ou não ?

    Neotupi

    22/08/2020 - 11h59

    Se França continuar cortejando o Bozo e tiver apoio do bolsonarismo no 2o. turno (provável se for contra Covas, para enfraquecer Dória), certamente não terá apoio nem do PT, nem do PSol e creio que nem do PCdoB. O eleitor de esquerda preferirá anular, e alguns até votar no Covas como forma de votar contra o Bozo.

    Batista

    22/08/2020 - 13h19

    Atendo-se a fatos e não a desejos, teremos as vagas para o segundo turno disputadas por três candidatos.

    À direita, os candidatos de Doria, Bruno Covas, e o candidato de Bolsanoro, provavelmente o universal Celso Russomano ou um patenteado/pastor qualquer disponível, e à esquerda, entre Guilherme Boulos do PSOL ou Jilmar Tatto do PT, a depender de quem esteja à frente em 09/11, para somar os votos ao inicio da semana de votação do primeiro turno.

    Aí pergunta-se para valer: Será que o PSB e o PDT darão seu apoio engajado a Boulos/Tatto, se derrotarem ao menos um dos candidatos à direita e estarem no segundo turno ou se mandarão para ‘Parisquera-Açu’?

Paulo

21/08/2020 - 18h40

Confesso que gostaria de ver o França eleito, pra conferir toda aquela aclamação nas urnas em São Vicente, na disputa da reeleição…

Genalvo

21/08/2020 - 16h14

Depois do BolsoFrança, fiquei decepcionado.


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