Caminhoneiros dizem que congelamento do ICMS não vai impedir greve

Crédito: Reinaldo Jorge

Depois que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) propôs congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos estados na tentativa de baixar o preço dos combustíveis os dirigentes dos caminhoneiros afirmam que isso “não vai resolver o problema” da disparada no preço dos combustíveis.

O Confaz aprovou o congelamento do tributo cobrado no valor dos combustíveis pelo prazo de 90 dias, anunciou o Ministério da Economia 72 horas antes da greve dos caminhoneiros.

Mas os representantes da categoria são unânimes ao dizer que o grande problema é a Política de Preços Internacionais adotado pela Petrobras que faz o valor dos combustíveis se tornar sensível ao dólar e a volatilidade do mercado. Vale lembrar que o combustível usado pelos caminhoneiros é majoritariamente consumido no Brasil.

“É uma medida paliativa [congelar o ICMS], não vai resolver o problema. Os estados também foram beneficiados – e muito – com esses aumentos dos combustíveis. Está na hora de rever a tributação. Mas se a Petrobras não mudar, não irá surtir efeito”, disse o caminhoneiro Edvan Ferreira.

“Congela-se o ICMS, e o PPI (Preço de Paridade de Importação) continua. Significa perda de arrecadação para os estados e lucros para os acionistas”, conclui o profissional.

Com informações do Brasil 247

Cláudia Beatriz:
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