Prevent Senior entra na mira do Ministério Público

Créditos: Divulgação

A Procuradoria-Geral de Justiça do estado de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar a série de denúncias de irregularidades da operadora de saúde Prevent Senior.

Os promotores Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho serão os responsáveis pelo acompanhamento do inquérito policial que tramita no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa para investigar a aplicação de medicamentos ineficazes contra a Covid-19 em pacientes que morreram. Confirmado essas práticas, a Prevent Senior poderá ser enquadrada no crime de homícidio.

Outro ponto relevante é que a força-tarefa liderada pelo MP ajude na investigação baseada num dossiê contra a empresa e que foi entregue a CPI da Pandemia no Senado.

Na última quarta, 22, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou que iria entregar esses documentos ao Ministério Público e será a partir da análise do dossiê que o órgão poderá abrir investigação na esfera criminal.

Também na quarta, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, admitiu em depoimento a CPI que a operadora alterava o código de diagnóstico de pacientes com a Covid-19 para que na prática, a doença não fosse mencionada após duas ou três semanas de internação.

“Todos os pacientes com suspeita ou confirmados de Covid, na necessidade de isolamento, quando entravam no hospital, precisavam receber o B34.2, que é o CID de Covid. E, após 14 dias, ou 21 dias, para quem estava em UTI, se esses pacientes já tinham passado dessa data, o CID poderia já ser modificado, porque eles não representavam mais risco para a população do hospital”.

Cláudia Beatriz:
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